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Acaba-se o período de férias para a grande maioria dos portugueses e aos poucos as coisas vão voltando ao normal cá pelo burgo. Depois da “exaltação” provocada por um Verão em que se revêem amigos e familiares começamos a dar-nos conta que a “ressaca” não vai perdoar. Por mim posso dizer que veio de repente com a morte de mais um munícipe no cruzamento da entrada mais movimentada de Messines. Não sei quantas pessoas já ali morreram mas sei que foram demais. Sei também que por ali passam diariamente pessoas que me são queridas e que não ficarei tranquilo enquanto aquela situação assim permanecer.

Já lá vão mais de 10 anos desde o primeiro texto que escrevi sobre aquele cruzamento e, já nessa altura, os acidentes eram constantes e as vítimas mortais uma realidade perturbadora. Em 10 anos nada mais foi feito, apesar dos muitos alertas e pedidos dos munícipes e de todos os presidentes de Junta, independentemente da cor política, que conheci na freguesia de Messines. Na verdade em 10 anos muito pouco foi feito em Messines e o essencial, a prioridade das prioridades, a obra que podia fazer de facto a diferença… continua por fazer.

Já se sabe que as populações rurais estão cada vez mais envelhecidas e que o trânsito é cada vez mais intenso junto às localidades com alguma dimensão. Se juntarmos estes dois factores depressa nos damos conta de que os perigos daquela “encruzilhada” aumentam exponencialmente. Se para muitos condutores experientes ultrapassar aquele obstáculo é sinónimo de perigo, imagine-se as dificuldades que tem um condutor cujas capacidades já se encontram diminuídas pela idade ou pela falta de prática?! E imagine-se o perigo que correm crianças e idosos que diariamente são obrigados a atravessar, a pé, a dita estrada sem a mínima protecção, sem passadeiras ou passagens desniveladas?! É terceiro-mundista, definitivamente!

Na minha óptica a grande responsável pela situação, e até pelas recentes vitimas, é a Câmara Municipal de Silves. Já foi avisada por quase toda a gente e continua inerte à espera da próxima morte, do próximo ferido, da próxima família destruída. Pode a Câmara alegar que a estrada é responsabilidade do IEP – Instituto de Estradas de Portugal – mas todos sabemos que outro presidente de Câmara já podia ter resolvido a situação, bastando para tal a “dose” mínima de vontade política, sentido de dever e interesse pelos verdadeiros problemas dos cidadãos. Se não pode fazer uma rotunda porque vai contra o IEP, pode no mínimo colocar uns semáforos sem ter que pedir autorização a ninguém. Aqui ao lado, em Albufeira, o presidente Desidério Silva acabou com um dos principais pontos negros nas estradas do Algarve, o cruzamento de Vale Paraíso, construindo 2 rotundas sem esperar pelos intermináveis estudos do IEP. Com isso salvou vidas e defendeu os munícipes de uma forma que considero louvável.

Talvez esta presidente goste de “irritar” os messinenses. Só assim se explica que construa uma rotunda – junto ao Parque de Feiras da vila – completamente inútil e, 100 metros acima, onde fazia mesmo falta, a única “obra” apresentada nestes 10 anos sejam aqueles irritantes cartazes a dizer “Obrigado”. Tem sido assim após as eleições ganhas à custa do populismo, da demagogia e dos apurados dotes teatrais que tão depressa a colocam no papel de “rainha medieval” como no de “carpideira” em mais um incêndio florestal ou cheia. Só é pena que muitos silvenses continuem a embarcar nas festas, festarolas, bailaricos, excursões e sessões de “beijoquice” que a presidente proporciona usando o dinheiro que podia salvar vidas, poupar ferimentos e reduzir prejuízos materiais.

Qualquer messinense sério trocaria de bom grado o museu “laranja”, a rotunda “inútil” e o jardim municipal “interminável” pela solução deste problema. Já estamos habituados a ter menos que as outras vilas, noutros concelhos. Não estamos é habituados a ver partir para sempre familiares e amigos porque, há falta de tudo o resto, são eles a razão de vivermos por cá. Defendo que a Câmara de Silves, na figura da sua presidente, seja responsabilizada por tudo o que de agora em diante possa acontecer naquele cruzamento. Se resolver a situação é justo que seja reconhecida por isso. Se não resolver devia responder em tribunal pelo que de mal possa acontecer.

In. Terra Ruiva - Setembro de 2007

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Os sinais de mudança estão em todo o lado. Agora são os armacenenses que começam finalmente a manifestar o seu desagrado após anos e anos em que foram “chulados” pela Câmara de Silves. O que já acontecera com Messines acontece agora com Armação de Pêra e aos poucos as duas maiores freguesias, depois de Silves, ganham uma nova consciência.

 

Apraz-me saber que, independentemente da cor politica, os armacenenses estão empenhados em agir pelo bem comum. O que leio, o que ouço e o que vejo começam a fazer-me acreditar que a estratégia de Carneiro Jacinto está correcta e que é possível, sem partidos políticos pelo meio, conquistar esta Câmara Municipal. Vamos ver no que isto dá… este Inverno promete.

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Tal como sempre defendi não é com Museus caros e fora de contexto que se promove a cultura, quando muito promovem-se individualidades e ajudam-se "amigos".

Cá está a Junta de Freguesia de Messines para o provar com mais uma organização - com o cunho pessoal do José Vítor , presidente da Junta - que visa "remexer" na história da nossa terra lembrando uma das suas figuras incontornáveis.

Transformar a Junta de Freguesia num espaço de cultura parece-me uma óptima ideia numa época em que as pessoas tendem a necessitar cada vez menos de se deslocar às autarquias.

 

Cá fica o cartaz do evento e o convite a todos os leitores deste blog. 

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VAMOS À LUTA

03.09.07

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