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Há dias em que, já diz o outro, de manhã, nem de tarde, se pode sair de casa à noite. Já aqui tinha lido, no meu próprio blog, no Cbox, uma frase de um tal “PSD” que dizia: “VIVA ISABEL SOARES! ABAIXO TODOS OS QUE SE QUEREM METER NA POLITICA ARMADOS EM ESPERTOS.”… Pareceu-me provocatória e a provocações eu não reajo. O pior é quando, em vez de provocações, nos brindam com tiques “neo-fascistas”. Isso, meus senhores, deixa-me possesso.

 
Uma “cidadã silvense”, zelosa em demasia da Dra. Isabel Soares, disse, a propósito do Abaixo-assinado que está em curso neste blog e na vila, para um comerciante que tentava pedir a sua assinatura: “Mas porque é que as pessoas não se limitam a votar de 4 em 4 anos e têm que se meter na política!”. Esta é uma bela “fotografia” do apoiante “tipo” de Isabel Soares: uma pessoa que acha abusivo que alguém tente manifestar a sua opinião e participar na construção do município onde vive. Consegui conter-me, em parte porque a senhora em causa era com certeza sexagenária, e acabei por sair do estabelecimento sem registar o Totoloto.
 
Achei que devia partilhar este “apanhado”…

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Divulgo aqui os resultados do Inquérito que decorreu durante um mês neste Blog.

 
Foram obtidas 107 respostas ao inquérito mas apenas 72 foram consideradas. As restantes 35 eram provenientes de IP’s repetidos (isto quer dizer que se duas pessoas responderam do mesmo computador apenas uma – a primeira – foi contabilizada).

Aqui vão as perguntas e respostas:

É natural da freguesia de Messines:
• 54% são naturais da freguesia de Messines
• 46% não são naturais da freguesia de Messines

Considera que os 3 mandatos de Isabel Soares foram:
• 75% Consideram que foram maus para Messines
• 21% Consideram que foram razoáveis para Messines
• 4% Consideram que foram bons para Messines

Na classificação do desempenho de Isabel Soares por sectores tivemos os seguintes resultados:
• URBANISMO
o 46% acha que foi Muito Mau
o 38% acha que foi Mau
o 12% acha que foi Razoável
o 4% acha que foi bom
o 0% acha que foi muito bom
• APOIO SOCIAL
o 29% acha que foi Muito Mau
o 21% acha que foi Mau
o 38% acha que foi Razoável
o 8% acha que foi Bom
o 4% acha que foi Muito Bom
• CULTURA
o 29% acha que foi Muito Mau
o 29% acha que foi Mau
o 34% acha que foi Razoável
o 4% acha que foi Bom
o 4% acha que foi Muito Bom
• DESPORTO
o 33% acha que foi Muito Mau
o 25% acha que foi Mau
o 29% acha que foi Razoável
o 13% acha que foi Bom
o 0% acha que foi Muito Bom
• ECONOMIA
o 50% acha que foi Muito Mau
o 38% acha que foi Mau
o 8% acha que foi Razoável
o 4% acha que foi Bom
o 0% acha que foi Muito Bom
• DESENVOLVIMENTO
o 50% acha que foi Muito Mau
o 33% acha que foi Mau
o 13% acha que foi Razoável
o 0% acha que foi Bom
o 4% acha que foi Muito Bom
• INFRA-ESTRUTURAS
o 38% acha que foi Muito Mau
o 33% acha que foi Mau
o 21% acha que foi Razoável
o 4% acha que foi Bom
o 4% acha que foi Muito Bom

Qual a prioridade para Messines:
• 46% acham que é a Pavimentação da Estrada Messines – Algoz
• 17% acham que é o Terminal Rodoviário
• 13% acham que são os acessos à Estação Ferroviária
• 13% acham que é uma intervenção no Planeamento Urbanístico
• 4% acham que são Equipamentos Desportivos
• 8% acham que são Outros (Recuperação do Centro Histórico, Estabelecimento Prisional, Parque de Feiras e Mercados)

São dados que, obviamente, valem pouco… apenas indicam e revelam algumas tendências. Obrigado pela participação.

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Recebi um pedido para publicar no meu blog esta carta de Margarida Vargas, filha de Francisco Vargas Mogo. Apesar de este Blog não ter um carácter de divulgação de outra coisa que não sejam os meus devaneios, abro uma excepção e, assumindo o papel de impulsionador do Jardim Francisco Vargas Mogo, com todo o prazer o faço:


“Após seis anos em que me remeti para o silêncio, penso que chegou o momento de também eu ter algo dizer acerca do meu Pai.
Morreu, a meu ver cedo demais, cheio de projectos para Messines, sendo um deles ,o tão falado jardim cujo nome se discute.
Aos que lhe honraram a memória, cedendo um terreno que lhes pertencia para ser usado pela comunidade, eu agradeço em meu nome e em nome do meu Pai, porque sei o quanto essa obra era importante para ele, até na sua fase final, quando lutando contra a morte, ainda achava que ia fazer algo pela terra que tanto amava.
Sim, estou a falar como filha e coma messinense, lúcida, nascida na rua João de Deus nº8.
Estou a falar de um homem, que como homem que era tinha defeitos, mas que acima de tudo, tinha uma enorme Alma e um grande orgulho em ser filho deste povo e desta gente, que o fazia dar o melhor de si perante qualquer adversidade que fosse para erguer o nome de Messines.
Era esta força Interior que o movia e que o distinguia de muita gente que por aí anda!
Sabia dar de si e dar o que era seu. Quando era importante para Messines, sabia pedir!
Agora não vejo nada! Nem a grandeza de dar, nem a humildade de pedir!
Muitas vezes vejo homens, que devido á pequena dimensão humana que possuem, que de si e seu nunca deram nada tentarem denegrir a memória e a postura de quem já não se encontra presente para se defender.
Como o mesmo diria se cá estivesse, não se dava a esse trabalho com essa gente!
Vejo-os terem muita vaidade e muita pobreza de Alma!
Vejo-os muito ricos, mas quando morrerem, ninguém discutirá se lhes vai pôr o nome num jardim, porque não deixarão um metro de solo á comunidade, para que seja feito algum!
À Srª Presidente, tenho um pedido a fazer:
Tenha a dignidade de honrar um messinense, que merecia, que tinha orgulho em ser seu amigo , que era meu Pai e se chamava:
FRANCISCO VARGAS MOGO”
                                                                                                        
Margarida Vargas

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"Messines está plantada num vale lindíssimo e nas mãos de gente competente podia ser uma das mais belas terras do Algarve. Não temos líderes capazes nem munícipes exigentes o suficiente."

Inquérito do Penedo, IP: 7.***.***.89

 

Pego nesta frase, que foi deixada no inquérito, para fazer mais um post sublinhando que a falta de exigência é a grande pecha deste concelho. Essa falta de exigência leva a que muita gente medíocre continue envolvida, ou demasiado próxima dos centros de decisão, contribuindo assim para decisões medíocres, obras medíocres, vilas e aldeias medíocres.
 
Deixo-vos aqui alguns exemplos:
 
 
Este é o novo “terminal rodoviário” de São Bartolomeu de Messines, onde todos os dias pela manhã dezenas de pessoas esperam pelo autocarro que as levará aos seus empregos em Albufeira (empregos é coisa que em Messines não há, se calhar por causa do Sócrates), onde todos os dias pela tarde dezenas de miúdos esperam pelos autocarros que os levarão a casa e onde todos os dias dezenas de outras pessoas passam no decurso das suas vidas e necessidades. Como podem reparar o “terminal rodoviário” de uma vila com mais de 3.000 habitantes é “igual” à paragem rodoviária de qualquer “lugarejo” onde, de quinze em quinze dias, um "gato-pingado" espera pelo autocarro. Caberão ali, num dia de chuva, umas 5 a 6 pessoas. Isto é respeito pelos munícipes?!
 
 
Nesta outra foto podemos ver os “acabamentos” do Jardim Municipal. A própria divisão entre o espaço de diversão dos mais novos e o restante “jardim” (entre aspas, claro está) está repleta de quinas pontiagudas e arestas cortantes à espera que algum miúdo vá parar ao hospital por, simplesmente, ser miúdo e fazer o que os miúdos fazem… saltar, pular, correr e cair. Isto é respeito pelos munícipes?!
 

Este toldo “nojento” e “roto” foi anunciado, na altura da sua colocação, como um investimento nos mais velhos, mas mesmo que o toldo ainda estivesse novo e fosse muito bonito o local é vergonhoso. Trata-se do cruzamento mais movimentado da vila, uma zona sem passeio e sem qualquer acesso digno… Este espaço é a recomendação da Câmara Municipal para o “ajuntamento” dos mais velhos. Já ali aconteceram vários acidentes rodoviários, felizmente ainda nenhum causou danos de maior.

 

Nesta última foto (de hoje, porque muitas mais existem que demonstram a incompetência deste executivo) podemos constatar aquele que é, quanto a mim, o mais grave problema da vila de Messines: a escola e o estádio municipal constituem um “tampão” que não deixa a “Messines do comércio” comunicar com a “Messines dos serviços”. Um idoso que queira deslocar-se da Praça à Junta de Freguesia vê os cerca de 200 mts que separam os dois espaços transformados numa escolha muito difícil. Ou opta por fazer o percurso mais curto e vê-se obrigado a atravessar uma azinhaga cheia de armadilhas onde muita gente evita passar, ou é obrigado a circundar a vila fazendo quase 1 km numa estrada de sentido único com passeios estreitos e irregulares. Tudo isto porque (e dai vem grande parte da minha “azia” a Isabel Soares) se decidiu construir, para fins meramente eleitorais e contra a vontade daqueles que se preocupam com a vila. O resultado foi, como já aqui disse, Messines ter 2 pavilhões desportivos a menos de 50 metros um do outro e ter que mandar as suas equipas de Andebol e Futsal jogar a Armação de Pêra ou Albufeira porque nenhum dos pavilhões tem as dimensões oficiais. Isto é respeito pelos munícipes? Não creio...

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A flor da esteva

16.03.09

Depois de um início de ano “farrusco” em todos os sentidos eis que temos a primavera à porta e tudo parece diferente. As pessoas andam mais alegres, a paisagem é mais bonita, os próprios ares que respiramos são mais perfumados e frescos, num cruzamento delicioso entre a flor de laranjeira do barrocal e a flor da esteva que vem da serra. Tenho que reconhecer: a nossa freguesia fica maravilhosa nesta época. Evidentemente nunca tão bela como Silves onde, quiçá por força do “microclima”, a primavera tem sido mais intensa. Ou é isso ou a razão para a “capital” do nosso concelho estar tão florida tem a ver com o facto de, nos últimos 10 anos, se investir em Messines 1 euro por cada 100 gastos em Silves.

 
E flores é o que menos há no novo, e ainda não oficialmente aberto, Jardim Municipal de Messines. Está quase pronto e a inauguração haverá de acontecer semanas antes das autárquicas que se avizinham, como convém. O Jardim deu para duas campanhas eleitorais: em 2005 o “outdoor” e os tapumes que lá foram colocados levaram alguns eleitores desatentos a dar o “voto ao bandido”. Volvidos 4 anos o jardim está pronto e, na certa, mais alguns incautos haverão de entender que foi um trabalho “dos diabos” e deixar a “cruzinha” no partido do poder.
 
Na minha modesta opinião o projectista daquele jardim “odeia” Messines e os messinenses. Acho que uma das primeiras medidas que um executivo camarário sério terá que tomar no futuro será “reconstruir” o espaço eliminando as quinas e arestas “afiadas” que proliferam na área. O excesso de “pedra” é a principal característica do jardim e nada tem a ver com o “esboço” que Francisco Vargas Mogo entregou à Câmara juntamente com os quase 5.000 metros de terreno onde a infra-estrutura foi construída (os restantes 1.500 foram cedidos por Hélder Tomé Vieira). Ainda assim, é preciso dizer, o espaço está bem melhor do que estava e agora só falta dar um pouco de decência aos extremos norte e sul, onde eu sugeria que se construísse um terminal rodoviário para substituir aquelas duas “vergonhosas” cabines de chapa.
 
Enquanto esperamos pela inauguração surgem boatos de que o Jardim irá ser baptizado de “Jardim 8 de Março”, em homenagem a João de Deus (essa é a sua data de nascimento) ou às “mulheres portuguesas” (esse é também o dia da mulher). Sem desprimor para o destinatário da homenagem, seja ele qual for, parece-me que o mínimo a pedir seria que fossem ouvidos os messinenses, tentando perceber que nomes sugeriam para o Jardim. Está em marcha na vila um abaixo-assinado que visa persuadir os responsáveis pelo concelho a adoptar para o espaço o nome “Jardim Francisco Vargas Mogo”. Eu próprio sou um dos apoiantes dessa iniciativa, à qual dei destaque no meu blog (http://penedogrande.blogs.sapo.pt) pela primeira vez em 2006 e que agora é retomada reunindo muitos mais apoiantes.
 
Francisco Vargas Mogos dispensa apresentações. Foi o último messinense de fibra que conheci e para descrever melhor quem foi direi apenas que amigos e “inimigos” reconhecem de forma unânime a importância que teve na sociedade messinense. Só um grande homem é lembrado com igual saudade por todos. As razões para o “Jardim Francisco Vargas Mogo” são mais que muitas. A começar pelo facto de esse homem ter sido um dos visionários do referido jardim. Depois, como já aqui disse, porque parte dos terrenos utilizados para a sua construção foram cedidos por ele, sendo que, de forma vergonhosa, a sua família ainda continua a suportar impostos municipais referentes aos terrenos doados. Finalmente porque Francisco Vargas Mogo é um nome transversal a toda a sociedade messinense: Caixa Agrícola, Casa do Povo, Columbófila, UD Messinense, Escola Agrícola, Junta de Freguesia, Bombeiros Voluntários, Messiaco… em todas essas instituições está o dedo desse grande homem. Julgo que é da mais elementar justiça que o abaixo-assinado seja levado a sério e consiga o seu objectivo.
 
Termino com a “rotunda jardim” que nasce no cruzamento Messines – Algoz. Passei por lá recentemente e reparei que algo estava diferente. Como estava a conduzir nem apercebi bem do quê. Voltei a passar dias mais tarde e voltei a ficar com uma sensação estranha, desta vez ocorria-me que a rotunda estava cheia de mato!!! Como podia uma rotunda com apenas alguns meses estar cheia de mato?! Voltei para trás, estacionei na saída para o Algoz e contemplei estupefacto aquele “trabalho”. “Plantaram” estevas na rotunda! Estevas, meus senhores!! Que “raio” de pessoa se lembra de plantar estavas numa rotunda em Messines?! Não estranho a atitude porque este executivo é pródigo em fazer pouco dos messinenses, mas acho que numa rotunda que pode ser considerada a entrada da vila - ainda para mais carregada de simbolismo pelos acontecimentos trágicos que ali se sucederam – as estevas são de muito mau gosto. Sei que as rotundas não estão acabadas, mas a julgar pelo começo vamos ter “mamarracho”.

 

 

In. Jornal "Terra Ruiva" - Março de 2009

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 Miguel Freitas, o responsável máximo pelo PS Algarve, apresentou hoje à imprensa o novo site do PS regional (clique aqui). Trata-se de um “face-lift” ao anterior site que visa responder às necessidades de comunicação com os eleitores e com a imprensa impostas pelos novos tempos. De louvar que o líder do PS Algarve pense assim.

Só é pena que, olhando para o exemplo local, os partidos não entendam que a internet é a forma mais barata, e uma das mais eficazes, de passar mensagens, conseguir apoios, incentivar debates e de sentir o pulsar das pessoas. Tirando o Dr. Manuel Ramos, com o seu blog, e Carlos Cabrita com o espaço de Silves no site do Bloco de Esquerda, tudo o resto está parado no tempo.

O exemplo que António Carneiro Jacinto deixou com o sucesso do seu Servir Silves deveria servir de lição para os responsáveis partidários. É bom lembrar que a sondagem que o PS encomendou dava um empate técnico entre Carneiro Jacinto e a actual candidata, sendo o blog um factor importantíssimo na mensagem que o movimento passou para a opinião pública.

Evidentemente a presença na internet deve ser constante e por isso gostava de propor à Dra. Lisete Romão que criasse um site (no mínimo um blog) que servisse para manter as pessoas a par da actividade do partido, das suas posições e bandeiras. Sei que o espaço está criado (ver aqui), agora só falta dar-lhe "sumo". Considero essencial nos tempos que correm uma presença forte na internet e o ideal para a campanha que ai vem era ter a líder do PS Silves presente no Hi5, My Space, Twitter e blogosfera.

Li por estes dias que nas próximas eleições teremos 600.000 novos eleitores, na sua maioria jovens para os quais “se existe, está no Google”. Ora experimente escrever PS Silves no Google!!!

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"Messines é a única vila do concelho que mantém o centro histórico incólume urge como tal salvaguarda-lo e legá-lo ás gerações futuras como fizeram os nossos antepassados."

IP: 2**.***.***.83
 

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Caros leitores;

 

A partir de hoje está disponível para download aqui no Blog o documento que será usado para recolher assinaturas a favor da atribuição do nome de "Jardim Francisco Vargas Mogo" ao Jadim Municipal de São Bartolomeu de Messines. (Ali ao lado).

Como aqui disse uma cidadã estrangeira a residir na freguesia: o Jardim será pouco. É verdade, é pouco mas é um começo. Posso sugerir ao senhor presidente da junta que se deixe de "literaturas" (sem desprimor para as literaturas, mas no concelho existem instituições mais bem preparadas para essas coisas) e "ofereça" um busto ou uma estátua a Francisco Vargas Mogo no espaço do jardim. É só uma ideia.

Peço aos meus amigos que imprimam e ajudem nesta acção. Em breve farei chegar à freguesia umas dezenas de cópias.

Para download basta clicar: AQUI!

Obrigado pela participação de todos.

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Manuel da Luz, o presidente da Câmara de Portimão, termina um artigo de opinião no Jornal Barlavento com a seguinte frase: “…temos de dar especial atenção às economias da criação, por contraponto às economias de especulação ou de ilusão.”

É precisamente isso que a Câmara de Portimão tem feito. Digam o que disserem Portimão é hoje a cidade mais fervilhante do Algarve, uma cidade onde está sempre a acontecer qualquer coisa. No reverso da medalha temos Silves, a cidade onde nunca acontece nada apesar do discurso de quem a comanda.
Armação de Pêra, Alcantarilha e Messines são 3 exemplos de vilas entregues à economia da especulação e da ilusão. Por aquelas bandas nada de criação, nada de mais-valias para as pessoas. As 3 estão demasiado expostas à crise financeira e só por milagre as coisas não se tornarão mais graves. Grande parte da actividade de Armação de Pêra e Alcantarilha tem a ver com o imobiliário. Construtores, investidores, mediadores, especuladores, administradores, etc… todos sentem o chão a fugir-lhe debaixo dos pés e o fantasma do “boom” com consequências imprevisíveis. Há bancos que consideram aquelas freguesias como “pontos negros” com demasiado risco mesmo para financiamentos a 80% do valor de avaliação (já de si em baixa considerável).
Alheia a tudo isto a Câmara Municipal continua a sua travessia e, ao contrário das suas vizinhas Lagoa e Albufeira, pressiona os construtores a avançar com os projectos ameaçando não renovar licenças. Desta forma salvaguarda algumas empresas e os cofres da autarquia (pelo imposto pago no levantamento) mas ao mesmo tempo rega o “incêndio” com “gasolina”. É que pressionar um já saturado mercado com mais oferta nova pode conduzir a uma baixa de preços vertiginosa que vai afectar todos… os não residentes e os munícipes.
Em Messines as coisas não são muito diferentes. Descaracteriza-se de forma quase criminosa o Penedo Grande construindo condomínios e aprovando loteamentos enquanto “cá em baixo” aumentam a cada mês os edifícios abandonados e em risco de ruir. Messines tem mais movimento e mais residentes a cada dia que passa mas continua a ser uma enorme rotunda ladeada por “mau gosto urbanístico” e ruínas.
A sul da vila, em pleno barrocal algarvio, vivem milhares de pessoas (muitas delas reformados ou em idade de reforma) em pequenas localidades (Benaciate, Mouricão, Barrocal, Fica Bem, Calvos, Foral, etc,,,) que para vir à vila são obrigadas a entrar numa estrada inacreditável ou a sujeitar-se a transportes públicos que as levam para Albufeira ou para a Guia.
Enquanto tudo isto acontece nas vilas, em São Marcos da Serra constrói-se uma Estalagem e um Museu (do Azeite). Ilusão ou especulação?! Bem, para ser sincero, eu acho que é estupidez.

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A adesão ao inquérito tem sido boa, opiniões variadas de messinenses e não-messinenses. Como sempre apareceram algumas tentativas de votar atravéz do mesmo IP, aviso que apesar de o sistema aceitar, essas tentativas não serão contabilizadas.

 Vou, periodicamente, deixar aqui algumas das mensagens deixadas no final do inquérito:

 

"Já que os dois ultimos mandatos foram dedicados a "reconstruir" Silves que o proximo seja a reconstruir o resto do concelho..." 

Origem: IP 1**.***.***.85

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