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Mal se começou a falar na Reforma Administrativa, logo após a assinatura do Memorando da Troika, o Penedo Grande lançou uma sondagem que teve mais de 100 votantes (118 para ser preciso) com IP’s únicos (quer dizer que foi contabilizada uma votação por computador) sobre o tema. A amostra utilizada não é grande coisa, mas ainda assim é superior a muitos estudos de opinião e sondagens feitos a nível nacional e que depois apresentam dados sobre o concelho.

Nessa sondagem os visitantes do Blog tinham como hipóteses de escolha os seguintes mapas autárquicos:

 

A hipótese A (apenas 3 grandes freguesias) reuniu 37% das preferências e foi a mais votada.

A hipótese B (4 freguesias) reuniu 13% dos votos.

A hipótese C (4 freguesias) reuniu 17% dos votos.

A hipótese D (5 freguesias) reuniu 21% dos votos

Foram dadas aos internautas mais duas opções:

- Outra opção de redução das freguesias, que reuniu 8% dos votos;

- Manter o actual mapa autárquico, que reuniu 4% dos votos;

Quer isto dizer que 96% dos 118 votantes consideram necessário mexer no actual mapa autárquico, no entanto, seguramente baseados em números muito rigorosos, os nossos políticos defendem na praça pública a manutenção do actual cenário como um feito grandioso de representação democrática! Ora eu não me sinto representado por esta gente e gostava de conhecer os argumentos objectivos e quem foi ouvido na tomada desta decisão. Algum dos vereadores me explique, sem usar copy/paste de artigos de imprensa, porque razão não tiveram coragem para mexer neste assunto e perderam mais dois anos, no minímo.

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É “romântico” pensar-se que, quando no início do século passado, se desenhou o actual mapa autárquico português, a proximidade com o cidadão e as limitações que aqueles tempos impunham estiveram na base da reforma administrativa. Na verdade as estradas eram poucas e precárias, as comunicações inexistentes, a população analfabeta e pobre, os transportes resumiam-se a à “tracção animal”… mas a génese da reforma então efectuada teve mais que ver com a necessidade de colocar um “garrote” no despesismo e nos poderes instalados do que com o bem-estar dos portugueses. Digamos que foi o culminar de uma crise financeira e económica que começou em 1890 e terminou não se sabe exactamente quando, mas teve como dano colateral uma reforma total da administração local, à excepção dos distritos, em 1910. Mesmo a esta distância são mais que muitos os documentos que comprovam a “feroz” oposição dos tais poderes instalados às mudanças que se anunciaram durante anos… apenas a instauração da República e a mudança de regime tiveram força suficiente para levar adiante a “empreitada”.

É por isso um “dejá-vu” aquilo que agora se vê pelo país fora, com grupos de “cidadãos” a lutar contra a extinção da sua Junta de Freguesia. Ninguém esperaria que fosse fácil. Eu pelo menos não esperava.

O que eu esperava era que, em Silves, houvesse o discernimento para entender que não temos que esperar pela próxima revolução para avançar rumo a um futuro melhor. Mas mais uma vez os partidos políticos locais optaram por ouvir as suas “legiões” de militantes em vez de ouvirem as pessoas e disso resultou, como é evidente, a defesa com “unhas e dentes” do actual cenário. Analisando mais de perto as tais “legiões” rapidamente concluímos que são compostas, na sua grande maioria, por pessoas que directa ou indirectamente, dependem das autarquias, não sendo por isso de espantar a posição.

Na ânsia de aparecer o “Paulo Portas” da política local veio dizer que “às freguesias correspondem apenas 01% do orçamento do Estado e que, na prática, estas autarquias em nada contribuem para o aumento da dívida pública”, iludindo os tolos com um passe de mágica que, como todos os truques, não passa de ilusionismo. Mesmo que as contas estejam certas é preciso contabilizar o investimento feito pelos municípios em cada autarquia (com campos de futebol, pavilhões, centros de dia, etc…), os custos com pessoal desaproveitado, os custos eleitorais e os custos burocráticos.

Faltou apenas trazer para a praça pública a questão da equidade… esperava por essa. As nossas 8 autarquias não se podem reger pelo princípio básico da equidade. Quem vive em São Marcos da Serra precisa de uma Junta de Freguesia pelas mais diversas razões. Quem vive em Pêra ou Alcantarilha também precisa, mas por muito menos e mais ténues razões. Estes são os dois casos mais comentados pelas pessoas, mas há outros.

Eu cá lanço o desafio à população da Aldeia Ruiva: se Pêra e Alcantarilha se mantiverem como freguesias separadas, lutem por uma Junta de Freguesia… é que para chegar à que existe em Messines têm que andar muito mais.

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"Se fizeres o que sempre fizeste, terás o que sempre tiveste." É por estas e por outras que ninguém se interessa pelo que esta gente diz ou faz... às vezes é melhor não entender.

 

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Para despertar consciências...

 

E fica também o link de uma Petição a favor de um Governo de Salvação Nacional chefiado por António Costa e Rui Rio.

 

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N30476

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Independentemente da cor política temos que congratular a Junta de Freguesia de Messines e o seu Presidente pelo bom trabalho de gestão. Passar um ano sem receber qualquer verba da Câmara Municipal de Silves é a prova de que a falta de experiência na política pode ser facilmente superada pela responsabilidade e sentido de serviço público.

Todos os messinenses estarão certamente contentes… todos menos um: curiosamente o vereador socialista que reside na freguesia. Ao que parece, visivelmente incomodado com o facto dos funcionários da Junta de Messines ainda receberem ordenados, tal senhor questionou em Sessão de Câmara a legitimidade do recebimento, por parte da Junta, de uma verba proveniente da REN que tinha como objectivo ajudar a reparar os estragos provocados pela intervenção da empresa em vários caminhos da freguesia. Essa verba, bem gerida, tem permitido cumprir os compromissos mais prementes da autarquia.

Tal preocupação por parte do “nosso” vereador… que até quer ser presidente, demonstra que não existem diferenças entre o que podemos esperar de um executivo presidido por ele e este que temos tido. As preocupações com a legitimidade de tudo o que possa beneficiar a população levaram a que Silves seja a única câmara do país que congelou os pagamentos às autarquias com base na “Lei dos Compromissos”… sabemos agora que o principal partido da oposição desejava que a verba da REN também tivesse sido congelada para que, à semelhança, do que se passa nas autarquias PS, também houvesse funcionários com ordenados em atraso e carências em todos os serviços. É a lei do “quanto pior, melhor”…

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Aqui está um post publicado em 2009, quando Sócrates ainda fazia "as delícias" dos portugueses... é curioso entender que sempre se soube onde estávamos!!!!


EM LUME BRANDO 1....

 

2009 ficou para trás como o ano da crise generalizada no nosso país. Um ano maldito que deixou o país a braços com uma das maiores taxas de desemprego de que há memória e fez o défice disparar para valores impensáveis. A esta distância não resisto a dizer que, se não fosse a tão criticada “obsessão” pelo défice que o primeiro governo de Sócrates revelou, hoje estaríamos pior que a Grécia.
Daniel Bessa, um dos maiores Economistas deste país, apresentou recentemente um exercício curioso que pretende demonstrar o “atoleiro” em que estamos. Para repor o défice público em valores aceitáveis estima-se que tenha que haver uma redução da dívida pública anual na ordem dos 10.000.000.000 Euros (são dez mil milhões de euros, meus amigos). Ora para isso acontecer existem várias soluções, que terão que acontecer combinadas, e que requerem coragem e determinação política.
Para se ter uma ideia do que significa esta redução Daniel Bessa exemplifica com o que seria necessário fazer caso se optasse por uma solução apenas: Subir a taxa de IVA para 35% (e as restantes proporcionalmente), subir a taxa máxima de IRS para 87% (e todas as outras proporcionalmente), baixar os salários da função pública em 47% ou privatizar 35% de todos os serviços públicos! Todas são hipóteses que, isoladamente, resolveriam o problema e todas elas são impensáveis. Mesmo uma combinação das 4 será praticamente impossível de realizar por um governo sem maioria absoluta. É em cima deste “barril de pólvora” que estamos todos sentados a fingir que os tipos da televisão e dos jornais são uns exagerados e que tudo há-de passar sem que seja preciso “lágrimas e sangue”.
Sabemos que o espectro político nacional não deixará que o Governo PS faça nada do que é necessário para repor as coisas na ordem, pelo contrário já vimos que têm feito de tudo para boicotar as acções de consolidação orçamental do Governo. Na realidade o PSD anda preocupado em garantir que, quando for governo, serão os “seus amigos” a construir as auto-estradas, o TGV, o novo aeroporto e tudo o mais que agora contesta. O PCP tem como preocupação não perder expressão e utiliza a táctica do Bloco de Esquerda, que já se provou eficaz: diz-se que se baixam os impostos todos, sobem-se as pensões, aumenta-se o período de benefício do subsídio de desemprego e proíbe-se as empresas de despedir pessoas e para os “tolos” basta! Temos ainda os sindicatos (principalmente da função pública) que lutam por aumentos quando deveriam estar a lutar por garantir que daqui a 5 anos as pessoas ainda tem emprego…
A juntar a isto tudo temos um primeiro-ministro demasiado desgastado, por tantos casos na praça pública, e uma equipa de ministros escolhida a pensar em não fazer ondas quando era preciso um maremoto! Espero que o futuro nos reserve apenas a queda deste governo e que ainda seja possível remediar as coisas, mas temo que nos esteja a acontecer o mesmo que acontece a uma rã dentro da panela. Lentamente a água vai aquecendo e a rã vai-se habituando à temperatura e ficando na panela até ser tarde demais. Esta situação do país está a “cozer-nos” em lume brando… é preciso fazer qualquer coisa.
Termino com uma citação: “Quando os factos mudam eu mudo de opinião. E o senhor, faz o quê?” – Jonh Keynes

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Mais uma visita aos "armários":


EM LUME BRANDO 2


Somos um país de brandos costumes e brando é também o lume que nos está a cozer. Tal qual um sapo na panela parece que ficaremos sossegados até que não nos reste alternativa...


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Se Vossas Excelências nos cortam tudo, o que podemos nós cortar a Vossas Excelências? 

Eça de Queiroz

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A frase de Francisco Assis sobre os carros do Grupo Parlamentar do PS é de facto um bom exemplo daquilo que hoje são os partidos políticos e a classe governante em Portugal. Aquilo é gente que acredita ter direito a viver num mundo diferente, poder exigir os maiores sacrifícios, cometer as maiores atrocidades e no final deixar para o povo todas as consequências. PS e PSD não vão sobrevier ao que ai vem, precisamente porque ainda não entenderam… venha o colapso político! Quanto mais depressa acontecer, mais depressa recomeçamos o país. 

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Desde Junho de 2007, altura em que foi activado o contador de visitas únicas. Em breve chegarão também as 250.000 visualizações. Obrigado a todos.

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