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Ainda com o “cheiro a filhós” no ar o Orçamento Municipal para 2013 lá foi aprovado em Assembleia Municipal, com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e os votos contra da restante oposição.

Pelo que li o Orçamento para 2013 prevê menos 10M€ de receitas do que o anterior, o que, é justo dizê-lo, será mais uma vitória da oposição – que sempre alertou para este escândalo dos orçamentos inflacionados - do que um “mea culpa” do executivo. Já todos estávamos habituados aos orçamentos “alucinados” de Isabel Soares, este último previa receitas de 47M€ e a 30 de Novembro estavam arrecadados 27M€. Mesmo com o corte o Orçamento de 2013 deverá apresentar um desvio de mais de 5M€ face às receitas que o município irá obter… défice, mais défice.

A posição de abstenção do PS, nesta fase da votação, parece-me responsável. As consequências para os cidadãos e entidades do concelho seriam mais dramáticas caso o Orçamento fosse chumbado. Ainda assim o PS não se livrou de um “presente envenenado”, com a declaração de voto do PSD a “agradecer” todo o empenho e cooperação do PS na elaboração deste orçamento…

Também é coerente a posição dos restantes partidos com assento na Assembleia Municipal, BE e CDU, que votaram contra. É bom dizer que este é um péssimo orçamento, com consequências trágicas para o concelho… mas tenho dúvidas que fosse possível fazer melhor sem mexer nos postos de trabalho que a CMS assegura e nos direitos dos seus trabalhadores.

Clubes, Associações e Juntas de Freguesia continuarão a ser os “Cristos” em 2013 e de investimento… nada! Ora o investimento é “aquilo” que permite criar valor, criar emprego e por conseguinte… criar receitas! Estou por isso ansioso para começar a ler os programas eleitorais dos vários partidos para as próximas autárquicas, e perceber quais os que farão “copy/paste” de programas antigos, requentados e comprovadamente ineficientes… e quais terão a decência de entender que Silves apenas pode “sair do buraco” se oferecer vantagens que atraiam empresas, pessoas e capital.

Espero sinceramente que 2013 não seja tão mau como muitos antecipam e que todos os “players” da política local se empenhem em defender as pessoas. Bom ano 2013.

 

PS. Uma palavra para o “serviço público” que a CMS presta no seu site… continuam disponíveis para consulta apenas as actas do ano 2008!! São 5 anos de atraso na informação dos munícipes! É caso para dizer, se não fosse o tornado, só saberíamos que tínhamos novo presidente lá para 2016!

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Alto do Penedo

17.12.12

As novas tecnologias permitem a um tipo que não sabe desenhar, como eu, fazer "cartoons" originais!!! Bestial!! Tenho a certeza que me vou divertir muito com este "novo brinquedo".

 

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Messi

13.12.12

Uma iniciativa engraçada da Casa do Povo... mas há pelo menos um português que não vai achar piada!!!

 

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Southern power

11.12.12

Uma espécie de “southern power” tomou conta do concelho. O “tridente” governativo da Câmara Municipal de Silves, composto pelos homens com assento na presidência e vereação permanente, é integralmente “sulista: Rogério Pinto, Jorge Silva e Pascoal Santos são oriundos das freguesias de Armação de Pêra e Alcantarilha. Aproveito para ver se à terceira acerto na naturalidade do novo Presidente. Apesar de na página do site da CMS, que entretanto foi suspensa, aparecer “natural de Faro”, parece que o Sr. Presidente é mesmo natural da freguesia de Alcantarilha. Portanto, nem de Armação (como alertou o Luís Ricardo), nem de Faro (como me alertou uma leitora atenta), mas sim de Alcantarilha… se não for desta terei mesmo que ligar ao homem e perguntar-lhe onde nasceu.

Voltando ao “tridente”, que veio do sul (como o tufão), e ao que se poderá esperar dele no futuro… eu diria que muito pouco. Duvido que Rogério Pinto se apresente a eleições com esta equipa (com pena minha pelo Arq. Pascoal em quem volto a depositar a minha confiança). Irá necessitar de um nome forte de Silves ou de Messines (talvez até um de cada) e já está a trabalhar para isso. Já há quem esteja em bicos de pés a gritar “escolhe-me a mim”, mas dá-me ideia que o homem não é “parvo” e sabe bem do que precisa… vamos esperar e ver como vai o PSD local reagir!

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Dezenas de jovens naturais de Messines emigraram nos últimos meses. À medida que a vila vai ficando entregue aos mais velhos a tristeza e a resignação toma conta dos que ficaram. Felizmente temos a época natalícia à porta e muitos vão regressar para passar uns dias na companhia de amigos e familiares. Esperamos por eles, para matar saudades e também para que nos tirem o medo de sair daqui para procurar melhor vida noutras paragens.

No plano nacional nada augura que as coisas melhorem em 2013. No plano local, apesar das inúmeras críticas à actuação do Governo, a receita é a mesma: cortes na despesa, taxas e impostos mais altos, austeridade a doer. Não existe uma ideia para revitalizar o concelho, para fixar as pessoas, para atrair novos habitantes. É como se tudo o que está a acontecer fosse inevitável.

A aposta no turismo feita pela actual gestão camarária, ainda que pela mão da ex-presidente, foi desde sempre errada. Silves é o concelho com a menor faixa litoral do Algarve. Por contra-ponto é aquele que tem mais e melhores terrenos produtivos, mais e melhores acessibilidades, mais e melhores recursos naturais… nada disso foi aproveitado. Ao contrário, deitou-se abaixo o trabalho feito na década de 80, de investimento na terra, na produção de citrinos, na promoção dos produtos regionais… tudo em nome de hotéis, museus, pousadas, resorts turísticos e campos de golfe. Sempre em competição com concelhos com os quais era impossível competir, pela sua dimensão e pela sua linha de costa muito mais favorável à exploração turística.

Os alertas foram mais que muitos. Várias vezes, no meu próprio blog, se alertou os responsáveis políticos para a evidente desvantagem deste concelho numa economia baseada no turismo. Nada foi feito. Da boca dos responsáveis actuais, e também daqueles que pretendem vir a sê-lo, nada mais se ouve do que… mais do mesmo: mais projectos imobiliários, mais infra-estruturas vocacionadas para o turismo, mais intervenção e gastos públicos num concelho cujo orçamento já só chega para pagar salários.

Com a debandada geral da geração de silvenses mais “preparada de sempre”, como se diz agora, criam-se condições para que este rumo seja seguido, mantendo os mesmos de sempre a fazer o mesmo de sempre. Significa isso que o nosso destino está inevitavelmente ligado ao de todo o Algarve, quando poderíamos aproveitar esta crise para potenciar os recursos que temos e que os outros não têm. “Se fizeres o que sempre fizeste, terás o que sempre tiveste.”, sábia frase… aprendamos com ela.

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Presumo que o oposto de “verticalidade” seja “horizontalidade”… só não sei o que isso quer dizer. Outrora tão preocupado com os “jovens turcos” encontrou abrigo no apoio aos “velhos de Restelo”. E sim, “ainda há jovens em São Marcos da Serra”, e jovens com memória capaz de questionar o volte-face. Um abraço ao António Guerreiro e boa sorte na "caminhada"... cuidado com as "adagas". 

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Andava aqui a "vasculhar" nos arquivos do blog e encontro este texto, publicado a 15 de Janeiro deste ano...


Até final do mês as nomeações por parte do Governo irão incidir sobre as diversas empresas e concessionárias do Grupo Águas de Portugal. Dezenas de novos administradores irão ser nomeados e já todos percebemos que os critérios dessas nomeações serão 5:

  1. Cartão de militante do PSD ou CDS
  2. Apoio prestado à coligação PSD/CDS na “tomada do poder”
  3. Interesse político do PSD/CDS
  4. Afastamento e silenciamento de “problemáticos”
  5. Interesse do Estado Português

Não me espantaria por isso que, cá pelo Algarve, assistíssemos à “colocação” de uns quantos presidentes de câmara e notáveis da coligação de governo nas suas “cadeiras de sonho”.

Assim de repente lembro-me de Mendes Bota (que estranhamente ou não se calou na questão das portagens) e de… Isabel Soares, que supera com distinção os primeiros 4 dos 5 critérios de nomeação. É militante. Apesar de ter apostado no “cavalo errado” durante as eleições internas, rapidamente corrigiu a “rota”. Interessa ao PSD colocar outra pessoa nos comandos da autarquia para facilitar a missão das próximas autárquicas. Tem à perna alguns processos “chatos” que se esvaziariam em mediatismo se passasse a ser uma anónima administradora de empresa. Apenas não reúne o último critério… mas isso não importa nada.

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Aproveitando o espírito natalício que se começa a sentir resolvi trazer melhores energias a este espaço e dar as boas vindas ao novo Presidente… se a anterior teve direito a várias entrevistas fictícias, sempre com bom feed-back, é hora de testar o sentido de humor de Rogério Pinto.

Tentei imaginar uma entrevista de Artur Linha a Rogéry Pinthe, coisa que nos tempos que correm se apresenta pouco provável… como de resto, há pouco mais de 4 anos, também me parecia impossível que a “Voz de Silves” um dia se virasse contra a principal “patrocinadora”. Aqui fica o exercício, não editado, tal qual como haveria de estar na cassete do jornalista, com introdução e tudo:


Desde o passado mês de Novembro que o Dr. Rogéry Pinthe é o novo Presidente da Câmara Municipal de Silves. Este homem, natural de Faro, residente há décadas no concelho de Silves, substituiu a presidente e aceitou o desafio de levar o concelho de Silves a ser a Sevilha do Algarve. É vereador permanente deste 2002, professor de profissão e já foi convidado para Secretário de Estado da Educação, cargo que não pôde aceitar porque deixou o convite numas calças que foram à máquina de lavar. É divorciado, como está à vista.

Artur Linha – Senhor presidente, obrigado por conceder esta entrevista. Tem em mãos o cargo da sua vida?

Rogéry Pinthe – Não. Tenho nas mãos uma sandes de atum porque hoje não vou ter tempo de almoçar.

AL – Pergunto-lhe se o lugar de Presidente da Câmara era o que ambicionava?

RP – Cruzes homem?!! Quem é que pode ambicionar isto? Uma câmara falida e o concelho a cair de velho! Isto é castigo, isso sim. O que eu ambicionava era uma quintinha no Pechão para acordar às 6h da manhã, e labutar na terra até o sol se pôr, criar umas galinhas, plantar umas couves, umas ervas de cheiro, mas um homem tem que trabalhar, não se pode dar a esses luxos.

AL – É uma herança pesada aquela que José Viola lhe deixou?

RP – José Viola?! Não tou a ver! Será aquele tio afastado que estava na Suiça? Aconteceu-lhe alguma coisa?

AL – Não. José Viola foi o presidente de Câmara que antecedeu Isabel Soares, o grande culpado pelo estado do concelho.

RP- Sabe, eu antes do 25 de Abril ainda morava em Faro, não sei como é que isto foi entregue mas sendo assim já sei quem é o culpado.

AL- Mudando de assunto, como foi para si o dia mais negro do concelho de Silves até hoje?

RP- Foi uma chatice. Eu estava em Marraquexe, numa fest… ahh.. numa reunião importante e quando me disseram que o Armacenense não tinha subido de divisão até disse um palavrão. Vá lá que foi em português.

AL- Falava do dia, 16 de Novembro…

RP- Ah sim! E o que tem o dia 16 de Novembro?

AL- Foi o dia do Tornado que devastou a baixa da cidade de Silves!

RP- Ahh pois, já me lembro. Foi um dia mesmo negro, nem de noite tinha visto nuvens tão pretas. Estava a acabar de pregar umas molduras no meu novo gabinete e ainda tinha que carregar umas 200 caixas de facturas de € 4.999 que a ex-presidente tinha lá um canto, quando me entra a minha secretária, esbaforida, a dizer que já não tínhamos cobertura! Eu logo pensei que ela estava a falar dos cheques que andávamos a passar, mas assim que saí fora do gabinete dei-me conta que chovia mais do que o habitual lá dentro… olho para cima e vejo o telhado do Mac Gêto, aquela casa de hambúrgueres que se abriu lá em baixo ao abrigo do projecto Sevilha do Algarve. Fiquei assustado.

AL- Mas sente que lidou bem com a situação, sem nunca tentar tirar benefícios políticos da tragédia?

RP- O difícil foi convencer os senhores da televisão que era eu o Presidente da Câmara, antes de me deixarem falar ainda andaram pelos salões de cabeleireiro da cidade a ver se não estaria por lá a ex-presidente. Depois foi fácil, sabe que eu sou um homem talhado para manter a calma em situações de grande stress…

AL- Conta-se que seria esse o dia em que estaria preparado para anunciar o nome do Vereador que o iria substituir. A oposição e os bloggers do concelho dizem que não foi fácil encontrar quem quisesse aceitar o cargo, evidentemente isso é mentira, conte-nos como foi?

RP- O difícil não foi que aceitassem o cargo, como isto vai ter um ordenado fixo é engodo mais do que suficiente… o difícil foi encontrar alguém que não se metesse no meu caminho daqui a uns anos. Isto a malta anda toda à procura do mesmo…

AL- Refere-se à presidência da Câmara de Silves?

RP- Não, refiro-me a um lugar nas Águas do Algarve, ou na ALGAR, ou na Docapesca, ou no Turismo do Algarve... só para citar alguns.

AL- Os últimos anos ficaram marcados por essa campanha, orquestrada contra o executivo a que pertencia, chamada “Viga de Ouro”. Que impacto teve no concelho esse caso?

RP- O mais evidente foi um aumento no número de divórcios, espero sinceramente que tudo se resolva e que as pessoas voltem a casar… ninguém merece andar por ai abandonado.

AL- Falava-se de ilegalidades que lesaram o município em várias centenas de milhares de euros. O senhor que acompanhou tudo de perto o que tem a dizer sobre essas mentiras?

RP- Isso são minudências… coisas que foram empoladas pela oposição e por aquele antigo vereador “vermelho”. Há pessoas que só estão bem a querer saber de tudo o que andamos a fazer, como se a oposição tivesse alguma coisa a ver com o que andamos a fazer. O que posso dizer é que havia pouco dinheiro e mandava-se fazer as coisas aos bochechos. Não há mal nenhum nisso…

AL- Já que fala em oposição, sabe-se que a oposição local tem sido uma verdadeira força de resistência às políticas que poderiam salvar o concelho. Como tenciona gerir a sua relação com eles?

RP- A malta do PS já é da casa, a da CDU é colega de profissão e também se tem portado bem. Vou continuar a entretê-los e tenho a certeza que não arranjarão problemas. A gente vai-lhes dando umas migalhitas e eles vão fazendo que nos batem o pé, e é assim… tive uma boa professora! De qualquer forma neste ano de mandato quero melhorar a relação com eles, nunca se sabe se não tenho que passar por lá e nessa altura é melhor que me devam alguma coisa.

AL- E sobre o partido? Está na altura de assumir os comandos do PSD Silves. Que planos tem?

RP- Temos que dinamizar o partido, tenho um plano para fazer crescer o número de militantes. Vou oferecer um toldo na praia de Armação a cada novo militante… com a procura que os toldos têm até me parece que haveremos de crescer também em habitantes.

AL- Já que fala em Armação de Pêra, que planos tem para a vila?

RP- Armação de Pêra é a minha menina dos olhos, como é sabido… Eu bem sei que uso óculos e que sofro de miopia, mas estimo muito os meus olhos. Imagino Armação como uma espécie de Miami e é por isso que sou a favor de entregar os terrenos da Praia Grande aos crocodilos… sempre me disseram que Miami está rodeada de crocodilos, não é verdade?

AL- E para a cidade de Silves? Sabe-se, por exemplo, que era um fervoroso adepto da Feira Medieval. Esse evento é para manter? Que outros eventos?

RP- É claro que é para manter. Até porque o fato de Rei me assenta bastante bem… nunca gostei muito de monarquias comandadas por rainhas, o poder é uma coisa de homens. Silves tem forte influência árabe e o senhor não conhece nenhuma “Shéika”, pois não. A partir de agora a feira vai ter outra pujança, até estamos a preparar uns apedrejamentos e umas fogueiras para queimar infiéis na praça do castelo… mais masculinidade vai animar a malta. Mas vamos ter outros eventos, a começar pela Feira do Neandertal.

AL- Isso é interessante. Como funciona?

RP- É uma feira que se realizará uma semana antes da Medieval. O cenário vai ser a Barragem do Arade, que em Agosto está cheia de calhaus. Vamos escavar grutas, dar tangas e mocas aos visitantes e fomentar a troca de bens e a caça… vai dinamizar imenso aquela zona e vai dar pancada pela certa, o que é também muito másculo. 

AL- E para Messines? Há projectos?

RP- Gosto muito de Messines, fui lá uma vez e fui muito bem tratado. Imagino aquela terra como um pólo de dinamização cultural da região algarvia. Penso que a aposta nos museus foi de grande visão e agora é continuar e diversificar. Existem contactos para criar o museu da laranja, para dar a conhecer às gerações mais novas o fruto que outrora ali nascia… tenho receio que colem esse museu ao PSD e apareçam algumas bocas, por isso pensei no museu do bivalve ou no museu do marisco… pelo menos assim os habitantes podiam saber o que é marisco!

AL- Sobre a fusão de freguesias, qual a sua posição?

RP- Entendo que as freguesias devem ser as que forem precisas.

AL- É portanto a favor do actual mapa autárquico?

RP- Tenho dúvidas que precisemos de tantas freguesias.

AL- Então defende a redução?

RP- Tenho dúvidas sobre se conseguiremos servir as populações com menos freguesias.

AL- Alguns comentadores acusam a Câmara Municipal de Silves de ter excesso de pessoal, concorda com essa análise? Faz parte das suas opções reduzir o número de efectivos na autarquia?

RP- Isso é um disparate. Ainda hoje de manhã tive que me levantar da secretária para ir buscar adoçante para pôr no café. E note que a pessoa que trouxe o açúcar e a colher foi a mesma, porque a funcionária que normalmente traz a colher está de folga e o colega que trás o pires está a fazer as férias da estagiária que abre a saqueta das cápsulas. E isto para já não falar de ontem, quando fui obrigado a chamar a senhora que abre os envelopes para vir lamber um selo, tudo porque a senhora que lambe os selos meteu baixa com aftas.

(continua... só mais um bocadinho)

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Nem um mês tinha passado sobre a entrada em vigor de uma nova lei, que deveria simplificar o acesso aos vistos de residência em Portugal para quem investisse no país, e já Espanha aprovou uma lei que a “seca” totalmente.

Em Portugal quem investir € 500.000 terá direito a “5 anos de acesso ao espaço Schengen”, em Espanha “nuestros hermanos hecem lo mismo” por uns míseros € 160.000

E porquê 160.000?! Bem, porque os espanhóis são… como devo dizer… “pragmáticos”!!! Por lá o preço médio da “vivienda” é exactamente esse e o “marketing” conta.

Um pouco ressabiados dizemos: “Bahh, vão atrair toda a escumalha.” “Escumalha” essa que ansiávamos ter por aqui a “lavar” o “dinheiro sujo” e a receber como bónus um “free-pass” para a Europa.

Na verdade quem investe €500.000 procura coisa diferente do que quem investe €160.000… mas muitos dos que o “espírito” desta lei pretendia alcançar irão optar pelo visto mais barato. Os outros, os que interessam, não vêm para cá por outras razões: a carga fiscal, as taxas, a burocracia, as portagens, as leis laborais e agora até a “taxa turística” que alguns presidentes de câmara do Algarve querem lançar. Não deixa de ser anedótico que os mesmo presidentes que gastaram milhões e milhões de euros para trazer turistas agora os queiram taxar!!! Como diz o outro: “Se não sabes para onde vais, nunca estarás perdido.”

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