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Nota do autor

05.01.07

Gostava de deixar claros alguns pontos sobre as motivações daquilo que escrevo - aqui e no Jornal Terra Ruiva - e sobre mim próprio.

Em primeiro lugar não tenho ambições políticas de qualquer espécie. O que me leva a escrever e a manifestar o meu descontentamento é o estado deplorável em que se encontra o concelho de Silves e em especial as duas freguesias que me acompanharão para sempre: São Marcos da Serra e São Bartolomeu de Messines. Dói-me olhar em redor e ver que, tal como eu fiz, os jovens deste concelho tenham que procurar oportunidades fora dele.

Em segundo lugar não acredito no actual sistema autárquico. Para mim não faz qualquer sentido ter partidos políticos a disputar eleições. Para o bem e para o mal a cor politica das autarquias condiciona, inevitavelmente, o seu futuro. Acompanhei algumas - poucas - Assembleias de Freguesia e Assembleias Municipais e - tirando algumas excepções que todos conehcemos - o que vi foi uma série de políticos de província mais preocupados com as rivalidades partidárias do que com o bem estar das pessoas. Para mim deveriam ser os Projectos de Desenvolvimento e os Líderes a ir a votos... nunca o partido A, B ou C.

Em terceiro lugar sou de esquerda. Já fui militante do PS e até fiz parte da lista à Assembleia Municipal liderada pela Dra. Lisete Romão que concorreu às autárquicas no ano em que o Dr. António Guerreiro era candidato a presidente. Acedi ao convite do meu amigo José Vitor e serviu-me de lição. Aquilo que vi foi um Partido Socialista mais preocupado com as rivalidades internas e a militância do que com o concelho e as necessidades evidentes que este, já na altura, apresentava. Em nenhum momento me senti motivado e desse período apenas me fica a admiração que o Dr. José Apolinário me conquistou.

Para terminar, nada tenho contra a pessoa da Dra. Isabel Soares nem ponho em causa a sua dedicação ao concelho. O que ponho em causa é o seu método de fazer politica, as pessoas que escolheu para a rodearem - quase todos "abutres" e oportunistas que bajulam quem tiver que ser para conseguir que o "tacho" nunca acabe - e o rumo (ou a falta dele) que escolheu para o concelho. Além disso irrita-me o populismo que cultiva às custas dos dinheiros públicos. Não quero aqui acicatar o PSD porque nos últimos tempos tenho falado com muitos sociais-democratas que contestam a actuação da Presidente de forma bem mais feroz.

Sou muitas vezes irónico e mordaz mas consigo aceitar as críticas que me fazem e estou receptivo a que me tentem fazer mudar de opinião. Já aconteceu e voltará a acontecer.

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1 comentário

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De António Guerreiro a 06.01.2007 às 00:39

Caro Paulo Silva

Tenho lido as suas crónicas no Terra Ruiva com muito interesse e até já comentei com a Paula que gosto muito do estilo, apesar de achar que têm demasiado informação para uma só crónica.

Felicito-o pelo nascimento da criança.

Há algum tempo que não temos oportunidade de falar mas pode mandar-me um e-mail, porque está na lista do Terra Ruiva.

Vou voltar a escrever para o Jornal Terra Ruiva a partir de Janeiro, por isso lá nos vamos encontrar mensalmente.

Um abraço

António Guerreiro

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