Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]





Comentários recentes

  • Anónimo

    Tem o PDF do livro?

  • Anónimo

    mais um profeta da desgraça

  • António Duarte

    Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...

  • António Duarte

    Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...

  • Raposo

    O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...



subscrever feeds



 

As frequentes idas e vindas a Lisboa nos últimos tempos levaram-me a pensar sobre um tema a que não dava muita atenção… a evolução automóvel.
 
Em 1980 o meu pai tinha um Datsun a gasolina com mudanças junto ao volante. Eram 1.1oo cm² que davam para, numa boa descida, chegar aos 110 km/h. A coisa mais parecida com tecnologia que havia a bordo era o isqueiro.
 
Hoje, em 2007, tenho um Peugeot 407 SW com 2.ooo cm² e 136 cv que facilmente chega aos 200 km/h. Tem airbags, direcção assistida, luzes e limpa-para-brisas automáticos, ABS e um interminável número de siglas e extras que só um fanático sabe o que querem dizer e para que servem.
 
Em boa verdade não podemos comparar os dois automóveis, a não ser no limite de velocidade. 120 km/h nas auto-estradas é dos poucos denominadores comuns que me recordo. É certo que a “auto-estrada” para Lisboa começava em Palmela… mas naquele bocadinho o meu pai tentava chegar aos 120 km/h usando toda a potência da máquina e alguns truques…
 
Hoje a auto-estrada começa em Messines e o grande problema é “obrigar” o carro a não passar dos 120 km/h. O “cruise-control” ajuda mas depressa nos sentimos uns idiotas a andar em 4ª num carro com 6 mudanças.
 

Hoje mesmo vim desde Setúbal até Castro Verde atrás de um carro da GNR (territorial) em velocidades que variavam entre os 140 km/h e os 180 km/h. Eu e mais uma dúzia, porque ninguém teve coragem de passar o dito carro verde e julgo que todos agradecemos ao bom senso daqueles agentes que não nos obrigaram a ir a 120 km/h na A2 por mais de 100 Km. É uma estupidez este limite de velocidade em 90% da nossa rede de auto-estradas e é triste ver que os responsáveis pelo país estão mais preocupados em controlar um BMW a 150 Km/h na auto-estrada do que em solucionar o problema de cruzamentos como o de Messines, que já fez 12 mortos, e centenas de outros por esse Portugal fora. Um dia hão-de acordar para a realidade… até lá preferem não ver.

Autoria e outros dados (tags, etc)


Comentar:

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.





Comentários recentes

  • Anónimo

    Tem o PDF do livro?

  • Anónimo

    mais um profeta da desgraça

  • António Duarte

    Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...

  • António Duarte

    Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...

  • Raposo

    O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...



subscrever feeds