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Imaginem o seguinte cenário nas autárquicas em Silves: O PS, apesar de conseguir mais alguns eleitores que nas últimas autárquicas, perde as eleições para o PSD e a CDU não consegue alcançar os seus objectivos ficando muito aquém do conseguido em 2005… Este é um cenário bem possível, senão mesmo o mais provável.

 

Nesta conjugação de factos iríamos ter “o mesmo” no que diz respeito ao executivo mas a oposição seria bem mais fraca. Como já estou cansado de repetir a oposição neste concelho resume-se ao Dr. Manuel Ramos a “jogar por dentro” e ao Engº Carlos Cabrita e um ou outro blog a “jogar por fora”. Do PS não sai nada. O partido nem comunica com os próprios militantes, quanto mais com o povo! Em cerca de um ano (o tempo em que transferi a minha militância para Silves) apenas recebi uma carta do PS Silves. Em contraponto, e apesar de já nem fazer parte da concelhia, o PS Albufeira envia-me informação todas as semanas. Será que estes senhores não sabem que as bases de um partido, os seus militantes e simpatizantes, são o canal mais importante para passar mensagens e fazer oposição?!
Era este paradigma de desleixo na liderança da concelhia e de incompetência na oposição que parecia estar prestes a mudar nas intenções da Dra. Lisete Romão… Parecia, mas afinal não vai mudar. Vamos ter exactamente as mesmas pessoas a fazer oposição ao “regime”. É claro que o interesse é deixar tudo na mesma e será por isso que muitos dos militantes socialistas deste concelho estão “totalmente por fora” do que se está a passar e optam por manter distância.
Para já parece-me que o voto útil nestas eleições é o voto no BE do Engº Carlos Cabrita. Dali sabemos o que esperar e sabemos que haverá oposição e denuncia... A ver vamos como corre.

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22 comentários

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De Maria dos Prazeres a 10.08.2009 às 00:00

O Sr. Silva conhece o Sr. cabeça de lista do BE ao ponto de achar que o voto útil é no Bloco?
Dá-me a ideia que é uma pessoa que só aparece em cena antes das autárquicas eclipsando-se nos quatro anos seguintes.
Sabemos que o BE é um partido que está "na moda" e serve de refugio a muitos socialistas descontentes mas parece-me que, depois de espremido, o sumo é muito pouco.
Esta é a ideia que tenho do referido partido, no entanto admito que posso estar a fazer um juízo errado.
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De Paulo Silva a 10.08.2009 às 00:08

Cara Maria,

Sr. Silva é o outro, que casou com a messinense...

Quanto ao BE... conheço o Engº Carlos Cabrita e se esteve atenta aos jornais e blogs deste concelho verá que o homem não aparece só nestas alturas... basta clicar no link e fazer uma retrospectiva http://blocoalgarve.org/index.php?cat=Silves

Em relação a ser um partido da moda... é bem verdade. O certo é que localmente é a única forma de quem acha que pode dar alguma coisa ao concelho aparecer. Os outros partidos estão blindados pelos interesses e tachos...
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De Maria dos Prazeres a 10.08.2009 às 00:57

Obrigada pela sugestão. Fui ao referido link e...caro Paulo, só reforçou aquilo que eu pensava. Demasiado incipiente.
Muito sinceramente, é possível tirar a Isabel Soares do poleiro mas não podemos ficar pelas notas de imprensa e pelos blogs. É necessário estar no terreno, criar empatia com as pessoas, participar na vida das associações e colectividades, mostrar competência.
O respeito e a confiança não se pedem, conquistam-se.
Não são 3 ou 4 meses no terreno que fazem um candidato, mas sim um trabalho continuo e ininterrupto junto das pessoas.
Há, também, que apontar com objectividade os podres deste executivo. Alguém já se preocupou, por exemplo, em tentar saber quantas pessoas entraram nos quadros da CMS após terem integrado as listas do PSD (Câmara e Freguesias)? e quantos familiares destes seguiram o mesmo caminho? Dá trabalho mas é possível quantificar. Ao longo destes 3 mandatos PSD fiquei variadíssimas vezes c/ enorme estupefacção ao ver pessoas que sempre se identificaram com o PS e mesmo com a CDU a integrarem as listas do PSD. Como é óbvio a estupefacção só durou algumas semanas ou meses, até à entrada das mesmas nos quadros da CMS .
A denuncia deste tipo de situações tem que ser feita e passa por fazer bem "o trabalho de casa". E, pode ter a certeza, quem dominar estas matérias e tiver estes números "na ponta da língua " tirará algumas vantagens (nem que seja no debate dos candidatos, na Racal ).

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