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A entrevista da Dra Isabel Soares foi aquilo que se esperava… eu acho que ela acredita mesmo nas coisas que diz e como tal nem vale a pena dizer nada.
Quero apenas chamar a atenção para a questão da Central de Tratamento de Lamas. Diz a senhora que não autorizou nada nem decidiu nada. Toma-nos a todos por parvos ao insinuar que uma empresa privada vai começara uma obra e “torrar a massa” sem ter a garantia de que o projecto é para avançar.
Esta semana (como demonstra a foto) foram colocados, até ao local, postes de média tensão (normalmente utilizados em industrias e coisas deste género)… quer a senhora fazer-nos crer que aquele balúrdio de dinheiro já ali gasto é “o risco do negócio”?! Se assim é este tipo (empresário) é uma espécie de Madoff!!!
Cá para mim esta vai ser mais uma do género “Salt Beach” e Viga… os tipos atravessam-se a pensar que está gente séria na câmara e depois PIMBA! Lixam-se! O que para a população, e neste caso, até convinha.

Apenas mais um registo da entrevista: "Já me aliei ao Bloco de Esquerda... na marcha lenta..." disse a Dra Isabel Soares - a propósito da EN 264 (Algoz - Messines) e da marcha lenta que o Bloco de Esquerda organizou. Uma palavra apenas: Hilariante!

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8 comentários

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De Anónimo a 08.10.2009 às 17:57

Meu amigos, tenham lá calma.

Em primeiro lugar os Messinenses têm toda a razão.
Em segundo lugar um empreendimento deste tipo deverá sempre ser colocado à consideração da população, até porque devem existir contrapartidas para a zona.
Já agora uma achega à malta da CDU.
Quando o iluminado José Viola era Presidente da Câmara, também se insurgiu contra o aterro sanitário que seria instalado em Silves, ele mais a população que vivia junto ao local.
O que aconteceu foi que o iluminado José Viola, como não tinha capacidade de negiciação com ninguém deixou que o aterro se deslocasse apenas 300 metros do concelho de Silves e foi parar para o concelho de Portimão que o recebeu de braços abertos. Ao Aterro e à contrapartida de investimentos de 17 milhões de euros para o concelho de Portimão. Para além de outros insvestimentos que estão à vista de todos.
E Silves ficou com o mau cheiro a 300 metros de onde era para ficar e sem qualquer contrapartida. Ou seja ficou a chuchar no dedo.
Não quero com isto dizer que as Lamas devem ser tratadas em Messines, mas os processos devem ser analisados com calma e não devem os animos aquecer desta maneira, sob pena de colocar as populações em causa como aconteceu no caso de Silves.
Já agora se a CDU tem tanto para dizer, porque que não resolveu o problema da ETAR do Falacho quando foi poder na Câmara e já agora o que fez a Junta de Silves que sempre foi CDU (Falam, falam,falam e não dizem nem fazem nada), esse sim um atentado ambiental de ceu aberto e directo ao Rio Arade. E ainda querem desassorear o Rio, até dava para rir se não fosse tão triste esta história do Rio, mas enfim.
Todos têm telhados de vidro. Cuidado com as Pedras.
Já agora e sobre as posições na Assembleia queiram todos saber de que o problema foi colocado de surpresa pelo Presidente José Vitor, que votou contra. O Carlos Cabrita que também votou contra votou por reacção, porque simplesmente não tinha qualquer informação sobre o assunto, nem ele nem qualquer bancada. E que eu me lembre a CDU não saiu da sala. O PS foi apanhado de surpresa, e a bancada do PSD olhava para a mesa da Isabel Soares a perguntar por gestos o "que é que se passa"?
Como estão a ver o processo está longe de ser resolvido e claro.

Porque é que a população dos campilhos e Messines mais a Junta de Freguesia de Messines não coloca um providência cautelar em relação ao empreendimento das Lamas. Pelo menos travam a obra.

Amigos Messinenses acreditem que os Silvenses estão convosco nesta luta. Mas com calma não deitem tudo a perder como o iluminado do José Viola.

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De CFL a 09.10.2009 às 02:31

Três comentários:

1. Tem razão quando critica a recusa do José Viola relativamente à localização do aterro. Foi precepitada.
2. Não tem razão quando critica relativamente à ETAR do Falacho. Quando a CDU foi poder há 16 anos e durante quatro anos, o problema não tinha atingido as proporções que atingiu mais recentemente, a partir do ano 2000.
Curiosamente não faz uma unica referência à gestão PSD (12 anos!!!). Mais curioso é o Paulo considerar o seu comentário isento.
3. Está a meter completamente os pés pelas mãos quando diz que a bancada da CDU não abandonou a assembleia. Ou senão tem problemas de memória!
A CDU abandonou a assembleia quando tomou conhecimento da intenção de voto do PS. Ainda havia a esperança que o PS e o BE também abandonassem a sala. Desta forma deixaria de haver quorum e a referida assembleia terminaria logo aí.
Uma palavra de desagrado para com o Dr. João Ferreira que, incompreensivelmente deixa ir à votação no mesmo "pacote" as alterações ao PDM para o tratamento das lamas, em Messines, e uma alteração à zona industrial em Alcantarilha afim de ser construida uma espécie de grande superfície.
Quanto à providência cautelar, tenho a dizer do José Vitor o mesmo que o meu amigo diz do Mário Godinho (J.F. Silves).
Possivelmente, como no caso da rotunda, terá que ser mais uma vez a população a mexer-se, pois o presidente da junta ainda anda com a cabeça nos notáveis Messinenses!
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De ana a 09.10.2009 às 10:20

CFL adorei a tua resposta. Foi muito bem respondida.
Existe pessoas que estao a falar e não sabem o que dizem.
Adorei
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De Anónimo a 09.10.2009 às 15:23

Ai sabem, sabem.

Não se esqueça que existem pessoas que viveram e estiveram presentes nos momentos relatados. E eu estive lá e assisti a todo o processo.
Quanto à ETAR do Falacho, é claro que o PSD tem muita responsabilidade pelo atentado ambiental que existe. Aliás tem 12 anos de responsabilidade.
O que quis dizer foi que os comunistas têm sempre a mania de empurrar as responsabilidades para os outros, mesmo quando também têm culpas no cartório.

Quanto à assembleia municipal em que a bancada da CDU saiu da sala, até aceito que possa ter ocorrido, apesar de lá estar, lamento não me recordar do episódio, pelo que dou como verdade esse facto e assim sendo peço desculpa pelo meu lapso.
Contudo pergunto, então porque que não votaram contra as Lamas em Messines. Era mais lógico.
É que as pessoas quando votam, esperam que os eleitos os defendam nos locais próprios e que não fujam para enterrar a cabeça na areia, para quando surgem os problemas dizerem, não fomos nós foram eles. Nós nem sequer lá estávamos, nem vimos o acidente, quando lá chegamos eles já tinham decidido por nós. Ó que pena, que malandros.
Onde estava a CDU e o que estava a fazer para abandonar as responsabilidade que tinha perante o povo de Messines.
Quem não vota deliberadamente desta forma não tem o direito moral de dizer nada, nem tão pouco a apelar ao voto, porque simplesmente abandonou o povo à sua sorte. E isso não se faz a uma população em geral nem tão pouco aos 1142 eleitores que votaram CDU, e que acreditaram em vós.

Esperava mais da CDU e do PCP, onde tenho muitos e bons amigos, mas estas posições em relação às suas responsabilidades são de facto tristes e pagam-se nas eleições. Por isso a CDU terá o menor número de votos de sempre neste sufrágio.

Pelo que considero que o PS está em melhores condições para defender o povo de Messines nesta causa.
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De CFL a 10.10.2009 às 00:38

Experimente ler as actas dessa assembleia e fica logo a saber aquilo que foi dito pelos elementos da CDU à IS e ao Dr. João Ferreira. Repito que a saída da sala foi feita em sinal de protesto (está também lavrado em acta) e se as outras duas bancadas da oposição tivessem feito o mesmo haveria falta de quórum.
Quanto ao PS defender melhor os interesses dos Messinenses , eles logo se pronunciarão, no próximo dia 11.
Já agora, só por curiosidade, a CDU não elege nenhum deputado pelo Algarve há vários anos. No entanto, como temos espírito de missão, foi designado o deputado eleito por Beja, José Soeiro, como a pessoa que levaria os problemas dos Algarvios à Assembleia da República. Agora vem a parte "gira"; o deputado José Soeiro interviu mais vezes no emiciclo, com assuntos referentes à nossa região, que os deputados do PS e PSD, eleitos pelo Algarve. Não se esqueça que eram 6 PS e 1 PSD. Todos juntos não igualaram 1 da CDU!
Tire as suas ilações!
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De Anónimo a 10.10.2009 às 08:13

Ora ai está uma resposta à PCP.

O que perguntei não foi sobre os deputados do da CDU.

Foi sobre o defender os interesses da população, e de terem saído da sala.
Que eu saiba fora da sala não defendem ninguém a não ser vós mesmos.
E depois dizem que é uma forma de protesto.
Para protestar fazem-se acções com a população e não se sai da sala mais importante do concelho, que é a Assembleia Municipal.
E ainda têm a distinta lata de falar na defesa de alguém.
Meus senhores façam o vosso papel de oposição que esse sim é importante.
E já agora também vos digo que o dinheirinho da reunião mais o subsidio da transporte também foi pago aos membros da CDU na assembleia que abandonaram a sala em "protesto". Se são assim tão coerentes peguem nesse dinheiro e doem a uma instituição e digam-no em assembleia para ficar registado em acta.
Pois é amigos do PCP, isto só de falar pró ar, às vezes perdem toda a razão, sejam coerentes com o que dizem e com o que fazem.
Vão lá para junto das populações e façam o vosso correcto papel de oposição, que é para isso que as pessoas votam em vós, e já agora vos pagam.
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De Tonnyy a 10.10.2009 às 16:45

Eu não sou do PC por isso posso dizer que és um burro do c....
quem devia devolver o dinheiro era os gajos do PS e do PSD que votaram uma merda sem pés nem cabeça. Como não deves ser de Messines estás-te a cagar.
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De Anónimo a 11.10.2009 às 18:12

Ora ai está uma resposta com elevação e educação democrática.

Mais uma vez digo, que não é saindo de reuniões sob qualquer pretexto que se defendem as populações.
Pelo que queiram V.Exas. considerarem o que quiserem.
Já agora aconselho a que pelos menos acompanhem o Paulo Silva no seu trabalho futuro em defesa da população de Messines, Campilhos, que são todos do concelho de Silves.

E já agora apreveitem e leiam um bocadinho de ciência politica, é que às vezes é bom sabermos mais sobre a realidade.

Bem hajam

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