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A novidade que circula pela vila, e que nos dá conta que a União Desportiva Messinense terá que jogar em Salir as partidas em “casa” da época 2010/2011 do campeonato da 3ª Divisão Nacional de futebol, é absolutamente reveladora da falta de estratégia, de planeamento e de visão que grassa nos paços do concelho. É vergonhoso e de uma incompetência a toda a prova que um concelho como o nosso não tenha um único campo capaz de satisfazer as novas normas (que já não são assim tão novas) da Federação Portuguesa de Futebol.

Quando, há quase 15 anos, a CMS anunciou que iria construir, em cima de uma estrada pública, aquele que é hoje o pavilhão da Escola EB 2 +3

de Messines, um grupo de cidadãos prontamente “gritou”: Aproveite-se esta altura e retire-se o Campo Municipal (ou Estádio, com alguma dose de boa vontade) daquela zona, construa-se o pavilhão no local do campo e abra-se uma avenida entre a zona comercial de Messines e a zona dos serviços públicos (que nessa altura desabrochava).” Foram “gritos mudos” que tiveram o seu epílogo numa célebre Assembleia Municipal onde a senhora presidente, visivelmente irritada por alguém ousar contrariá-la, nos informa que o dinheiro servia para aquele pavilhão ou para nenhum! Ainda assim votos a favor só do PSD… os outros abstiveram-se e foram brindados com a não menos célebre frase: “Os abstencionistas são como os homossexuais…”

Já depois da construção do pavilhão o “Estádio Municipal” sofreu obras de fundo. Colocou-se a relva sintética, ampliaram-se os balneários, embelezou-se a zona envolvente… Tudo pago pela autarquia. Já com o “mal feito” surge uma proposta (que me foi apresentada pelo José Carlos Araújo e que julgo de sua iniciativa) de retirar dali o “campo da bola” e fazer um Complexo Desportivo na zona do Furadouro,  o negócio implicaria a permuta dos terrenos e tinha elevado interesse para a vila. Como sempre “bateu na trave” e da presidência ficou claro que não havia interesse nisso. Por certo alguém no executivo PSD conseguia ver naquele campo algo que manifestamente mais ninguém via. Foram várias as pessoas que tornaram públicas opiniões que, como a minha, questionavam esses investimentos. Como poderia crescer o Estádio?! Responderia aquele espaço às necessidades que o futuro nos colocará?! Poderia a vila continuar dividida ao meio por um estádio obsoleto e limitado?! Não mereceria Messines um verdadeiro Estádio, que fosse além do futebol?

Não era preciso ser um génio para ver que iríamos chegar onde chegamos: à situação absolutamente ridícula de ter num raio de 100 metros 2 pavilhões e um Estádio Municipal e de, para poder disputar uma partida oficial de Futebol ou Futsal (por exº), termos que nos deslocar a Armação de Pêra (no caso do Futsal) e a Salir (no caso do futebol). Tudo porque nenhum dos pavilhões tem as medidas oficiais e o Estádio, de acordo com as novas normas, precisaria de ser alargado… O problema é que não há por onde alargar e mesmo que se “invente esse espaço” estaremos a insistir no mesmo erro: olhar para o curto prazo.

O contribuinte e munícipe silvense deve reflectir sobre estas coisas e exigir responsabilidades a quem tomou as decisões erradas sem ouvir ninguém. Deve sobretudo ter em conta que as pessoas que delinearam toda esta anedótica estratégia são as mesmas que agora querem comprar a Fábrica do Tomate para centralizar serviços - sem qualquer espécie de estudo ou plano de encargos fiável que sustente a decisão – ou construir numa aldeia como São Marcos da Serra um Museu e uma Estalagem condenados ao fracasso!

Iremos, por certo, assistir a acesa discussão sobre o Estádio Municipal. Tomara que a solução apresentada pela Câmara não seja novamente uma solução de curto prazo. Aquilo que há 15 anos parecia a solução ideal (porque se fosse feito hoje teria mais 15 anos pela frente o que daria uma vida útil de 30) hoje não o é. Passar o Estádio Municipal para o Parque de Feiras e Mercados irá no curto prazo revelar-se uma má decisão. Aquela zona será por excelência o novo centro da vila… ali deverão pensar em construir um Terminal Rodoviário, zonas comerciais e outras infra-estruturas de menor dimensão e de localização tipicamente central.

 

PS - Espero que o Dr. José Paulo Sousa não me processe por usar uma foto sua neste artigo!!

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2 comentários

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De manuelfernandes9 a 25.06.2010 às 02:36

Algumas lacunas que encontrei na exposição:
-De quem foi a abestenção e porquê?
-Qual a posição do executivo da Junta de Freguesia de Messines?
-Qual a atitude do Conselho Directivo da escola?
-O que pretendia a Direcção da UDM?
Não teriam todos procurado o imediatismo?
O que eu nâo gostei nada foi de alguem ter-se lembrado de organizar um torneio de Futebol no mini-Pavilhão da escola.
A confusão de ser de um partido e perder a fidelidade em plena epoca eleitoral é que o pode preocupar,eu até consigo entender!
Em relação ás familias é provavel que tenha alguma razão,apesar de não ter nada contra nenhum apelido, na realidade existem algumas pessoas de algumas «FAMILIAS»que têm de fazer um esforço suplementar para me convençer,peço desculpa mas isto deve ser genético.
Sem imagem de perfil

De Tonnyy a 26.06.2010 às 22:04

Blá blá blá que jeito fazia um empregozinho na camara!!!

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