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Verdade seja dita… devemos agradecer a Isabel Soares por não ter “embarcado” no embuste das Empresas Municipais (apesar de o seu destino poder passar pela administração de um desses sorvedouros).

É mais ou menos consensual que a principal função das tais Empresas Municipais é “albergar” tudo o que é “parasita” do sistema. Escudando-se no estatuto de Empresas “semi-privadas” recrutam quem querem, gastam como querem, favorecem os amigos e ninguém lhes pode apontar o dedo. Quase todas vivem do crédito e secam receitas que de outro modo entrariam nos cofres das autarquias, fazendo com que essas mesmas autarquias tenham que “carregar” nos impostos para poder sobreviver.

Numa altura em que se preparam já, nos bastidores dos partidos, as próximas autárquicas é-nos fácil constatar que o “bloco-central” continua a agir como se nada tivesse mudado. Desde Lagos a Faro, passando por Portimão e Silves, as movimentações vão no sentido de eleger para Presidentes de Câmara gente totalmente comprometida com o sistema, que deve favores a meio mundo, que tem na ambição pessoal o seu único motor. Perante tal cenário só nos resta esperar que a situação piore, que “mudem apenas as moscas”.

Rui Rio, que juntamente com António Costa se perfila como um dos mais sérios políticos deste país, disse recentemente que todos os municípios que recorressem à ajuda do Estado para sobreviver não deveriam ter eleições. A solução seria criar uma comissão administrativa que fosse responsável por viabilizar o município. Uma boa ideia, que pode poupar muito dinheiro aos contribuintes… desde o “rapar do tacho” para apresentar obra que sempre ocorre antes das eleições, até à colocação dos “boys” que vem depois, estamos a falar de muitos meses e muitos milhões de dinheiro mal gasto.

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A semana...

11.06.11

Enquanto Passos e Portas “dividem o saque” em segredo, o Partido Socialista viveu mais uma semana “esquisita”.

Como se esperava António José Seguro apresentou-se como candidato a Secretário-geral do PS. O “jótinha” cresceu e agora está um homem. No mesmo dia também Francisco Assis avançou para a corrida e no dia antes António Costa disse que “ainda” não é tempo de se meter nestas “alhadas”.

Seguro é um homem por quem todos os socialistas nutrem um carinho especial. Apesar de encontrar maior suporte na ala esquerda do partido parece-me que pode ser uma boa solução para os tempos que se esperam. Saberá sempre dialogar ou negociar e tenho a certeza que poucos têm tão claras as concepções ideológicas da esquerda como ele. Pessoalmente ainda não aprendi a olhá-lo como um líder, parece-me que lhe falta energia e alguns cabelos brancos.

Assis é mais do mesmo. Chamaram-lhe o “cão de fila” de Sócrates. A imagem que tenho de Assis é a pior possível, a de um político envolto numa retórica apurada (que nunca diz a verdade completa, sempre pensando nos prejuízos que dai podem advir) mas totalmente moldado ao “sistema” e conivente com todo o aparelho socrático. Francisco Assis parece-me pouco talhado para líder e por certo foi empurrado para esta posição por todos aqueles que esperam manter o seu “modo de vida”.

Sobre António Costa posso dizer que seria o líder perfeito. Era difícil que aceitasse tal tarefa sem estar preparado e sabendo o desgaste enorme que espera o protagonista deste “filme”.

A semana fica ainda marcada, na esfera socialista, por 3 outras notícias que merecem uma reflexão:

Ana Gomes disse o impensável sobre Portas, chegando ao ponto de o comparar ao também socialista Strauss-Kahn. É habitual Ana Gomes dizer coisas que nenhum eurodeputado pode dizer e que muitos “opinion-makers”, sem um décimo das suas responsabilidades, não se atreveriam a dizer, esta foi só mais uma e é condenável. Quem apoiou Paulo Pedroso, Sócrates e foi conivente com Armando Vara não pode vir dizer que as suspeitas sobre alguém são quanta basta para traçar o seu carácter.

Mário Soares em entrevista ao “I” disse que o PS precisava desta “cura de oposição” e de muitas mudanças. Posição coerente do histórico fundador do Partido que, pelas responsabilidades e peso que tem, nem sempre pode assumir posições de ruptura. Compreende-se… de “Carrilhos” já temos que chegue. Já não se compreende é que um qualquer anónimo militante de base seja tratado como uma “besta maldita” por criticar as posições e a organização socialistas.

O “Jornal Barlavento” publica uma notícia sobre os maus resultados do Partido Socialista no Algarve. Em 5 anos o PS em Faro passou de 6 deputados para 2. Inédita a derrota em todos os concelhos do Algarve e percentagem de votos PS mais baixa do território continental. Estes números deverão forçar a uma reflexão na federação… ninguém acreditará que tudo isto (e o que se passou nos últimos 3 actos eleitorais) são responsabilidade única de Sócrates. Existe por certo muita incongruência, muita falta de dinâmica e uma fraca liderança a discutir por cá.

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Segundo o Diário Económico online o PSD prepara-se para chumbar em Lisboa o aumento da taxa de IMI proposto pelo socialista António Costa. Parece-me que aqui na província esta medida deveria fazer “escola”, levando os senhores vereadores do PS e a senhora Presidente a retirar as devidas ilações da coisa.

 

Por um lado alguns dos mais preparados vereadores da oposição deste país acham (estamos a falar da CML, uma espécie de antecâmara para o poder neste país) que subir impostos e onerar ainda mais munícipes já fortemente penalizados por taxas, impostos e contribuições acima do aceitável, é má ideia. Não pactuam com essa ideia e justamente fazem aquilo para que foram eleitos: votam contra!

Por outro lado temos um sério candidato a sucessor de José Sócrates que dá sinais de querer fazer a mesma política despesista e é travado pela oposição.

Tudo muito bem. Isto é o que se deve esperar de políticos. Que defendam posições e que sejam coerentes. Era bom que cá a senhora presidente pensasse porque razão os seus colegas de Lisboa são contra a subida de impostos e era bom que os camaradas socialistas de cá aprendessem com isso e deixassem de ser uma espécie de vassalos do poder instituído passando a proteger os seus eleitores como se espera que façam sempre.

 

É bom que os políticos portugueses percebam que o país mudou na noite de 29 de Setembro, logo após o anúncio das medidas de austeridade feito pelo Governo. As pessoas voltaram a acordar para estes problemas e a tolerância com os que continuarem a via do facilitismo, do compadrio e do despesismo é agora próxima de zero. Deixou de haver espaço para “chicos espertos” e oportunistas políticos, antes ignorados por uma massa humana mais preocupada com os assuntos mundanos. Agora toca-nos a todos. Não brinquem com o fogo e assumam as vossas responsabilidades.

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