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E precisamente porque a vila é de todos, e o concelho também, é muito natural que alguns não concordem com o que lhe fazem (à vila) aqueles que mandam. Por isso, e sendo este espaço um reflexo daquilo que penso, vou ter que discordar com algumas coisas que tenho visto.

 

Por iniciativa da Junta de Freguesia foram colocados recentemente dezenas de cartazes (como o da foto) nas ruas de Messines com os dizeres: “A VILA É DE TODOS. OBRIGADO POR NÃO DEITAR LIXO NO CHÃO”. Esta medida visa complementar a colocação de papeleiras em vários locais da vila e qualquer um concordará que a intenção é boa. Pelo menos as papeleiras são de grande utilidade e colmatam uma lacuna evidente.

Já os cartazes… deixam-me incomodado. A poluição também pode ser visual e ver a vila de Messines com um cartaz em cada poste, em letras garrafais, a lembrar-nos que deitar lixo para o chão é algo reprovável não me parece ser a melhor forma de lidar com o assunto… e com adultos civilizados. É discutível a eficácia de tal medida e na minha opinião colocar a mensagem nas novas papeleiras seria mais do que suficiente. Recentemente um estudo concluiu que, por exemplo, as mensagens do género “FUMAR MATA”, que se colocam nos maços de tabaco, produzem no subconsciente das pessoas o efeito contrário.

 

Para mim isto é até capaz de passar para o exterior a ideia de que os messinenses são uns porcos… coisa que anda bem longe da verdade e que a presença das papeleiras (que volto a frisar: são de toda a utilidade e lógica) irá resolver de vez. Se a moda pega ainda nos arriscamos a começar a ter placas de “Obrigado por não cuspir para o chão”, “Obrigado por não estacionar em segunda fila”, “Obrigado por não dar comida a animais vadios”, “Obrigado por não fazer ruído depois das 22H” ou, ainda mais rebuscadas, “Obrigado por não meter baixas fraudulentas”, “Obrigado por não comprar produtos sem pedir factura”, “Obrigado por não esconder rendimentos ao fisco”. Será que os messinenses não sabem o que devem, ou não devem, fazer?!

 

Percebo a ideia que move a CDU (ou o PCP). A intenção é boa. Mas, se querem de facto mostrar que estão preocupados com a limpeza e poluição visual, podiam, por exemplo, começar por remover todos os pendões e cartazes que “jazem” pelo concelho desde a última campanha eleitoral. Não serei por certo só eu a reparar que o material de campanha da CDU foi o único que ainda não foi devidamente removido… e já lá vão 6 meses!

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É notório que alguns dos visitantes deste blog têm exagerado na troca de argumentos e acusações acerca da vitória da CDU nas últimas eleições para a Assembleia de Freguesia em São Bartolomeu de Messines.
Parece-me a mim que a grandeza dos homens se mede também no momento da derrota e, mais importante que isso, não podemos ser defensores da democracia apenas quando ela nos convém. Se houve 1.597 messinenses a votar em João Carlos Correia não podemos “resumir” isso a “3 famílias” nem à “ignorância” das pessoas. Se alguém o faz demonstra, ele sim, manifesta ignorância.
É público que o meu candidato era José Vítor Lourenço, mas isso não me impede de reconhecer mérito na vitória da CDU e de desejar que o seu mandato seja um sucesso. Compreendo que seja “coisa” difícil de digerir para alguns mas a imagem de “quem está contra antes mesmo de ter um motivo” não é a imagem de um socialista, muito menos de um messinense.
Por outro lado quero também endereçar algumas palavras a um “apoiante da CDU” que, por razões que desconheço (apenas me ocorre a tal “amigdalite”), se mostra sempre mais “agressivo” na forma como intervêm. Parece-me a mim que “naquela cabeça” grassa uma confusão tremenda que mistura competências de cargos públicos, políticos e privados com juízos de carácter pessoal que roçam “a falta de respeito”. O resultado é uma obsessão e um sectarismo que, muito sinceramente, prejudicam mais o candidato (e actual presidente) e a própria CDU do que beneficio lhe trazem. É apenas a minha opinião… estou habituado a falar com gente da CDU que respeita as pessoas e fundamenta correcta e eticamente as suas opiniões… se calhar é por isso que estranho.
Finalmente gostava de apelar a que a transição de poder na Junta de Freguesia fosse feita tendo como prioridade máxima os superiores interesses dos messinenses. Questões como a “Semana Gastronómica” e a “Central de Lamas” não podem ser objecto de lutas partidárias. Estão pessoas e interesses locais em jogo e isso tem que ser sagrado. Nestas horas também se vê muito sobre um líder! Tenham isso presente!

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É hora de felicitar a CDU pela vitória incontestável na freguesia de Messines. João Carlos Correia é o novo presidente da Junta e a ele endereço também os meus sinceros parabéns.
Acho que a vitória da CDU na nossa freguesia foi essencialmente uma vitória da equipa. Já tinha dito que as listas da CDU estavam cheias de gente com competência, integridade e honestidade comprovada. Tenho o privilégio de conhecer muitos deles, e até de trabalhar com alguns dos membros dessas listas, e sou por isso o primeiro a reconhecer valor e a competência que têm. Espero que continuem, em equipa, a apoiar o futuro presidente.
Os 34 votos que separaram a CDU do PS são uma margem curta e deixam na lista socialista um sabor amargo que, evidentemente, partilho. Acredito que José Vítor era o homem mais bem preparado para levar a junta a “bom porto” nos próximos 4 anos. Acredito também que foi penalizado por dois factores fundamentais (que pude comprovar na rua e que já tinha aqui mencionado): a incompreensão popular do “timming” dos notáveis messineneses (com o Mundo e o país mergulhados num sentimento de aproveitamento de recursos sem paralelo); a questão da rotunda Messines – Algoz e o seu comportamento na noite da manifestação, que muitos nunca perdoaram (e outros tantos nem sequer compreenderam).
No próprio dia das eleições alguns amigos voltaram a reivindicar estes factores (que acabei de apresentar) como os determinantes na sua decisão de não votar PS. Outra questão que não pode ser escamoteada é a importância do voto jovem nesta eleição de João Carlos Correia.
Na eleição para a Câmara Municipal de Silves o PS, tal como se previa, não foi capaz de aproveitar a evidente fragilidade do PSD para marcar pontos e ganhar a câmara. Ganhou votos e obteve um terceiro vereador mas não foi capaz de se afirmar como uma alternativa credível aos olhos dos eleitores. Acredito que uma equipa unida, bem liderada e composta por gente que acrescentasse alguma coisa de novo ao concelho sairia vitoriosa na noite eleitoral. Acredito que um projecto de interesse público, como era a coligação de esquerda proposta, não daria sequer hipóteses a Isabel Soares. Tenho pena que os interesses pessoais tenham prevalecido sobre o verdadeiro interesse dos silvenses.
Muita “água vai correr por baixo da ponte” nos tempos que se seguem. Coligações de esquerda estão fora de questão nas próximas eleições, daqui a 4 anos. Por isso acredito que o partido que começar já a trabalhar, a “calcar terreno”, a fazer oposição de verdade, a aparecer e a reunir apoios será o sucessor natural do PSD e, ainda mais importante, ajudará imenso o concelho nesta nova fase de ausência de maioria absoluta nos paços do concelho. Espero que o “trio” de vereadores socialistas assuma, conjuntamente com a Dra. Rosa Palma, a responsabilidade de fazer oposição a sério e que não volte às trapalhadas do último mandato em que, nos dois casos mais polémicos do mandato (Central de Lamas e Apoio de Praia), viabilizou de pronto as propostas do PSD com prestações “anedóticas” nas votações.
Endereço os meus parabéns pela vitória também ao José Folgado em São Marcos da Serra e uma palavra de conforto ao João José no Algoz, ao João Lourenço em Silves e ao Dr. João Ferreira na Assembleia Municipal de Silves que não conseguiram os resultados que desejavam. Um abraço também ao Eng. Carlos Cabrita que não conseguiu ser vereador mas ainda assim duplicou a sua votação, e outro para o Dr. Manuel Ramos que agora sai de cena. Muita falta nos fará meu caro. Espero que volte daqui a 4 anos.

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PPD/PSD 6.751 votos (- 644 que em 2005) - 39,54%
PS 5.453 votos (+ 842 que em 2005) - 31,89%
PCP-PEV 3.193 (- 32 votos que me 2005) - 18,67%
B.E. 1.006 (+ 473 votos que em 2005) – 5,88%
 
PSD elege 3 vereadores, PS 3 vereadores e CDU 1 vereador.

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A partir de hoje o PSD de Isabel Soares perde a maioria absoluta no nosso concelho! Isto quer dizer que tudo vai mudar e que, se a oposição for competente, os “rabos-de-palha” surgirão de todos os lados. Irão acabar os autoritarismos, as faltas de respeito pela oposição e a anti-democracia.
Os silvenses demonstraram claramente que estão fartos deste executivo e, na minha opinião, a aparente “vitória” do PS sabe a pouco. Com um verdadeiro líder e com o partido unido hoje teria sido o último dia de Isabel Soares no poder.
De qualquer forma é necessário congratular a Dra. Isabel Soares por ter sido reeleita, a Dra Lisete Romão por ter melhorado a sua votação e à CDU e BE por terem retirado a maioria ao PSD. Em Messines a vitória, por poucos votos, sorriu a João Carlos Correia. Parabéns para ele e um grande abraço ao Zé Vítor… ainda se lembrarão dele e do bom trabalho que fez. A junta de Messines foi a única a mudar de mãos.
Na Assembleia Municipal o PSD ganha também, seguido de perto pelo PS.  Já volto com os resultados finais....

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A primeira freguesia apurada no concelho de Silves foi São Marcos da Serra, por lá ganhou José Folgado e mantém a maioria absoluta, para a Câmara Municipal ganha o PSD na aldeia serrana... começa assim a definição do espectro politico do concelho.

 

A surpresa pode mesmo vir de Messines onde, tudo indica, a CDU pode ganhar a Junta...

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...

11.10.09

Parece que Lisboa vai mesmo ter sentido nos próximos 4 anos! António Costa é, segundo as sondagens o vencedor em Lisboa. Um grande noticia para o PS... esperamos que o próximo a vencer os "cromos" do despesismo e politiquismo seja José Apolinário, em Faro.

 

No Porto a arrogância de Rui Rio vai "brindar-nos" com mais 4 anos. Pelo menos é o que dizem as sondagens.

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Já falta pouco para se saber quem ganhou de facto estas eleições no concelho de Silves. As expectativas são grandes em todas as forças políticas e, nunca como este ano, estiveram reunidas tantas condições para que o cenário autárquico mudasse. Para já deixo-vos com os resultados das últimas eleições autárquicas em 2005:
 Resultados em Silves, 2005:
PPD/PSD | 7395 votos | 44,18%
PS | 4611 votos | 27,54%
PCP-PEV | 3225 votos | 19,27%
B.E. | 533 votos | 3,18%
CDS-PP | 166 votos | 0,99%
 
Em Messines os resultados foram:
PPD/PSD | 1466 votos | 35,07%
PS | 1223 votos | 29,26%
PCP-PEV | 1142 votos | 27,32%
B.E. | 102 votos | 2,44%
CDS-PP | 53 votos | 1,27%

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A entrevista da Dra Lisete Romão, hoje na Algarve FM, pode ter duas leituras distintas:
Para quem não está por dentro das questões partidárias e politicas do concelho (que, acredito, são a maioria dos ouvintes) a Dra Lisete Romão esteve muito bem. Marcou a diferença face ao estilo de Isabel Soares, procurando transmitir a ideia de que com ela a presidente as pessoas serão ouvidas, a oposição respeitada e o rigor na gestão restabelecido. Ficou patente que a candidata está melhor preparada que há 4 anos e que as quezílias partidárias que teve (e tem) que enfrentar a tornaram melhor politica.
Para quem conhece minimamente o que se passa no PS Silves e na cena política local a prestação da Dra Lisete Romão foi o retrato fiel daquilo que podemos esperar dela como presidente: outra Isabel Soares. Mentiu a “jorros”, foi falsa, “sacudiu do capote” responsabilidades importantes e manipulou informação a seu bel-prazer.
Começou por dizer que “não conhece as pessoas que apoiaram o ex-candidato Carneiro Jacinto”, escamoteando assim a acusação de não ter convocado para as listas socialistas pessoas que apoiaram o jornalista. Ora a verdade sobre este assunto é que, além de não ter aceite incluir nas suas listas essas pessoas (os proscritos), ainda efectuou pressões (quase todas bem sucedidas) para que nenhum entrasse nas listas da Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia. Disse de seguida que “manteve com Carneiro Jacinto amigáveis conversas” quando na realidade quebrou uma série de compromissos políticos assumidos com ele apenas com o objectivo de “agarrar o lugar”.
Depois disse que “era falso que a sondagem encomendada pelo PS tivesse resultado num empate técnico”. Eu tive oportunidade de ver a sondagem e a minha formação em sociologia é mais do que suficiente para poder dizer que a sondagem deu um empate técnico (isto foi confirmado por uma autoridade na matéria). De facto a Dra Lisete Romão estava à frente de Carneiro Jacinto mas a sua vantagem era inferior à margem de erro da sondagem o que, estatisticamente, é designado por “empate técnico”. Deixo para outro “esmiuçar” se um empate técnico naquela altura podia significar que Carneiro Jacinto estaria em melhores condições de ganhar a câmara.
Disse ainda “que tentou fazer uma coligação de esquerda”. Outra mentira de todo o tamanho. De facto sei que ela no início do ano contactou o BE para saber da disponibilidade para a apoiar. Depois disso só se voltou a falar de coligação de esquerda quando eu e outros dois amigos tentamos (e conseguimos) reunir os líderes das principais forças políticas para discutir a possibilidade de uma coligação de esquerda liderada por um nome de consenso. A Dra Lisete Romão compareceu a esse jantar (tal como o líder do BE e 2 representantes da CDU) mas deixou no ar a ideia de que apenas lá foi porque julgava que a proposta era toda a esquerda apoiá-la a ela. De facto ouve duas “Lisetes Romão” nesse jantar: uma agradável e calma enquanto ainda pensava que todos iríamos propor que os outros 2 partidos ali presentes apoiassem o PS; outra, mais nervosa e apressada em sair dali, quando percebeu que a coligação proposta era um movimento de esquerda em que os 3 partidos apoiavam um candidato independente. Tanto quanto sei apoiar o PS não é uma coligação, logo ela nunca propôs nenhuma coligação.
Ainda em relação à proposta de coligação, a Dra Lisete Romão disse, na altura, que iria envidar esforços no sentido de fazer chegar a nossa proposta ao partido e à distrital, nomeadamente ao Dr. Miguel Freitas… coisa que nunca fez. Já na entrevista disse (e acho curioso que fale na terceira pessoa) “que o PS Silves nunca apoiaria outro candidato que não fosse o seu”, leia-se que “A Dra Lisete Romão nunca apoiaria outra pessoa que não fosse… a Dra Lisete Romão”. Podia ter dito logo... mais uma atitude "à Isabel Soares".
Depois tivemos as questões das freguesias. “Colou-se” ao Zé Vítor na questão da Alta Tensão e da Central de Lamas, mas nas duas acabou por demonstrar incoerências de discurso. Primeiro disse ter ido “várias vezes a Lisboa” por causa da Alta Tensão, mas depois acabou por dizer que o Zé Vítor foi lá sozinho, em representação do PS, para resolver o problema. Depois manifestou que, a ser eleita, cancelará de imediato a Central de Tratamento de Lamas em Messines, mas acabou por reconhecer que afinal se absteve na votação e o Zé Vítor foi o único (de todos os presentes, incluindo partidos) que votou contra!!!
Da questão do apoio de praia não falo… deixo para a malta de Armação que por certo estará solidária com a "explicação" do "mamarracho" e da falta de informação.
Estão lançados os dados. Vamos ver no dia 8 o debate com todos!

PS. Agradeço que não me venham cá com tretas de dividir o partido e etc… é óbvio que ninguém do partido vai ficar dividido com o que eu escrevo e que apenas uma minoria esclarecida de pessoas consulta este blog. É também evidente que não escrevo para ninguém porque se assim fosse estaria do lado da maioria, como é mais fácil. Considero até que é vantajoso para todos ter alguém que acrescente factos "esquecidos" a estes discursos...

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Já está online mais um texto sobre a questão da "dupla de dois", desta vez em "exclusivo" para o JORNAL TERRA RUIVA (basta clicar AQUI)... agradeço que façam lá os vossos comentários e que divulguem o jornal.

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