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Só para lembrar

18.04.08
Vim só lembrar que estamos a meio de Abril e no que diz respeito ao assunto do cruzamento Messines – Algoz está tudo na “mesma”. Coloco parêntesis porque entretanto “desenharam” no alcatrão umas linhas brancas que supostamente servem para que os automobilistas diminuam a velocidade. As linhas estão lá, os sinais também mas ainda assim os efeitos práticos são escassos e já há notícias de situações perigosas ocorridas no local.
 
Está-se mesmo a ver que a rotunda está guardada para 2009, com direito a 2 outdoors: um a anunciar a obra, outro a dizer “vota Isabel Soares”. Tomara que também cheguem uns “dinheiritos” para colocar um novo tapete na estrada Messines – Algoz… mais um Inverno como este e lá se vai a estrada de vez.
 
Entretanto estive em Messines hoje e falando com alguns conhecido apercebi-me que ninguém sabe o que é aquele “mamarracho” cor-de-laranja que nasceu por baixo da lavagem automática do Joaquim “Manél”. Expliquei que era o museu do trajo… coisa importante para economia messinense e por isso construída logo à saída, não fossem os milhares de turistas diários que se prevêem entupir as artérias da vila.

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Com a devida vénia ao Dar de Vaia publico aqui o cartaz que convoca todos os messinenses a estar presentes na Missa e Romaria em memória das vitimas do cruzamento Messines - Algoz. Os meus parabéns pela brilhante ideia e pelo excelente trabalho gráfico.

 

Levem uma flor, um amigo... e, acrescento eu, um "calhau"... não vá "alguém" tentar aproveitar para fazer campanha...

 

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O prazo acordado para a resolução – ou pelo menos “remediação” – do problema do Cruzamento Messines – Algoz está a expirar sem que nada tenha sido feito. Digo nada injustamente porque de certeza que a Dra. Isabel Soares enviou o “oficio” que prometeu enviar no “comício” de dia 26 de Novembro, mesmo sabendo que por mais carimbos de urgente que lá metesse o destino seria, invariavelmente, uma pilha de papeis que alguém há-de ler depois do Natal… ou da Páscoa.
 
Na próxima segunda-feira vamos de novo reunir e a Dra. Isabel Soares aparecerá por lá com o seu dossier e os seus óculos da moda a sacudir a água do capote e a dizer que os culpados são as Estradas de Portugal, o ministro ou o secretário de estado… Da mesma forma que aparecerá, no dia em que finalmente a rotunda for construída, a reclamar os louros pela obra de “sua inteira responsabilidade”. Nisto, temos que admitir, a senhora é uma artista e ocorre-me uma frase sua que, até confesso, me persegue: “Quando não é do fogo, é da água!” – e que arrepia pelo quadro e contexto em que foi proferida aproveitando a desgraça de alguns habitantes da Foz do Ribeiro para “lavar as mãos” de um problema que todos sabíamos existir mas que nunca ninguém ousou resolver. O que mais espanta é as pessoas “embarcarem” nisto… a única explicação será pensar que estão tão habituadas a ter que resolver todos os seus problemas que nem lhes ocorre responsabilizar mais ninguém. Ficou a água como única culpada e encerrou-se o caso com a “choradeira” do costume.
 
No cruzamento será o mesmo fado: as Estradas de Portugal são culpadas e a Câmara, influente o suficiente para alcatroar a estrada a meses das últimas eleições, não tem nada a ver com isto agora, agindo como se os cidadãos que ali têm morrido fossem “cães rafeiros” que ninguém reclama.
 
Segunda-feira teremos mais um capítulo. Aparecerão menos pessoas interessadas em resolver o problema, o que será normal porque os ânimos entretanto arrefeceram, mas a “claque” de Isabel Soares estará lá… prontinha para saltar da cadeira em entusiásticos aplausos sempre que a senhora proferir mais uma promessa de oficio ou apontar o dedo às Estradas de Portugal. Seria bom que também aparecessem por lá os outros dois candidatos… mesmo que não falassem já davam um bom incentivo aos que lá estarão genuinamente preocupados com os familiares, amigos e conterrâneos que cruzam diariamente aquela estrada. Eu vou lá estar…

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A morte de mais um conterrâneo no cruzamento Messines – Algoz marcou a actualidade da vila. Pela primeira vez, desde que me lembro, os messinenses saíram à rua e manifestaram o seu descontentamento de forma bem vincada. Tudo teria sido perfeito não fosse a “traição” do presidente da Junta de Freguesia.
 
Convidar Isabel Soares para a mesa principal da reunião de cidadãos foi um erro grave que apenas pode ter duas interpretações daqui para a frente:
 
A-    Foi consciente e é caso para o PS Silves repensar a escolha dos seus candidatos à Junta de Messines.
B-    Foi inconsciente e é caso para os messinenses repensarem o seu sentido de voto nas próximas eleições.
 
Quem esteve na Junta de Freguesia na noite de 26 de Novembro assistiu a uma enorme “farsa” que contou com o alto patrocínio do presidente da Junta e, por arrasto, daqueles que, como eu, se empenharam em conseguir muito mais daquela reunião.
 
Era expectável que, sabendo da reunião, a presidente da Câmara aparecesse por sua iniciativa tentando defender-se e usar os seus argumentos. O que não era expectável para mim era ver a senhora presidente na mesa principal com a estratégia, politicamente brilhante, de transformar uma “manifestação” num “comício”. Por ingenuidade – pelo menos assim quero acreditar – o José Vítor caiu como um “patinho” no truque que muitos presidentes de Câmara usam sempre que correm o risco de sair mal tratados de uma reunião deste género. Bastou a Isabel Soares pôr a máquina partidária a funcionar e encher a sala da junta de apoiantes muito antes das 21 horas. Isso obrigou a que, todos os que foram com o intuito de manifestar o seu desagrado, tivessem que ficar na rua sem ouvir nada do que lá dentro se passava.
 
Lá dentro era o “paraíso” com Isabel Soares à vontade para desfolhar os “ofícios” que trouxe de casa perante os aplausos da sua “claque”. Cá fora as pessoas, sem saberem do que se falava, julgavam que a construção da rotunda até já teria começado tais os aplausos “entusiasmados” que ouviam. Em suma: uma “palhaçada” que envergonhou todos os que acreditaram que iria mudar alguma coisa e que podiam contar com o poder politico. Ficou mais uma promessa de um “ofício” com carácter de urgência igualzinho a todos os outros que seguiram por carta registada na semana a seguir a cada uma das 12 mortes que ali já ocorreram.
 
O positivo de tudo isto, para além da mobilização espantosa das pessoas, foi o espírito que vi em quase todos. Pela primeira vez começo a acreditar que um “Movimento de Cidadãos” pode tomar o poder autárquico a acabar com os atropelos sistemáticos a Messines e aos messinenses.
 
Resultou ainda desta noite a minha decisão de levar o Penedo Grande mais além. Pelo menos até que aquele cruzamento tenha a solução que nos permita dormir descansados. Bem sei que me vão acusar de incoerência mas, como já aqui disse noutras ocasiões, apenas procuro ser coerente com a minha consciência. Vão ter que levar comigo mais uns tempos…

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...

22.11.07

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Acaba-se o período de férias para a grande maioria dos portugueses e aos poucos as coisas vão voltando ao normal cá pelo burgo. Depois da “exaltação” provocada por um Verão em que se revêem amigos e familiares começamos a dar-nos conta que a “ressaca” não vai perdoar. Por mim posso dizer que veio de repente com a morte de mais um munícipe no cruzamento da entrada mais movimentada de Messines. Não sei quantas pessoas já ali morreram mas sei que foram demais. Sei também que por ali passam diariamente pessoas que me são queridas e que não ficarei tranquilo enquanto aquela situação assim permanecer.

Já lá vão mais de 10 anos desde o primeiro texto que escrevi sobre aquele cruzamento e, já nessa altura, os acidentes eram constantes e as vítimas mortais uma realidade perturbadora. Em 10 anos nada mais foi feito, apesar dos muitos alertas e pedidos dos munícipes e de todos os presidentes de Junta, independentemente da cor política, que conheci na freguesia de Messines. Na verdade em 10 anos muito pouco foi feito em Messines e o essencial, a prioridade das prioridades, a obra que podia fazer de facto a diferença… continua por fazer.

Já se sabe que as populações rurais estão cada vez mais envelhecidas e que o trânsito é cada vez mais intenso junto às localidades com alguma dimensão. Se juntarmos estes dois factores depressa nos damos conta de que os perigos daquela “encruzilhada” aumentam exponencialmente. Se para muitos condutores experientes ultrapassar aquele obstáculo é sinónimo de perigo, imagine-se as dificuldades que tem um condutor cujas capacidades já se encontram diminuídas pela idade ou pela falta de prática?! E imagine-se o perigo que correm crianças e idosos que diariamente são obrigados a atravessar, a pé, a dita estrada sem a mínima protecção, sem passadeiras ou passagens desniveladas?! É terceiro-mundista, definitivamente!

Na minha óptica a grande responsável pela situação, e até pelas recentes vitimas, é a Câmara Municipal de Silves. Já foi avisada por quase toda a gente e continua inerte à espera da próxima morte, do próximo ferido, da próxima família destruída. Pode a Câmara alegar que a estrada é responsabilidade do IEP – Instituto de Estradas de Portugal – mas todos sabemos que outro presidente de Câmara já podia ter resolvido a situação, bastando para tal a “dose” mínima de vontade política, sentido de dever e interesse pelos verdadeiros problemas dos cidadãos. Se não pode fazer uma rotunda porque vai contra o IEP, pode no mínimo colocar uns semáforos sem ter que pedir autorização a ninguém. Aqui ao lado, em Albufeira, o presidente Desidério Silva acabou com um dos principais pontos negros nas estradas do Algarve, o cruzamento de Vale Paraíso, construindo 2 rotundas sem esperar pelos intermináveis estudos do IEP. Com isso salvou vidas e defendeu os munícipes de uma forma que considero louvável.

Talvez esta presidente goste de “irritar” os messinenses. Só assim se explica que construa uma rotunda – junto ao Parque de Feiras da vila – completamente inútil e, 100 metros acima, onde fazia mesmo falta, a única “obra” apresentada nestes 10 anos sejam aqueles irritantes cartazes a dizer “Obrigado”. Tem sido assim após as eleições ganhas à custa do populismo, da demagogia e dos apurados dotes teatrais que tão depressa a colocam no papel de “rainha medieval” como no de “carpideira” em mais um incêndio florestal ou cheia. Só é pena que muitos silvenses continuem a embarcar nas festas, festarolas, bailaricos, excursões e sessões de “beijoquice” que a presidente proporciona usando o dinheiro que podia salvar vidas, poupar ferimentos e reduzir prejuízos materiais.

Qualquer messinense sério trocaria de bom grado o museu “laranja”, a rotunda “inútil” e o jardim municipal “interminável” pela solução deste problema. Já estamos habituados a ter menos que as outras vilas, noutros concelhos. Não estamos é habituados a ver partir para sempre familiares e amigos porque, há falta de tudo o resto, são eles a razão de vivermos por cá. Defendo que a Câmara de Silves, na figura da sua presidente, seja responsabilizada por tudo o que de agora em diante possa acontecer naquele cruzamento. Se resolver a situação é justo que seja reconhecida por isso. Se não resolver devia responder em tribunal pelo que de mal possa acontecer.

In. Terra Ruiva - Setembro de 2007

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VAMOS À LUTA

03.09.07

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Tal como escrevi aqui a 4 de Julho era uma questão de tempo até que o “cruzamento da morte” fizesse mais vitimas. Recebo hoje a notícia de que uma pessoa faleceu vitima de mais um acidente nesse dito cruzamento.

 

 

 

De certeza que a culpa por mais este homicídio por negligência vai morrer solteira. A Câmara de Silves vai continuar a alegar que a responsabilidade da estrada é do Estado e o Estado vai dizer que a situação está em estudo. A vida perdida já ninguém a trás de volta… essa é que é essa.

 

Temos uma rotunda “estúpida e inútil” em frente ao Café dos Caçadores (que só serve para a GNR encostar e passar umas multas) e no sítio mais problemático não há rotundas nem semáforos. Reforço por isso a minha admiração pelo Presidente da Câmara de Albufeira que, apesar da estrada de Albufeira – Ferreiras ser responsabilidade estatal, mandou lá colocar duas rotundas e com isso acabou com um dos principais pontos negros do Algarve e salvou algumas vidas, seguramente.

 

Continuo a insistir que este tipo de coisas só acabam quando alguém for parar atrás das grades…

 

Os meus sentimentos aos familiares da vitima.

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Entrava em Messines esta manhã e, das duas uma, ou sou eu que só cá venho de manhã em dia de acidente, ou há ali acidentes quase todos os dias.

 

 

Já se sabe que a estrada não é responsabilidade da Câmara mas o bem estar e a segurança das populações SÃO. Houvesse vontade politica e em vez da "porcaria" do Museu "laranja", criteriosamente colocado ao lado do que se começa a assemelhar a uma sucata, tínhamos já no local uma rotunda ou uma passagem desnivelada.

 

 

Ainda ali se vão perder mais vidas se nada se fizer URGENTEMENTE porque os muitos cidadãos - na sua maioria já idosos - que usam motorizadas e "carros mata velhos" para vir à vila tem cada vez menos reflexos e de trânsito percebem cada vez menos. Hoje parece que foi só chapa... e amanhã?!!!

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