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Várias vezes recebo emails e cartas de munícipes silvenses a informar-me de situações atípicas que se passam neste concelho. Muitas vezes respondo à gentileza e aconselho que se queixem às instâncias competentes uma vez que este blog é um espaço de opinião e não um fórum ao serviço das populações. Além disso parece-me que quem tem voz e legitimidade para falar destes assuntos são os digníssimos Vereadores (e ex-vereadores).
Existem contudo algumas situações que me sensibilizam mais e que não resisto a comentar por aqui. A última que me chegou diz respeito à “moderna vila de Algoz” mas, ao mesmo tempo, diz também muito do que é a nossa gestão camarária.
Diz-me a munícipe em causa (que manterei anónima) que nessa “moderna vila” e no Agrupamento Escolar, que foi auto-intitulado “um dos melhores Agrupamentos do Algarve, se não for o melhor” (certamente pela mesma gente que criou a “moderna vila”), apenas 25 crianças (de cerca de 100) têm vagas de Prolongamento das Actividades Escolares. Quer isto dizer que cerca de 75 crianças ficam excluídas e os seus pais têm que sair mais cedo do trabalho para as apanhar. A selecção das 25 vagas é feita com o “rigor de um empréstimo para crédito à habitação” (até os documentos pedidos são os mesmos) e no final os pais ainda têm que pagar, consoante o seu escalão de IRS.
Este estado de coisas leva a que muitos pais optem por arranjar formas de colocar as crianças nas escolas de Albufeira ou Loulé, onde todas as crianças têm direito a vaga e onde, curiosamente, não se paga nada pelo dito Prolongamento de Actividades Escolares. Segundo os responsáveis pela Agrupamento Escolar “os pais são uns privilegiados” por ter os seus filhos em tão “bom agrupamento” e em tão “moderna vila” e deve ser por isso que, não obstante todas estas coisas, a lista de materiais escolares a adquirir pelas crianças é 4 vezes maior e mais cara que a lista de, por exemplo, Albufeira. Não sei se, como já aconteceu em Messines, as crianças da “moderna vila de Algoz” não terão que levar o seu próprio papel higiénico… mas vou saber.
 Não há dinheiro para as crianças porque, como sempre digo, elas não votam e os pais engolem a “propaganda” que lhes passam em todo o lado sem questionar e sem exigir. Isto, desculpem-me, é de quem se está a “borrifar” para o concelho.

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Hoje quero falar-vos da Escola “Primária” de São Bartolomeu de Messines. Recebo com alguma regularidade mensagens de pais a alertar-me para a falta de condições da escola e para o abandono a que tem sido vetada pela Câmara Municipal de Silves.
Já aqui tinha relatado a frequência com que as crianças se viam privadas de vários materiais necessários (o facto até levou algumas empresas a doar papel higiénico a algumas escolas). Desta vez relato outros factos, que ilustro com algumas fotos.
As casas de banho estão degradadas, com os urinóis entupidos e com deficiências na canalização que se traduzem nas poças de “água e urina” em todo aquele perímetro. A maioria das torneiras estão avariadas e as fechaduras das portas estão estragadas há mais de 3 anos. Sei que por parte do quadro docente tem havido inúmeras tentativas de resolver o problema, os ofícios enviados já são mais que muitos mas, infelizmente, “os putos” não votam e nem tão pouco tem consciência dos riscos de saúde que correm.
Também já me alertaram para crianças que passam necessidades nesta altura de crise e para o total alheamento da CMS face a essas situações.
Estava “prometida” há mais de 4 anos, e divulgada nos tais outdoors pagos com o nosso dinheiro, uma nova escola primária em Messines. O facto é que nem a nova escola será construída tão cedo, nem a “velha” será adaptada aos tempos modernos. Coisas do nosso concelho.

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