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Ofensiva final

26.04.13

Por motivos pessoais tenho andado afastado do Blog e da política mas não podia deixar de postar o meu comentário ao discurso patético do Sr. Silva, ontem, na Assembleia da República.

Aquele discurso foi um sinal. Tal como “Grândola Vila Morena” foi um sinal na madrugada de 25 de Abril de 1974. Nesse tempo ergueram-se os valores da liberdade, agora regressam os “fascistas” em toda a força e sem ninguém que os pare. Foi dado o sinal para a ofensiva final.

“Não há fascistas em Portugal!!!” - Dirão alguns.  Então não há?!! Claro que há! Uma vez que não houve sangue na nossa revolução só por um fenómeno paranormal se poderá explicar que no dia 24 de Abril fossem milhares os fascistas instalados no poder e no dia 26 não houvesse um para amostra. Têm estado “adormecidos”, hibernados… à espera deste momento: um Governo, uma Maioria, um Presidente, um Euro-Presidente e uma “Chanceler”.

É bom que tenhamos aprendido com os erros da nossa história. Vêm ai eleições, e já que não podemos ter “presidenciais antecipadas” há que mostrar claramente que não nos deixaremos dominar. 

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Diz José Miguel Júdice que “o número de militantes que elege os representantes sujeitos a sufrágio é praticamente igual ao número de eleitos em eleições autárquicas”. Quer isto dizer que o nosso sistema partidário, criado no séc. XIX, se resume a um núcleo cada vez mais pequeno, no qual os cidadãos não confiam, e que se elege a si próprio.

A provar isso está um estudo recente no qual os presidentes de câmara são, ao contrário do que deveriam ser, aqueles por quem os portugueses menos se sentem representados. Em suma apenas 2,75% dos portugueses (muito provavelmente funcionários fiéis e militantes convictos) acham que o órgão máximo do poder local é aquele que melhor os serve. Quase 50% dos portugueses afirma não confiar nos partidos políticos. Para cúmulo disto o órgão que mais votos merece é o Presidente da República, com 21,7%!!!

Porque será que isto acontece?! Eu tenho uma explicação… aliás… tinha eu 18 anos quando comecei a partilhar essa explicação nas páginas do efémero “O Estravanca”. Os partidos políticos em Portugal não representam nada nem ninguém. Eu comparo-os à loja maçon “Mozart 47”… servem para combinar negócios, arranjar “tachos” e pagar favores. Hoje em dia quem tem vontade de servir o povo, de lutar pela sua terra, de enfrentar os poderes instituídos não tem lugar num partido político. Ou sai por vergonha, ou expulsam-no por vingança.

De acordo com o tal estudo, em 1999, 82% dos portugueses acreditava que a Democracia era o “melhor dos sistemas”. Hoje em dia são pouco mais de 55% que acham o mesmo. Falta pouco tempo para tudo mudar… e surpreendentemente os responsáveis dos partidos, das distritais, das concelhias continuam a acreditar que tudo voltará a ser como foi!!! Serão estúpidos?! Acharão que o pouco tempo que resta lhes permitirá enriquecer?! Não sei.

Podem consultar o artigo: http://economico.sapo.pt/noticias/satisfacao-com-democracia-atingiu-minimo-de-sempre_136270.html

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