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A Dra. Ana Sofia Belchior é a nova Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Silves. É com enorme alegria e simpatia que vejo um novo rosto tomar conta dos destinos do partido mais representativo do nosso concelho.

Acredito que a sua capacidade de diálogo, a sua paixão pela nossa terra e a coerência que tem mantido serão bons argumentos para começar a unir os socialistas. Da minha parte um “Bem-vinda Sofia! Boa sorte!”.

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Muito se tem escrito sobre a Feira, que se queria “franca”, e levou “chumbo” da oposição em Reunião de Câmara. Se há coisa que este blog sempre tem procurado é defender a verdade e, até a propósito, a política “franca”… como a feira deveria ser.

Quero por isso começar por dizer que, sendo o blog um espaço onde quase sempre se posta a minha opinião, acho a atitude da vereação neste caso uma “vingançazinha”… mesquinha… sujinha… e tudo o que acaba em “inha”. Tal não quer dizer que a CDU tenha tido o papel de vítima. Nem todos os “crimes” têm uma vítima. Aliás, a CDU neste “caso” terá à sua espera um, de dois, papeis:

- Ou revelou a sua impreparação (que é normal) levando a Sessão de Câmara um assunto que teria que ser decidido pela Assembleia Municipal, sendo que a próxima reunião daquele órgão estava marcada para depois da Feira;

- Ou quis “entalar” desde já a oposição na opinião pública, preparando terreno para o Orçamento e outras medidas que terá que tomar, usando um truque de “rasteireza política” no qual PS e PSD caíram como “patinhos”. Se foi esse o caso, a CDU também “começa mal”…

Depois de publicar o post anterior alguns amigos me alertaram para o facto de as últimas Feiras Francas realizadas em Silves terem ocorrido ANTES da nova legislação, que não prevê excepções… tal como também me esclareceram que nesta situação o executivo camarário deveria ter “deliberado” propor à Assembleia Municipal que decidisse a isenção de taxas na próxima feira.

Analisando isoladamente este caso, e sem conhecer ainda a acta e porque razão PS e PSD invocaram o voto contra, poderemos dizer que a decisão é compreensível. Já quando a análise é feita à luz do que tem sido o comportamento e as decisões tomadas pelos principais intervenientes na tal sessão de câmara, não podemos deixar de pensar que a abstenção seria a tomada de posição mais lógica. Convêm não esquecer os inúmeros casos de abstenções, faltas de vereadores e votos “errados” que marcaram os últimos anos em casos onde os munícipes tinham muito mais a perder. 

 

PS: fica no post anterior a "Proposta da CDU" para consulta.

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Silves: Proposta do executivo para tornar Feira de Todos os Santos isenta de taxas foi rejeitada

 

A proposta do executivo CDU da Câmara Municipal de Silves, que previa a realização, a título excecional, da Feira de Todos os Santos de 2013 como feira franca, isentando-a de taxas, foi rejeitada com os votos contra da oposição, formada pelo PSD e pelo PS.

 

A proposta, chumbada com os votos contra do PSD (2) e do PS (2) face aos 3 votos a favor da CDU, visava “minimizar os efeitos que provavelmente se sentirão e que resultarão da não existência de feriado no dia 1 de novembro e com a atual crise económico-financeira”, explica, em comunicado, a presidente da câmara, Rosa Palma.

 

O executivo permanente previa, devido aos fatores já citados, “uma diminuição muito considerável do número de visitantes da feira”, o que constitui um “desincentivo” à participação dos feirantes e demais comerciantes no evento.

 

A proposta desonerava de forma excecional os feirantes e demais comerciantes a retalho não sedentários da obrigação do pagamento das taxas previstas na secção I, do capítulo IX, da tabela de taxas e licenças anexa ao regulamento n.º 210/2013.

 

A autarca da CDU recordou que, nos anos de 2009 e 2010, a Feira de Todos os Santos foi realizada como feira franca e, também no ano de 2009, o mercado municipal da freguesia de Silves foi franco, “em ambas as situações” com a aprovação “unânime” de todas as forças políticas.

 

“O executivo permanente lamenta profundamente este tomada de atitude, que considera poder ser um contributo decisivo para a perda de importância e impacto deste evento”, sublinha Rosa Palma.

 

A autarquia informa assim todos os feirantes e artesãos que participarão na Feira de Todos os Santos que deverão dirigir-se ao serviço de Taxas e Licenças da autarquia, a partir de segunda-feira, para procederem aos pagamentos correspondentes aos espaços que ocuparão no recinto do evento.

 

A Feira de Todos os Santos realiza-se entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro. O evento decorre no parque de estacionamento atrás do castelo e nos arruamentos adjacentes.

 

Este evento tem uma longa tradição na cidade, já que se realiza desde o ano de 1492, ocasião em que Silves foi agraciada com a «Carta de Feira» pelo rei D. João II.

 

Nessa altura, apenas as localidades de Loulé (1291) e Tavira (1490) tinham tal privilégio. A Feira de Santa Iria só passou a existir em Faro a partir de 1596 e, em Portimão, a Feira de São Martinho data de 1662.

 

.diariOnline RS

20:54 sexta-feira, 25 outubro 2013


Os mesmos que viabilizaram pagamentos milionários a sociedades de advogados, aumentos de taxas e impostos, orçamentos irrealistas ou despesas de representação ridículas... são agora contra a iniciativa de isentar de taxas a Feira de Todos os Santos. Isto demonstra claramente a qualidade e o carácter de quem "ainda está na vereação". Nem vale a pena fazer mais comentários, a não ser que a Dra Rosa Palma e a sua equipa vão ter mais dificuldades do que aquelas que seriam expectáveis, mas, no final, quando se age com honestidade, boa vontade e dedicação ao concelho, a recompensa chegará. 

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No rescaldo das Autárquicas 2013, quando as “facas longas” começam a ser puxadas em pelo menos duas sedes partidárias locais, é tempo de postar a minha análise aos resultados. Enquanto alguns dizem que “já esperavam” o resultado destas eleições, eu assumo aqui que fiquei surpreendido. Foi uma boa surpresa.

Na verdade, e tal como aqui escreveu o António Guerreiro, as conversas que ia tendo com as pessoas nas ruas, e com amigos de todas as candidaturas, nas redes sociais ou pelo telefone, diziam-me que a campanha do PS estava a falhar redondamente. Quando, numa terra pequena e sem grandes ligações ao mundo exterior como São Marcos da Serra, idosos comentam a falta de ética da campanha socialista, é caso para se pensar que talvez tenham ido longe demais. À falta de propostas e de ideias concentraram-se em duas questões: apelar ao voto de protesto e apresentar defeitos dos concorrentes.

Mas a famosa sondagem, que dava uma vitória folgada ao PS, fez-me pensar que talvez o “mensageiro moldasse a mensagem” à minha pessoa, transmitindo-me aquilo que eu gostaria de ouvir. Olhando para outras sondagens, que davam boas indicações e sinais claros de que o PS iria ter uma noite triunfal a nível nacional, pensei que a coisa estaria quase decidida. Alguns sinais de confiança que foram chegando de gente da campanha socialista pareciam indicar que me estava a escapar alguma coisa. O próprio cabeça de lista parecia estar apenas focado em Rogério Pinto, com uma atitude de quem já tinha garantida a vitória… ao ponto de, por exemplo, ter enviado SMS a candidatos do PSD a órgãos autárquicos locais, a ironizar com o episódio do Kamov, esperando talvez que lhe retribuíssem a brincadeira.

Ao mesmo tempo que a sondagem fazia crer numa vitória previsível, a vertiginosa vinda a Silves de personalidades centrais do PS demonstrava que nada ainda estava ganho. João Proença (um apoio quase tão bom como o de Arthur Ligne, num concelho que já provou ter memória), Vieira da Silva, António José Seguro, Carlos Zorrinho… foram apenas alguns. A falta de entusiasmo e de pessoas nessas sucessivas visitas diziam que algo estava errado. E estava. A “Confiança na Mudança” não passou afinal de “Excesso de Confiança na Mudança".

 

 

Do lado do PSD as coisas sempre me pareceram mais claras. Com o fim de ciclo Isabel Soares, a insatisfação generalizada da população contra o Governo, as dificuldades de afirmação de Rogério Pinto como líder, a fraca qualidade das listas apresentadas (com militantes importantes a ficarem de fora) e as lamentáveis cenas do verão em Armação de Pêra, a derrota era o resultado que reunia maior probabilidade. As ruas confirmavam essa minha ideia e apenas alguns elementos do aparelho laranja aparentavam estar confiantes na vitória. Além disso, tal como nos tempos de Isabel Soares, a máquina do PSD começou a campanha muito tarde… o que para um Presidente com apenas 12 meses de activo e ainda desconhecido em algumas zonas do concelho me pareceu errado.

De qualquer forma a campanha do PSD foi leal, concentrando as suas atenções nas freguesias onde se reunia o eleitorado mais fiel e deixando de parte (ou pelo menos dedicando menos tempo) Messines. Algo que não é novidade no PSD.

A CDU fez uma campanha em crescendo, bem planeada, com objectivos bem definidos, com humildade e muito trabalho. Sem ter ainda (porque até é normal que assim seja) uma liderança carismática, apostou no trabalho de equipa. Gastando menos do que as outras duas principais candidaturas conseguiu envolver mais pessoas. Passou para o exterior duas mensagens importantes, que encaixaram como uma luva nos anseios da população e nas expectativas que todos tinham para estas eleições: “esta é a única candidatura que na realidade configura uma mudança”; “esta é uma candidatura acima de um partido, repleta de independentes e gente com provas dadas a servir as populações desinteressadamente”.

Como o trabalho de casa estava bem feito (desconfio que há dedo do Francisco Martins nisto :) ) focou-se em Messines e Silves, com “tiros certeiros” nas outras freguesias onde foi capaz de auto-reconhecer algumas limitações. Uma estratégia que resultou em pleno e que comecei a ver com maior clareza quando, perto das 20H, recebi os resultados de São Marcos da Serra: vitória do PSD para a Junta de Freguesia e da CDU para a Câmara Municipal! Nunca esqueçam que a votação de São Marcos da Serra para a CM sempre foi um excelente barómetro.

O BE teve um papel importante nestas eleições. Acredito que contribuiu imenso para os resultados, não pela sua votação, mas sim pelo trabalho de “despertar” as mentes silvenses para a necessidade de uma mudança. O David está de parabéns. Marcou o seu espaço, marcou a diferença… merecia ser eleito para poder contribuir mais activamente. Infelizmente, tal como aqui escrevi, o BE tem um espaço político exíguo em Portugal e David Marques foi a votos sem o apoio que merecia.

Espero sinceramente que esta equipa eleita dê o seu melhor. Tenho a certeza de que terão a capacidade, o conhecimento e o apoio de todos aqueles que, antes das suas ambições pessoais, querem o melhor para o concelho de Silves. Quero também felicitar todos os candidatos eleitos e agradecer a todos os que, com os valores da ética e a sua terra em primeiro lugar, participaram nestas eleições. Bem hajam. 


PS. Fiquem atentos, teremos declarações importantes neste blog para breve.

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Eu já decidi...

24.09.13

A sondagem alegadamente encomendada pelo PS e as entrevistas dos 4 candidatos ao “Terra Ruiva” tem dominado as conversas na blogosfera e na rua.

Sobre a sondagem pouco mais há a dizer. Pedi à Eurosondagem que me confirmasse a autoria da sondagem e os resultados… não obtive ainda qualquer resposta oficial. Coisa que entendo, uma vez que se trata de uma empresa privada que supostamente terá feito um trabalho particular a pedido de um cliente. Parece-me estranho que uma sondagem em Silves tenha, para a mesma margem de erro e confiança, mais 300 entrevistas do que uma outra sondagem, feita pela mesma empresa em Loures, onde a população é mais do dobro.

Concordo com o António Guerreiro quando diz que esta sondagem não encontra “aderência” nas ruas e tenho para mim que andará longe da realidade no dia 29. Evidentemente quero também agradecer ao António Guerreiro o seu comentário que em muito enriqueceu este espaço.

Sobre a entrevista no Terra Ruiva, começar por dizer que foi pena a Paula Bravo não ter optado por entrevistas pessoais e específicas para cada candidato. Compreendo porque sei que com o tempo e os recursos disponíveis tal façanha não se afigura fácil.

Gostei da entrevista do David Marques, nota-se a irreverência e a vontade de fazer. Existem ideias, projectos e uma matriz de esquerda no seu discurso. Destaco a parte de “nacionalizar os terrenos da Galilei”… demonstra coragem e convicções fortes.

 

Gostei da Rosa Palma. O seu pragmatismo e a boa equipa que tem tornam-se evidentes a cada dia que passa. Passa uma mensagem de confiança, de trabalho e de rigor que tanta falta têm feito a este concelho. É bem patente que existe um programa e ideias para todas as freguesias.

Não gostei de Rogério Pinto. Nem comentário me merece. Aquele concelho de que ele fala não existe, a não ser na sua cabeça. É urgente que o PSD passe por uma "cura" de oposição e desintoxique o concelho dos seus boys e girls.

Não gostei de Fernando Serpa porque mente logo na primeira palavra que diz: “ACEITEI ser candidato…”. Só aceita ser candidato quem foi convidado para sê-lo. Seria bom que Fernando Serpa dissesse quem o convidou. Na verdade ele impôs-se candidato, contra a vontade das forças vivas do partido no concelho e no distrito, em nome de um projecto pessoal e de uma agenda oculta e escabrosa. Quanto ao resto, banalidades e conversa para tolos.

Somando a entrevista e a sondagem tomei a minha decisão. A sondagem demonstrou-me claramente que, para não arriscar ter Serpa ou Pinto na liderança, só há um caminho. Sabemos que a CDU vale sempre mais do que as sondagens indicam, mas mesmo assim convém não arriscar. Só me custa pelo David, de quem gostei imenso. Pelo António, que muito prezo. Mas, não posso votar em dois e por isso vou ser prático e pragmático. Mais uma vez vou confiar o meu voto a Rosa Palma e à equipa da CDU. Acredito que possam fazer um bom e honesto trabalho pelo concelho de Silves. Para a Assembleia Municipal o meu voto será em Fátima Matos, com todo o carinho e admiração que ela me merece. Fez uma bela campanha, muito acima de todos os outros.

Há mais de 2 anos que entreguei o meu cartão de militante do PS. Não penso voltar a ser militante de nenhum partido, pelo menos enquanto os partidos continuarem a ser agências de emprego sem projectos, nem ideias, nem consciência comunitária. Sou por isso livre e é nessa qualidade que tomei esta decisão.

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Esta manhã, bem cedo, recebi um telefonema de um amigo a perguntar-me se já tinha visto a carta que andava a circular por Messines. Respondi que não e perguntei que carta era.

Explicou-me que tinha sido distribuída pela vila uma carta onde se atacava, anonimamente, o Dr Fernando Serpa. Disse-me que eram acusações graves e que até já teriam associado o meu nome a essa carta. Como é evidente fiquei preocupado, as cartas anónimas são algo que abomino. Sempre achei que numa carta anónima o conteúdo não importa, o que deve ser analisado são as motivações que levaram o autor a escrevê-la e que razões não lhe permitem assumir a autoria.

Pensei que, das duas uma:

- Ou a carta foi escrita por alguém do núcleo do Dr Serpa, para criar um efeito de “vitimização”… para que possam dizer que existe uma campanha obscura contra eles e quiçá justificar assim um mau resultado.

- Ou a carta foi feita por adversários e isso significa claramente que o Dr. Serpa é um problema que incomoda, justificando uma atitude baixa e típica de quem está desesperado.

Entretanto mais notícias me foram chegando. Primeiro de que, na entrevista à Rádio Algarve FM, o candidato do PS terá dito que tem uma sondagem que lhe dá a vitória nas eleições de dia 29. Como sei que existe uma sondagem e, honestamente, não acredito que seja possível o PSD estar na liderança (como já vi na blogosfera), inclinei-me mais para a segunda opção já aqui referida.

Já depois de almoço chegou-me às mãos a carta (que aqui deixo). Depois de lê-la torna-se claro que a primeira opção está posta de parte. Surge uma nova, a hipótese de se tratar de uma vingança interna por parte de quem gostaria de estar nas listas e não está.

A carta tem várias informações e passagens retiradas de blogs e comentários de blogs, não só do meu. Trata essa informação com uma ligeireza pouco apropriada e entra em questões que não são admissíveis, nem justas. Nomeadamente quando lança sobre o número 2 e a número 3 da lista do Dr. Fernando Serpa acusações cobardes e que, na minha opinião, não passam de calúnias inventadas com o único propósito de denegrir a imagem dessas pessoas.

A propósito disso gostaria de dizer publicamente que considero que o Dr. Fernando Serpa escolheu boas pessoas para as suas listas. Desde as Assembleias de Freguesia, até à sua própria equipa. O facto de estarem na lista de alguém que eu acho mau candidato não faz dessas pessoas más pessoas. Na verdade acredito que apenas umas três ou quatro pessoas que compõem as listas estarão a par dos verdadeiros planos e objectivos que motivam esta candidatura. Até nisso este candidato é igual a Isabel Soares, que nos seus mandatos teve muita gente boa, honesta e séria que a apoiou antes de perceber que o “projecto Soares” era um “projecto familiar”.

As minhas razões para não acreditar no projecto político do Dr Fernando Serpa são claras:

- Se o seu objectivo fosse defender o concelho, e a freguesia de Messines, tinha sido activo e interventivo nos 3 mandatos em que acabou por ser uma oposição “cooperante”. Não existe uma causa, um projecto, uma batalha que tenha travado nos bastidores em nome do concelho e da vila. Apenas e só posições públicas a fazer lembrar o “agarrem-me , senão vou-me a ele”. Ainda hoje comentava que no dia mais intenso dos últimos 20 anos em Messines (dia 27 de Novembro de 2007), quando à porta de Junta se reuniram largas centenas de pessoas para protestar contra a falta de uma rotunda à entrada da vila, o Dr Serpa entrou quando a sessão pública já decorria há mais de uma hora, pediu a palavra de imediato, disse um ror de banalidades e 5 minutos depois saiu da sala de fininho para o quentinho do lar. Não lhe interessava nada daquilo. Foi o Zé Piasca que foi a Faro, que fez cartas e que se mexeu para que hoje tivéssemos a tal rotunda. Não perdoo este tipo de gente.

- Se o seu objectivo fosse defender o PS teria ido a votos mais cedo, em vez de “empurrar” Lisete Romão para a frente. O problema é que a situação de vereador era-lhe cómoda e nunca acreditou que fosse possível ganhar a Isabel Soares. Se tivesse a intenção de servir o PS tenho a certeza que teria contado com o apoio de todos na altura certa. Outra coisa que não perdoo.

- Viabilizar em troca de coisa nenhuma aumentos de impostos, pagamentos a sociedades de advogados, empreendimentos obscuros e muitos outros “fretes” são, também, imperdoáveis e inesquecíveis.

- Querer apropriar-se do papel de “denunciador” do caso Viga d’Ouro, quando todos sabemos que o ex-vereador Manuel Ramos foi o único que teve coragem de divulgar um assunto que passou por várias vezes nas “barbas do Dr Serpa” sem que nada fosse dito… é inaceitável.

- Escrever, como colaborador, na Voz de Silves depois do que a Voz de Silves fez por Isabel Soares e contra o PS é inaceitável para todos os que têm memória. Tornar-se distribuidor daquele “vómito de jornal” em plena campanha é algo inacreditável. As pessoas não são parvas e esse foi o seu maior tiro no pé. Todos conhecemos o jornalismo que o director daquele jornal pratica e, é evidente, que para tal “frete” o preço a pagar será elevado.

- Politicamente (não me interessa a dimensão profissional e pessoal do homem), o Dr Fernando Serpa personifica tudo aquilo que eu abomino na classe política: tenta agradar a toda a gente e isso torna-o demagogo; tem uma agenda bem definida mas oculta e isso torna-o dissimulado; tem como prioridade dar nas vistas e isso torna-o oportunista; promete aquilo que não pode cumprir e isso torna-o falso;

Resumindo, quero deixar claro que não escrevi nem compactuei com essa carta, apesar de reconhecer que, involuntariamente, posso ter contribuído para ela. Isto porque muito do lá está escrito provém certamente de conteúdos que aparecem neste blog (chamou-me à atenção o termo "pochette" que usei recentemente), especialmente nos comentários que aqui, ao contrário doutros blogs, são livres. Na minha opinião esta carta é o indicador de que a candidatura do PS está bem posicionada para vencer as eleições. Se isso acontecer eu continuarei a assinar aquilo que escrevo e continuarei a discordar com aquilo que tiver que discordar. Se me enganar, serei o primeiro a retratar-me publicamente… mas nunca o farei anonimamente nem imporei a minha opinião a quem não a quer, razão pela qual tenho um blog e não uma newsletter ou um jornal. 


Aqui fica a carta, frente e verso:

 

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Respondendo por antecipação a alguns comentadores, quero dizer que a “sondagem do Penedo” não tem a ambição de ser fiável ao ponto de poder influenciar resultados. Sou o primeiro a admitir que os blogs e as redes sociais contam pouco na hora de votar (apesar de cada vez assumirem maior importância). Também sei que o blog é lido por uma minoria que não se traduz na amostra ideal. Mas o objectivo é potenciar discussão e gerar interesse pelo blog, coisa que tem sido conseguida. Apenas em 11 dias o Penedo Grande já teve mais visitas e “first time visitors” que em todo o mês de Agosto, estando 20% acima de igual período de há 4 anos.

 

Em jeito de resumo aqui ficam alguns gráficos e dados a reter:

 

Para a CM Silves votaram 434 internautas (houve mais de 600 tentaivas de votar que não foram contabilizadas pelo sistema) e após um periodo em que Fernando Serpa liderou, regista-se agora a liderança de Rosa Palma e uma grande recupreção de Rogério Pinto, que já está a escassos 2% de Serpa. David Marques tem perdido terreno.

 

Para a AM de Silves votaram 258 internautas (123 tentativas de voto bloqueadas). Fátima Matos lidera destacada, com mais do dobro da votação do segundo classificado, o candidato do PSD. Na AM a CDU sai fortemente penalizada nesta altura, recorde-se que nas últimas autarquicas João Estevens consguiu liderar a sondagem e disputar os lugares cimeiros. 

 

Para a AF de Messines votaram 318 internautas (153 tentativas de voto bloqueadas). José Vítor Lourenço que liderou numa fase inicial, perdeu o lugar para João Carlos Correia. A candidata do PSD tem subido alguns pontos mas está ainda longe do exigido ao partido.

 

Para a AF de São Marcos da Serra votaram 233 internautas (68 tentativas bloqueadas). A grande disputa tem sido entre Luís Cabrita, o candidato do PSD que já vai na sua terceira tentativa, e Ricardo Guerreiro, o jovem candidato do PS. Rosa Guerreiro, da CDU, tem no entanto subido na última semana.

 

Para a AF de Silves votaram 299 internautas (61 tentativas bloqueadas). Lidera Luís Coelho do PS, seguido pelo candidato do PSD que foi quem mais subiu nas últimas semanas. Uma palavra para o candidato do MPT Rui Amador que surge à frente do elemento escolhido pelo Bloco de Esquerda, João Varela Santos.

 

Para a AF de Armação de Pêra votaram 221 internautas (184 tentativas bloqueadas). Após algumas semanas em que obteve mais de 50% dos votos, o candidato do PS, Paulo Vieira, começou a perder terreno para Ricardo Pinto. Nesta altura menos de 10 pontos separam os candidatos.

 

Esclareço que não coloquei a votos as “uniões de freguesias” porque só recentemente se confirmou a legalidade de algumas candidaturas participantes. 

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Mais uma vez o Facebook da “Confiança na Mudança” partilhou uma foto polémica. Nessa foto o candidato aparece com um folheto da candidatura de Rogério Pinto na mão, durante uma acção no Algoz. De imediato choveram comentários nos blogs e “diz que disse” pelo concelho. Para uns o candidato do PS estava a entregar um folheto do adversário, para outros estava a retirá-lo das mãos do cidadão… “exorcisando-o”…

 

Na realidade não foi nem uma coisa nem outra. De acordo com informações fidedignas o candidato do PS carrega na sua “pochette” folhetos das candidaturas adversárias e de vez em quando “saca-os” para demonstrar “quão ridículas” são as propostas alheias. É uma espécie de “confronto de ideias fascista”… no qual se rebaixam as ideias de quem não está presente com uma energia tal que nos dispensa de apresentar as nossas próprias ideias.

E falando em ideias é importante fazer notar que o PS Silves não apresentou ainda uma única ideia para o concelho (tirando a palhaçada do turismo religioso). Não tem programa eleitoral (e garantem-me que não vai ter), concentrando as suas “forças” em marketing… a liderança em outdoors e lixo gerado já ninguém lhe tira. Importa no final saber quanto custou e quem pagou todo este show, incluindo o “guru socialista” que veio coordenar a campanha e já garantiu a presença de Vieira da Silva, António José Seguro e João Proença no concelho de Silves. Bem sabemos que não “há almoços grátis”.

Uma coisa é certa, se Rogério Pinto, Rosa Palma ou David Marques quiserem fazer o mesmo tipo de política, usando um folheto da candidatura socialista para ridicularizar, não encontrarão nesse folheto nenhum material… uma vez que lá não consta nada… nenhuma ideia… nenhuma proposta… nenhum compromisso. Apenas e só banalidades e conversa para apanhar tolos.

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Ontem, por motivos profissionais, não consegui chegar ao Algarve a tempo de participar na apresentação da candidatura “Confiança no Futuro” de José Vítor Lourenço. Como os leitores mais atentos devem saber sou amigo do Zé Vítor e reconheço-o como um dos verdadeiros homens de esquerda deste concelho, alguém que não se proclama… em vez disso age, pensa e acredita nos valores socialistas. Aliás, a responsabilidade da minha tomada de consciência política foi dele, quando há mais de 20 anos me colocou o bichinho.

Tal como há 4 anos e tal como há 8 anos, o Zé Vítor tem o meu apoio. Reconheço o bom trabalho do actual presidente e a “pedrada no charco” que foi a sua vitória nas últimas eleições, mas acredito verdadeiramente que o Zé Vítor tem condições para fazer melhor. Este é daqueles casos em que não adianta argumentar, a minha amizade e a confiança que tenho nele são mais fortes. Uma palavra também para a restante lista, onde se destacam o Paulo Rafael, a Lurdinhas, o Inácio Martins e a Cátia Guerreiro (filha de um outro amigo). 

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Leio na Página de Facebook da “Confiança na Mudança” a confirmação de que a célebre viabilização dos pagamentos à Sociedade PLMJ decorreu da abstenção do PS Silves na hora de votar. Portanto o PS viabilizou mais um saque aos contribuintes locais e ainda por cima fê-lo em relação a uma matéria na qual sempre se revelou bastante crítico.

Lendo com mais atenção verificamos que o PS absteve-se mas Fernando Serpa, o líder do PS de Silves e candidato à Câmara Municipal local, era contra… tendo até dado “instruções” à “sua equipa de vereadores” para votar contra!!!!

Alguém ainda precisa de mais provas de que Serpa não é o candidato do PS?!!!

 

Perante mais esta anedota somos levados a pensar uma de duas coisas:

  • Ou a vereação do PS não entende as palavras do seu líder, o que é preocupante e pode trazer consequências nefastas no futuro…
  • Ou a vereação do PS não faz o que o líder lhe manda, o que também não augura nada de bom…

Já não é novidade para os lados das bancadas conduzidas por Serpa e Lisete faltarem vereadores (quem não se lembra desta ), ou existirem trocas, em dia de votações importantes… é a chamada “política rasteira” que normalmente é utilizada por quem apregoa não fazer “baixezas políticas”.

 

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