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Blog de discussão política do concelho de Silves. - "Porque um concelho que exige mais dos seus políticos, tem melhores políticas e é um melhor concelho."
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mais um profeta da desgraça
Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...
Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...
O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...
O jogo que os nossos politicos andam a jogar... Pode ainda jogar outros interessantes jogos nos cartoons do Zé.
BTT - Não são muitas as vezes
Raramente um evento desportivo agrada a todos. Os que ganham quase sempre gostam, os que perdem quase sempre protestam contra a má organização e os que estão a assistir dividem-se entre um “esteve muito bom” ou um “foi uma porcaria”, passando pelo “já vi melhor”. Neste caso da ExtremoSul todos os que ouvi e li foram unânimes em considerar a organização de fantástica e a prova de muito boa. É por isso caso para todos os messinenses agradecerem ao Ricardo, ao Pedro, ao Rui, ao Peixoto e a todos os outros que organizaram o evento pela óptima imagem que deram à vila e ao concelho.
Importa também realçar o apoio que a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia e a Caixa Agrícola deram ao evento. A presença da presidente da câmara na hora da partida justificou-se plenamente e conferiu ao evento a dimensão concelhia… Vamos ver se para o ano temos a Governadora Civil.
Lançando a “bicadinha” do costume: apenas resta dizer que para tudo ter sido perfeito, perfeito… só faltou o jardim municipal estar pronto a tempo de receber o evento. Já se sabe que perfeita, perfeita só mesmo a tal cerveja que o Bruno Nogueira anuncia. Vamos ver se na 4ª maratona já temos jardim…
REN – Seria incontornável não falar nos cabos de Muito Alta Tensão que ameaçam os telhados dos habitantes de Vale Fuzeiros. Trata-se de outro assunto na “berra” que colocou a freguesia e o concelho em destaque pelas piores razões. Pessoalmente parece-me que, à semelhança de outros casos, se tem feito muito “barulho” e avançado muito pouco. Mais uma vez transformou-se o caso numa questão política que serve para os partidos cá da terra - e os dois precoces candidatos à Câmara - se “acotovelarem” na tentativa de sair bem na fotografia.
Sou completamente contra o traçado apresentado. Por todas as razões que o leitor já conhece e por mais uma que, provavelmente, também já lhe terá passado pela cabeça: fará sentido desviar uma auto-estrada, ou uma ponte, por causa das alterações provocadas pelo ruído e poluição no ecossistema de espécies animais - tendo por isso custos mais elevados - e em seguida colocar 220 KV por “cima das cabeças” de homens, mulheres e crianças? Para mim não faz sentido quando, com menos lucros para os accionistas da REN, se poderia “preservar a nossa própria espécie” desviando para norte a linha de Muito Alta Tensão.
GNR – O Ministério da Administração Interna está a remodelar e a reequipar as forças de segurança já há algum tempo. Sendo do conhecimento geral que aos militares da GNR não assiste o direito de reivindicar seja o que for julgo que temos, na qualidade de interessados, o dever de ser nós a chamar a atenção para as evidentes carências evidenciadas pela GNR de Messines ao nível de equipamento e infra-estruturas. Olhemos por exemplo o “parque automóvel”: Supondo que a patrulha está no Mouricão e ocorre um assalto na Azilheira… tenho para mim que aqueles jipes, mesmo “prego a fundo”, chegariam ao local do assalto mais ou menos à mesma hora que os assaltantes chegavam à Cova da Moura.
A zona de acção da GNR de Messines abrange perto de 15.000 pessoas e duas imensas freguesias – São Marcos da Serra e Messines – sendo que muitos desses habitantes vivem isolados e perigosamente expostos a todo o tipo de “bandidos” e indivíduos sem escrúpulos. Não basta por isso uma “pistola” a cada militar e um “colete à prova de bala” por posto para dizer que se “reestruturou por completo” as forças de segurança em Portugal.
JFM – É, no mínimo, curioso que numa terra com 2 Museus e várias instituições dedicadas à cultura seja a Junta de Freguesia a dedicar-se à promoção e realização de eventos culturais de interesse. Não me vou pronunciar sobre o trabalho do presidente da Junta noutros domínios, mas no campo da cultura o José Vítor tem feito um trabalho notável. É caso para perguntar se em vez de museus não deveríamos construir e inaugurar… novas Juntas de Freguesia?!
In. Terrra Ruiva - Outubro de 2007
O progresso é uma coisa fascinante! Em pouco tempo é capaz de mudar as mais profundas convicções do ser humano. Lembrar-se-á o leitor dos tempos em que a sardinha “fazia um mal terrível à saúde” por causa dos ácidos gordos (a associação das duas palavras é, por si só, intimidadora) e em que o tabaco, desde que fosse de enrolar, não “fazia mal nenhum”. Eu lembro-me e não sou assim tão velho quanto isso.
Vem isto a propósito das notícias que ultimamente fazem eco no nosso concelho: Milho transgénico e Muito Alta Tensão! Ainda ninguém conseguiu provar que nenhum dos dois é, ou pode vir a ser, prejudicial à saúde mas “à cautela” o pessoal manifesta-se e grita que é contra.
Hoje mesmo alguns agricultores “manifestaram-se” comendo umas “papinhas de milho transgénico”. Pretendem com esse acto demonstrar que podemos confiar nos transgénicos e que, afirmam, o futuro da humanidade passa por esses alimentos. O que não disseram foi se juntaram às “papinhas” uma “conquilha colonada” ou um “toucinho frito 0% de gordura”.
Da mesma forma o presidente da REN – apesar de igualmente suspeito – afirma que a “muito alta tensão” em nada afecta pessoas e animais (a não ser que se pendurem nos cabos, como é óbvio) tentando descansar todos aqueles que, pelo país fora, são ameaçados com os “muito altos postes” da “muito alta tensão”.
O mundo dá muitas voltas e sabe-se lá se, daqui a alguns anos (quando a Gillete lançar uma máquina com 14 lâminas), os putos não medem, em média, 2.10mts graças aos cereais de pequeno-almoço feitos com recurso a matéria-prima geneticamente manipulada! Ou se ainda vamos assistir a lutas entre o Sheraton e o Hyat para saber quem consegue anichar, por baixo das linhas de “muito alta tensão”, mais um hotel spa aproveitando os benefícios para a saúde dos campos electromagnéticos entretanto descobertos e provados por afamados cientistas! Que ponha as mãos no fogo quem se quiser queimar…
Uma coisa sei eu que não vai mudar, por muitos anos que passem: a cabeça das mulheres. Por isso termino deixando-vos uma notícia (do Correio da Manhã) que, ponho as mãos no fogo, não representa perigo de vir a tornar-se prática corrente…
“Foi pedir namoro armado de shotgun
Luís Miguel Gomes, um serralheiro de 32 anos, queria declarar o seu amor à vizinha, mas em vez do habitual ramo de flores levou uma shotgun, disparando à queima roupa contra o pai da rapariga, atingindo-o na zona do abdómen (ficou ferido). Só não fez o mesmo contra a jovem, porque a arma encravou. Começa a ser julgado amanhã, no Tribunal de Vale de Cambra, acusado de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada.”
Esta história da linha de “muito alta tensão” de Vale Fuzeiros tem-me posto a pensar sobre a realidade da freguesia de Messines e, porque não, do próprio concelho de Silves. Quem ontem ligou a televisão e viu a “manifestação” à porta da REN ficou com a sensação de que o concelho de Silves se situa algures em Trás dos Montes, encravado entre quilómetros e quilómetros de coisa nenhuma.
Somos um concelho de gente mesquinha, egoísta e medrosa (não merdosa, mas quase). Basta dizer que estavam na manifestação apenas os “muito directamente” afectados. É bom não esquecer que metade daquelas pessoas eram de São Marcos, no concelho da Sintra, e estavam lá pela mesma razão… a “muito alta tensão”.
Nesta, como em todas as outras questões, as pessoas de Messines só participam quando lhes “dói no coiro”. Quando a “fava” sai aos outros ficam tranquilamente nos cafés a especular e maldizer. Todos temos os nossos pontos fracos e Messines explora-os até à exaustão. Existem obviamente excepções, mas são apenas para confirmar a regra.
Desta vez nem podem usar a esfarrapada desculpa de que não foram porque tinham medo de represálias por parte da “Rainha Santa Isabel”. Por muitos defeitos que possa ter não há-de ser estúpida a esse ponto. Não quer isso dizer que a “monarca” não tenha aproveitado a oportunidade de aparecer na televisão a “carpir” a triste sina dos manifestantes e a deixar claro, perante o país e o mundo, que há 15 dias não dorme a pensar numa solução para o problema (pelo menos aspecto disso tem).
Falta solidariedade nesta freguesia. Faltam causas comuns e vontade de fazer alguma coisa pelo futuro dos nossos filhos. Na verdade não podemos acusar os políticos de todo o mal do mundo e nesta questão é evidente que a esmagadora maioria dos Messinenses está-se “cagando” para o problema de Vale Fuzeiros. Neste momento é muito mais importante “especular” sobre de onde virá o dinheiro que pagou a casa de X ou o carro de Y.
Bem pode o Zé Vitor organizar exposições… Bem pode a Paula Bravo expor os assuntos que realmente importam… Bem pode o Zé Piasca abdicar de uns bons anos de vida em favor dos putos da vila… Bem pode o
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