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Blog de discussão política do concelho de Silves. - "Porque um concelho que exige mais dos seus políticos, tem melhores políticas e é um melhor concelho."
Tem o PDF do livro?
mais um profeta da desgraça
Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...
Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...
O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...
Fico impressionado com a aceitação que este movimento - ainda experimental - tem na comunidade messinense. Aqui fica o primeiro logo e a certeza de que vamos começar a trabalhar....
O “Prefeito António Imbassahy” é uma lenda viva por cá. Apenas a legislação brasileira, que limita os mandatos dos “prefeitos”, conseguiu “vencê-lo” e no seu lugar ficou outro homem do mesmo partido. Imbassahy tem carisma, força e determinação. Imbassahy não é homem de perder tempo com “mariquices” porque as “mariquices” dizem sempre respeito aos interesses de muito poucos e afastam muitos do que realmente importa.
Vivemos num mundo estranho, um mundo em que as “mariquices” parecem contar mais que tudo o resto. Já apostei com amigos que ainda vamos ver um “gajo” a reclamar porque o seu “Actimel” só tem 9.999.887 “l-casei-imunitass”, em vez dos anunciados 10.000.000, ou que o ecrã plasma tem “apenas” 15.999.987 cores, contra os 16 milhões do anúncio. As pessoas adoram isto, adoram prender-se com estes rigores “estúpidos”. Como se viesse mal ao mundo por em vez de 100.000 professores em greve algum desocupado tivesse contado 99.999.
Há 5 anos estava eu nos Estados Unidos, em San Diego, estado da Califórnia, num restaurante que tinha como co-proprietário um português, quando veio à conversa um tema que me ficara na retina: a quantidade de comida que voltava para trás. Perguntei se aproveitavam a comida para animais ou para os mais necessitados e resposta foi inacreditável. Disse-me o fulano que por ali não arriscavam a deixar os restos ao alcance de animais ou pessoas, não fosse alguém ter uma dor de barriga e processar o restaurante. Conclusão: o medo de ajudar é maior que a vontade de o fazer. Que tipo de politico deixa que isto aconteça?! Imbassahy não embarcava nesta… garanto-vos.
Infelizmente na nossa comunidade temos políticos deste “tipo”.Do tipo que deixa construir um empreendimento num “leito de cheia”, aniquilando as legítimas esperanças de um futuro espaço público a uma vila inteira. Ou do tipo que “promete”, ainda que recorrendo a um “cenário de cheia grave”, colocar um “braço de água” na Sapeira e com isso salvar uma aldeia da extinção. Ou ainda o tipo que “oferece”, a uma outra vila, mais um museu inútil quando, 50 metros acima, pessoas morrem e arriscam a vida todos os dias. Imbassahy não deixaria que isto acontecesse, pelo menos o povo nisso acredita piamente. Não sei se é de esquerda ou de direita, sei apenas que é alguém admirado pela população e, mesmo afastado do poder, é alguém querido dos baihanos.
“Difícil, difícil é ver o óbvio.” – já dizia Maquievel. Pois Imbassahy vê o óbvio e compreende que os seus filhos, netos e bisnetos vão ter de habitar neste planeta. Torna-se por isso óbvio que não podemos entregar “o ouro ao bandido” e que é importante encontrar um ponto de equilíbrio entre o que “dar” aos “patos bravos” e o que pedir em troca.
Discute-se por cá, nesta altura, o tão controverso “Acordo Ortográfico”. Eu pessoalmente acho que é uma questão de tempo até que o “brasileiro” passe a ser uma língua própria, por muito que nos custe sempre é melhor do que chegarmos ao ponto de ser acusados de nem saber falar a nossa própria língua. Além disso, como diria Imbassahy, temos que ver o lado positivo: nós, portugueses, ficamos a saber falar, pelo menos, duas línguas. Eles, brasileiros, continuam a saber falar só uma… a deles.
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