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A afirmação de Isabel Soares, que faz a capa do “pasquim do Artur” desta quinzena, é a prova de que esta gestão tem sido do pior para Messines e para os messinenses. Diz a edil que “fez mais obra em 12 anos que os executivos de esquerda em 24”.

 

Isto para mim é mais uma afirmação propagandista mas, a ser verdade, os messinenses não deveriam dar 1 voto que fosse a Isabel Soares. Se compararmos a obra feita na freguesia com a de CDU e PS enquanto foram poder é fácil concluir que o PSD não fez “nada”… ou que fizeram mais cada um desses executivos em 2 anos que a senhora em 12. Para mais ainda temos que muito do que fez foi mal feito (o pavilhão da escola, o jardim das “quinas”, o “museu fantasma”, as palmeiras de “família”, as rotundas “com esteva”, o plano rodoviário da vila, etc…)
Alguns leitores do Terra Ruiva acusam-me de só falar de Messines e de estar “obcecado” com a Dra. Isabel Soares nos meus textos. É verdade. Falo de Messines porque, de todas as freguesias deste concelho, Messines tem sido a mais espezinhada, humilhada, descaracterizada e mal tratada. Falo de Messines porque é a minha terra, onde vivem os meus pais, os meus avôs e onde eu também gostava de viver. E estou “obcecado” com a senhora presidente porque tenho a profunda convicção de que sente prazer em deitar Messines abaixo, em “assobiar” para o lado enquanto a freguesia se afunda. É uma questão pessoal dela contra a freguesia que acaba por se tornar uma questão pessoal minha. Ao contrário de muitos nada tenho contra o partido (PSD), contra a família ou contra as pessoas que a apoiam (entre as quais tenho bons amigos). 
Será que sou só eu a achar que é uma questão pessoal?!

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A fazer fé no sempre bem informado “Caos Cosmos” será na próxima semana “inaugurado”, oficialmente, o “Museu do Traje”. Evidentemente a presidência da câmara não perderia mais uma oportunidade de mostrar trabalho, mesmo que esse trabalho nos deixe a todos… desconfiados.

 

Não sei (e fica aqui o desafio a alguém que saiba) quantas pessoas passam por ano no Museu João de Deus nem “quanto custa” cada uma dessas pessoas ao erário público. Apenas desconfio que cada turista custa bem mais do que aquilo que deixa na vila e no concelho. Mas isso não importa nada, porque à falta de mais ideias a dos museus vai deixando nas pessoas a esperança de melhores dias… até ao dia em que Messines será, apenas e só, um enorme museu.

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Começam a estar na mesa as cartas de todos os partidos no que diz respeito a autárquicas. Faço por isso uma espécie de ponto da situação, salvaguardando que esta é a minha opinião e não está sujeita a estudos ou sondagens.
Na eleição para a Câmara, entre tantas mulheres, é um homem que está “sobre as brasas”. Carlos Cabrita, do Bloco de Esquerda, tem por estes dias os olhos do concelho em cima. Falando com as pessoas na rua ficamos com a ideia de que a juventude e novidade que trazia a candidata da CDU não foi o “tiro certeiro” que se esperava. Se assim for parece-me que uma eventual vitória de Isabel Soares ou Lisete Romão (que sai beneficiada pelo facto) está nas mãos de Carlos Cabrita. Se apresentar uma candidatura forte e bem estruturada poderá entregar a vitória a Isabel Soares, se chegar a acordo com o PS poderá catapultar Lisete Romão para a presidência. Muitos apostam que a possibilidade, bastante sustentada, de o BE conseguir ultrapassar a CDU em Silves joga a favor de Isabel Soares, uma vez que a estrutura bloquista não resistirá a esse “chamamento”... verdadeiro canto da "sereia". A ver vamos… uma coisa é certa: não queria estar na pele de Carlos Cabrita.
Para a Junta de Freguesia de Messines a “guerra” é outra. O PSD apresentará um forte candidato, com provas dadas no que diz respeito a liderança e a capacidade de trabalho. Com Joaquim Gonçalves o PSD garante muitos dos votos “flutuantes” em disputa e o voto do partido em peso. Parece-me que a abstenção jogará este ano contra o PSD... o que constitui uma novidade interessante.De qualquer forma falamos de uma boa escolha na óptica partidária...
Por seu lado o PS garante os votos de sempre (os tais 30% de votos socialistas) e coloca nas mãos da CDU “a cabeça” de José Vítor. Um candidato forte da CDU praticamente entrega a junta a Joaquim Gonçalves e ao PSD. Vamos ver quem nos trás a CDU para este confronto que se adivinha animado.

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Messines está a “definhar”?! Aqui está uma boa pergunta, que me tem atormentado nos últimos tempos. A princípio comecei por dizer que não, socorrendo-me dos indicadores demográficos, mas aos poucos fui compreendendo o verdadeiro alcance da questão e agora acho que é uma real e assustadora ameaça.

 

Temos assistido, numa tendência que é global, à morte lenta do comércio local da vila. Muitos dos espaços comerciais que ainda estão abertos sobrevivem, com imensas dificuldades, porque os seus proprietários sabem que, fechando a porta, nada mais haverá a fazer por cá. Um ou outro negócio vinga, mas a maioria não consegue competir com o efeito “ralo de banheira” que os Centros Comerciais exercem sobre tudo o que existe em volta. Alcantarilha e Guia vão ter mais dois centros comerciais de grande dimensão e em Loulé o IKEA promete “secar” de vez um sector já demasiado exposto, como é o do mobiliário.
Apesar de não ser um ideia agradável ver Messines tornar-se num dormitório do desenvolvimento litoral, confesso que ainda consigo viver melhor com essa ideia do que com a de ver a vila “definhar” até se tornar em apenas mais uma localidade do interior algarvio. Presentemente o trabalho para os messinenses está fora de Messines. Diria que bem mais de metade trabalham fora do concelho. Seguramente a Câmara Municipal de Silves terá estes dados e é por isso que, conseguindo compreender a falta de ideias e de soluções para criar novo ânimo na vila, não entendo porque razão não se investe em dar a todas estas pessoas, que saem da vila pela manhã e voltam ao fim do dia, condições para que o façam com dignidade e o mínimo de conforto.
O “terminal rodoviário” local – onde todos os dias centenas de pessoas passam – resume-se a uma cabine de chapa, igualzinha à de qualquer paragem de beira de estrada no mais recôndito sítio. Talvez seja por isso os expressos nem por lá parem e optem por apanhar os passageiros em frente à praça. O acesso à estação de comboios é uma “vergonha” e faz com que um grande número de pessoas nem sequer considere essa possibilidade para se deslocar. Dir-me-ão que a responsabilidade pelos utentes dos caminhos-de-ferro é da Refer, eu contraponho dizendo que a responsabilidade de tornar os munícipes possíveis utentes dos comboios é da autarquia. Ainda no campo da mobilidade temos a estrada Messines – Algoz, uma aventura diária para quem tem que a fazer. Ali, ao ultrapassar um camião, sentimos a mesma “adrenalina” que o Carlos Sousa na mais difícil prova do Dakar. Bermas “suicidas”, total ausência de espaço para peões, ausência de sinalização no pavimento são apenas alguns dos ingredientes, mas existem muitos mais. Se é ponto assente que para causar um grave acidente é necessária a conjugação de vários factores, eu afirmo que naquela estrada eles “conjugam-se” diariamente.
Não podemos continuar a fingir que Silves é igual, e tem os mesmos problemas e desafios, a Albufeira, Loulé ou Portimão. Não podemos continuar a investir dinheiro que não temos a tentar “ficar parecidos” com esses concelhos sem antes resolver os problemas graves que temos em mãos. Não podemos continuar a “comprar” este discurso demagógico e hilariante que tem dizimado as esperanças no futuro de cada freguesia. Em Armação de Pêra, por exemplo, esta actual questão do apoio de praia no meio do areal veio por a nu 12 anos de “gula” e “exploração” camarária que deixaram Armação a parecer “Gotham City” (apenas falta o Batman pendurado no topo das “Torres Iberus”). A praia, que é a grande mais-valia daquela freguesia, tem sido mal tratada, ano após ano, chegando ao ponto de ser a única da região que não se qualifica para receber a Bandeira Azul, os habitantes tem sido privados de equipamentos que já mereciam (quer pelo número, quer pelo facto se ser aquela freguesia a financiar em grande parte a CMS) e completamente esquecidos, a freguesia contínua a ser um mau exemplo de planeamento urbanístico… o concelho é, ele próprio e no seu todo, um péssimo exemplo de tudo. Será que não é altura de por termo a isto?
In. Jornal "Terra Ruiva" - Junho de 2009

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