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Não consegui em Fevereiro entregar o meu habitual texto no Jornal Terra Ruiva… se esse facto já me deixaria chateado ainda pior fico por constatar que a última edição do “nosso” jornal é sem dúvida uma das melhores que já vi. Os meus sinceros parabéns à Paula Bravo pelo excelente trabalho! Em cada página bons textos e assuntos relevantes e actuais (coisa que sabemos difícil numa publicação mensal).

Como é evidente o destaque vai para a “bomba” do “Viga d’Ouro”, mas sobre esse assunto já todos conhecem a minha opinião.

 

Temos depois a entrevista ao Vereador Fernando Serpa. Aquilo que já todos sabíamos foi publicamente assumido… diz o próprio que está “disponível para ser candidato do PS” às próximas autárquicas. Sinceramente gostei da entrevista. Foi politicamente correcta e teve pormenores que revelam claramente a vantagem que leva sobre qualquer outro candidato que possa surgir dentro, ou fora, do PS Silves.

Goste-se ou não do estilo temos que reconhecer o trabalho e o esforço que tem sido feito pelo Dr. Serpa nos últimos tempos. A sua acção tem sido transversal e é preciso admitir que poucos conhecem os dossiers que se vão sucedendo como ele. É certo que tem a obrigação disso. É certo que já lá está há 20 anos (apesar de parecer que só agora despertou). Deverá ser levada muito a sério a sua “pré-candidatura” dentro do PS.

Seria hipócrita se dissesse que era este o candidato que esperava ver em 2013 a discutir eleições. O certo é que não surgindo outra alternativa até final do ano a coisa pode dar-se como consumada, até a bem do próprio PS. Em 2013 as eleições vão ser diferentes. Não serão contra Isabel Soares… julgo que todos os partidos saberão que em 2013 os resultados irão depender daquilo que cada candidatura vale, daquilo que apresentará como programa, daquilo que será aos olhos dos eleitores. Por achar isso, acho também que 2 anos são tempo escasso para preparar um projecto sério e vencedor para Silves.

Até ao final do ano o ideal seria ter um candidato definido e um grupo a trabalhar afincadamente… começando por uma análise SWOT ao concelho e às freguesias e acabando na construção de um modelo económico novo para este concelho no qual cada freguesia terá que ter bem claro o seu papel. Existem muitas boas ideias para tirar o concelho deste marasmo e por certo com um bom levantamento de necessidades muitas outras surgiriam.

Se existem outros “pré-candidatos” que se assumam rapidamente, enquanto ainda pode haver tempo de debate, de discussão, de cisão… e sobrar algum para a união final sem a qual tudo será mais difícil. Da minha parte, enquanto militante, fica a disponibilidade de contribuir para gerar consensos e a garantia de que saberei reconhecer trabalho competente… não me peçam é para engolir “outros sapos”… bem mais “gordos” e totalmente incompetentes.

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Não sei se todos repararam na análise que Pedro Soares dos Santos, Administrador do Grupo Jerónimo Martins, fez sobre a ALISUPER no Jornal Expresso da semana passada. Passo a transcrever as suas palavras:

“O tipo de lojas que o Alisuper tem não serve o Pingo Doce. Estudamos o dossiê, aquilo é um caso de má gestão, nada mais. Acabou. O relançamento de lojas… é tudo conversa. Estão a adiar a morte. As crises muitas vezes limpam aquilo que é bom e aquilo que é mau.”

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Quem me conhece e visita este blog sabe que nunca dei nada pelo processo Viga d’Ouro. Continuo a achar que no final disto tudo a Sra. Presidente sairá como “pobrezinha injustiçada” que apenas queria o bem dos seus munícipes. Já os que insistiram em “escrafunchar” na coisa serão acusados de oportunistas “mauzões”.

Aceito quem defende que se deve investigar e que, uma vez apuradas responsabilidades, havendo culpados eles sejam punidos. Aceito. Mas, quem é que não aceita isto?! Isto é uma coisa do mais puro senso comum!

Este anúncio da constituição de arguidos no caso veio deixar alguns verdadeiramente excitados, já a mim deixa-me mais deprimido… e explico-vos porquê: é impossível quantificar quanto já custou ao erário público toda esta investigação e processo judicial, mas esta notícia quer dizer que a coisa vai custar ainda muito mais. A somar aos juízes e assistentes judiciais que estarão envolvidos, temos o Ministério Público... todos pagos como o dinheiro dos nossos impostos. Por cá teremos a PLMJ a defender a senhora presidente, muito provavelmente paga com dinheiro do Orçamento Municipal (já de si curto como sabemos), ou seja… paga pelos nossos impostos. Será por isso uma "batalha" em que patrocinamos os "bons" e os "maus"... isto é quase como pagar para nos darem uma carga de "porrada" e depois pagar para nos curarem dos ferimentos.

Como todos os processos do género ninguém tenha dúvidas que este se arrastará muito além da saída de cena de Isabel Soares e, provavelmente, com o PSD no Governo e com a necessidade de mulheres, para cumprir as quotas impostas pela lei na Assembleia de República e no Governo, a coisa será “abafada” ou arquivada para que a curta memória popular se vanglorie de ter uma "algarvia" em tão importante cargo. Durante todo esse tempo… pagamos nós a banda que nos dará música.

Ainda a considerar a própria Viga d’Ouro (a empresa) e o seu proprietário. Quer tenha ou não tenha culpa no cartório estarão muito provavelmente aniquilados face a tudo isto. Palpita-me que no final muito ficará para pagar ao Estado o que, mais uma vez, quererá dizer que pagamos nós. É por estas, e por outras, que esta notícia me deixa deprimido.

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A propósito...

19.02.11

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Apesar de ainda não ter “apanhado” que manobra política se esconde por trás desta encenação, apetece-me “vestir” o fato de “naif” e dizer que Lacão não está sozinho na tarefa a que se propôs. É preciso moralizar a política e o país e isso apenas se consegue enviando um forte sinal às pessoas… isso só se consegue moralizando o Partido, o Governo e Assembleia da República.

 

180 Deputados no meu entender ainda são demais. Tal como são demais os Governadores Civis, os Administradores de Empresas Públicas, os Presidentes de Institutos Públicos ou de Fundações. Começando por reduzir o número de Deputados retira-se o “tapete” a todos os outros na hora de acabar com o “regabofe”… quem dá o exemplo fica em melhor posição para exigir. Go Lacão… GO!!!!

 

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E já está. A CDU comprometeu-se a “jogar no Euromilhões” de sociedade com o PSD e aprovou o orçamento municipal para 2011. O “jackpot” são 18.000.000 de euros, que é quanto vai faltar no final do ano nos cofres da autarquia. O resultado desse “prémio” serão mais despedimentos (nas empresas que não vão receber da CMS pelos trabalhos e produtos que colocaram à disposição do município), mais endividamento (nos empréstimos que vão ser contraídos para tentar tapar o buraco), mais despesismo (nas festas que agora são patrocinadas pela CDU), mais clientelismo (nos novos funcionários e “Jôtas” que serão contratados) e mais arrogância por parte do poder. Tudo em nome da “responsabilidade” política, e do suposto interesse do concelho.

 

pagã aliança

Não se sabe quais as contrapartidas negociadas, mas provou-se que afinal, e contra tudo o que se dizia, a CDU é uma força política que se preocupa primeiro com os seus presidentes de junta e depois com todos os munícipes e contribuintes do concelho. Estou certo que alguns comunistas da terra esgrimirão argumentos muito convincentes e elaborados mas o certo é que a CDU sempre fez seu “cavalo de batalha” a luta contra a gestão autárquica que agora viabiliza. Viva a coerência.

Do lado do PS ficou a imagem que interessa. Em Silves o Partido Socialista não foi conivente com jogadas financeiras (é disso que se trata quando se aponta uma falsa receita apenas para poder justificar a despesa exagerada) e marcou a sua posição. A Comissão Política e a Vereação souberam resistir ao “canto da sereia” e demonstraram sempre uma atitude responsável, séria e de ruptura com as práticas instaladas. Podemos dizer que começam agora a jogar-se as próximas décadas deste concelho e o PS demonstrou já que é a única opção capaz mudar Silves. Digam o que disserem, labutem o que quiserem… esta foi uma vitória e uma afirmação do PS.

 

Pode ler aqui o comunicado do PS Silves sobre esta matéria.

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por HUGO FILIPE COELHO- in Diário de Notícias de hoje

 

A extinção de freguesias em Lisboa acabou com tabu. Agora, Sócrates pretende alargar ao País o que fez CML.

Cinco anos depois, o Governo foi buscar ao fundo da gaveta o plano para redesenhar o mapa de autarquias. O acordo fechado na semana passada por António Costa em Lisboa quebrou o tabu da extinção de freguesias. À boleia da capital, José Sócrates quer alargar a questão a nível nacional. Espera apenas que chegue a Primavera.

A intenção do Governo foi comunicada terça-feira aos deputados pelo secretário de Estado da administração local. José Junqueiro explicou ao DN que o Executivo parte "sem pressupostos ou ideias preconcebidas", mas espera levar o debate a bom porto.

"Aquilo que vamos fazer é lançar a discussão. Queremos pensar o território como Lisboa pensou o seu. Vamos debater para encontrar um modo de organização administrativa mais eficiente."

Depois do Parlamento, o Executivo passa este mês aos contactos com as associações de municípios e freguesias para que designem os seus representantes. Convencer os autarcas a redesenhar o mapa é o principal desafio.

Em Novembro passado, ainda o plano era apenas "murmurado", já o presidente da Associação de Municípios enviava um recado ao poder em Lisboa contra a tentação de fundir ou extinguir municípios. "Não são os loucos de Lisboa que nos dizem onde vamos viver", afirmava Fernando Ruas ao DN.

"O País haveria de ficar bonito se fosse governado a partir do Terreiro do Paço. Há locais do território que nunca veriam um tostão de investimento público se não fossem as autarquias. Que não se dê a entender aos portugueses que se extinguirem autarquias ou fundirem algumas que se resolve o problema das contas públicas!"

O plano para redesenhar o mapa das autarquias é já antigo e surgiu, precisamente, em época de aperto e contenção na despesa do Estado. Estávamos em 2005, o primeiro ano dos governos Sócrates, quando António Costa, então ministro da Administração Interna, defendeu a fusão de concelhos e freguesias com menos de mil eleitores. "Um esforço de racionalização" para cortar nas "estruturas burocráticas que já não têm razão de ser", chamou-lhe.

Só que os autarcas contestaram, Costa saiu e o projecto ficou na gaveta. Foi pela boca de Almeida Santos que regressou no final do ano passado em plena discussão para o Orçamento do Estado. O presidente do PS notou que "a redução do número de municípios por via da fusão originaria uma poupança financeira brutal".

Em pano de fundo, António Costa encarregava-se de acabar o tabu que lhe barrou o caminho há seis anos. O agora presidente da Câmara de Lisboa negociou com o PSD a redução do número de freguesias na capital para menos de metade - de 53 para 24.

O novo mapa foi anunciado na semana passada e vai ainda passar por discussão pública antes de ir a votos no Parlamento. Mas serviu de mote ao Governo para avançar com o projecto a nível nacional. "Agora temos uma ajuda que é o exemplo de Lisboa," reconheceu Junqueiro.

"O acordo [na capital] provou que, por um lado, às vezes, depende apenas dos autarcas reorganizar o território. Mas provou também que em democracia o facto de estarmos em minoria não deve impedir-nos de aprovar medidas que são necessárias."

Ao contrário de Lisboa, o Governo sabe que muito dificilmente conseguiria aprovar um novo mapa administrativo a tempo das próximas eleições autárquicas. Mas 2013 é visto como uma "oportunidade".

Nessas eleições, pela primeira vez, começam a notar-se os efeitos da lei que limita o número de mandatos dos políticos. Perto de dois terços dos autarcas, muitos deles históricos, perderão um forte motivo para manterem o interesse político no seu concelho.


Ora, a propósito desta notícia ocorrem-me duas coisas:

- Enquanto acérrimo defensor de um novo e mais justo mapa autárquico acho que este não é porventura o momento certo, nem o Governo certo (com a energia e o foco certo, entenda-se) para tão grande tarefa,

- Havendo que avançar… pois que se avance e desde já gostaria de sugerir a extinção de 3 freguesias no nosso concelho. Alcantarilha e Pêra poderiam fazer parte da freguesia de Armação de Pêra e todas juntas seriam uma Junta com poder, meios e melhor serviço. Tunes poderia passar a fazer parte da freguesia de Algoz, formando assim uma das mais promissoras freguesias deste concelho.

 

Se a coisa "descambar" para uma fusão dos concelhos também podem contar comigo. Dividir o concelho de Silves pelos concelhos de Lagoa e Albufeira é uma solução possível mas que nos deixaria a todos desgostosos... mas outras soluções haverão.

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