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Blog de discussão política do concelho de Silves. - "Porque um concelho que exige mais dos seus políticos, tem melhores políticas e é um melhor concelho."
Tem o PDF do livro?
mais um profeta da desgraça
Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...
Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...
O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...
Ainda com o “cheiro a filhós” no ar o Orçamento Municipal para 2013 lá foi aprovado em Assembleia Municipal, com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e os votos contra da restante oposição.
Pelo que li o Orçamento para 2013 prevê menos 10M€ de receitas do que o anterior, o que, é justo dizê-lo, será mais uma vitória da oposição – que sempre alertou para este escândalo dos orçamentos inflacionados - do que um “mea culpa” do executivo. Já todos estávamos habituados aos orçamentos “alucinados” de Isabel Soares, este último previa receitas de 47M€ e a 30 de Novembro estavam arrecadados 27M€. Mesmo com o corte o Orçamento de 2013 deverá apresentar um desvio de mais de 5M€ face às receitas que o município irá obter… défice, mais défice.
A posição de abstenção do PS, nesta fase da votação, parece-me responsável. As consequências para os cidadãos e entidades do concelho seriam mais dramáticas caso o Orçamento fosse chumbado. Ainda assim o PS não se livrou de um “presente envenenado”, com a declaração de voto do PSD a “agradecer” todo o empenho e cooperação do PS na elaboração deste orçamento…
Também é coerente a posição dos restantes partidos com assento na Assembleia Municipal, BE e CDU, que votaram contra. É bom dizer que este é um péssimo orçamento, com consequências trágicas para o concelho… mas tenho dúvidas que fosse possível fazer melhor sem mexer nos postos de trabalho que a CMS assegura e nos direitos dos seus trabalhadores.
Clubes, Associações e Juntas de Freguesia continuarão a ser os “Cristos” em 2013 e de investimento… nada! Ora o investimento é “aquilo” que permite criar valor, criar emprego e por conseguinte… criar receitas! Estou por isso ansioso para começar a ler os programas eleitorais dos vários partidos para as próximas autárquicas, e perceber quais os que farão “copy/paste” de programas antigos, requentados e comprovadamente ineficientes… e quais terão a decência de entender que Silves apenas pode “sair do buraco” se oferecer vantagens que atraiam empresas, pessoas e capital.
Espero sinceramente que 2013 não seja tão mau como muitos antecipam e que todos os “players” da política local se empenhem em defender as pessoas. Bom ano 2013.
PS. Uma palavra para o “serviço público” que a CMS presta no seu site… continuam disponíveis para consulta apenas as actas do ano 2008!! São 5 anos de atraso na informação dos munícipes! É caso para dizer, se não fosse o tornado, só saberíamos que tínhamos novo presidente lá para 2016!
As novas tecnologias permitem a um tipo que não sabe desenhar, como eu, fazer "cartoons" originais!!! Bestial!! Tenho a certeza que me vou divertir muito com este "novo brinquedo".
Uma iniciativa engraçada da Casa do Povo... mas há pelo menos um português que não vai achar piada!!!
Uma espécie de “southern power” tomou conta do concelho. O “tridente” governativo da Câmara Municipal de Silves, composto pelos homens com assento na presidência e vereação permanente, é integralmente “sulista: Rogério Pinto, Jorge Silva e Pascoal Santos são oriundos das freguesias de Armação de Pêra e Alcantarilha. Aproveito para ver se à terceira acerto na naturalidade do novo Presidente. Apesar de na página do site da CMS, que entretanto foi suspensa, aparecer “natural de Faro”, parece que o Sr. Presidente é mesmo natural da freguesia de Alcantarilha. Portanto, nem de Armação (como alertou o Luís Ricardo), nem de Faro (como me alertou uma leitora atenta), mas sim de Alcantarilha… se não for desta terei mesmo que ligar ao homem e perguntar-lhe onde nasceu.
Voltando ao “tridente”, que veio do sul (como o tufão), e ao que se poderá esperar dele no futuro… eu diria que muito pouco. Duvido que Rogério Pinto se apresente a eleições com esta equipa (com pena minha pelo Arq. Pascoal em quem volto a depositar a minha confiança). Irá necessitar de um nome forte de Silves ou de Messines (talvez até um de cada) e já está a trabalhar para isso. Já há quem esteja em bicos de pés a gritar “escolhe-me a mim”, mas dá-me ideia que o homem não é “parvo” e sabe bem do que precisa… vamos esperar e ver como vai o PSD local reagir!
Dezenas de jovens naturais de Messines emigraram nos últimos meses. À medida que a vila vai ficando entregue aos mais velhos a tristeza e a resignação toma conta dos que ficaram. Felizmente temos a época natalícia à porta e muitos vão regressar para passar uns dias na companhia de amigos e familiares. Esperamos por eles, para matar saudades e também para que nos tirem o medo de sair daqui para procurar melhor vida noutras paragens.
No plano nacional nada augura que as coisas melhorem em 2013. No plano local, apesar das inúmeras críticas à actuação do Governo, a receita é a mesma: cortes na despesa, taxas e impostos mais altos, austeridade a doer. Não existe uma ideia para revitalizar o concelho, para fixar as pessoas, para atrair novos habitantes. É como se tudo o que está a acontecer fosse inevitável.
A aposta no turismo feita pela actual gestão camarária, ainda que pela mão da ex-presidente, foi desde sempre errada. Silves é o concelho com a menor faixa litoral do Algarve. Por contra-ponto é aquele que tem mais e melhores terrenos produtivos, mais e melhores acessibilidades, mais e melhores recursos naturais… nada disso foi aproveitado. Ao contrário, deitou-se abaixo o trabalho feito na década de 80, de investimento na terra, na produção de citrinos, na promoção dos produtos regionais… tudo em nome de hotéis, museus, pousadas, resorts turísticos e campos de golfe. Sempre em competição com concelhos com os quais era impossível competir, pela sua dimensão e pela sua linha de costa muito mais favorável à exploração turística.
Os alertas foram mais que muitos. Várias vezes, no meu próprio blog, se alertou os responsáveis políticos para a evidente desvantagem deste concelho numa economia baseada no turismo. Nada foi feito. Da boca dos responsáveis actuais, e também daqueles que pretendem vir a sê-lo, nada mais se ouve do que… mais do mesmo: mais projectos imobiliários, mais infra-estruturas vocacionadas para o turismo, mais intervenção e gastos públicos num concelho cujo orçamento já só chega para pagar salários.
Com a debandada geral da geração de silvenses mais “preparada de sempre”, como se diz agora, criam-se condições para que este rumo seja seguido, mantendo os mesmos de sempre a fazer o mesmo de sempre. Significa isso que o nosso destino está inevitavelmente ligado ao de todo o Algarve, quando poderíamos aproveitar esta crise para potenciar os recursos que temos e que os outros não têm. “Se fizeres o que sempre fizeste, terás o que sempre tiveste.”, sábia frase… aprendamos com ela.
Presumo que o oposto de “verticalidade” seja “horizontalidade”… só não sei o que isso quer dizer. Outrora tão preocupado com os “jovens turcos” encontrou abrigo no apoio aos “velhos de Restelo”. E sim, “ainda há jovens em São Marcos da Serra”, e jovens com memória capaz de questionar o volte-face. Um abraço ao António Guerreiro e boa sorte na "caminhada"... cuidado com as "adagas".
Andava aqui a "vasculhar" nos arquivos do blog e encontro este texto, publicado a 15 de Janeiro deste ano...
Até final do mês as nomeações por parte do Governo irão incidir sobre as diversas empresas e concessionárias do Grupo Águas de Portugal. Dezenas de novos administradores irão ser nomeados e já todos percebemos que os critérios dessas nomeações serão 5:
Não me espantaria por isso que, cá pelo Algarve, assistíssemos à “colocação” de uns quantos presidentes de câmara e notáveis da coligação de governo nas suas “cadeiras de sonho”.
Assim de repente lembro-me de Mendes Bota (que estranhamente ou não se calou na questão das portagens) e de… Isabel Soares, que supera com distinção os primeiros 4 dos 5 critérios de nomeação. É militante. Apesar de ter apostado no “cavalo errado” durante as eleições internas, rapidamente corrigiu a “rota”. Interessa ao PSD colocar outra pessoa nos comandos da autarquia para facilitar a missão das próximas autárquicas. Tem à perna alguns processos “chatos” que se esvaziariam em mediatismo se passasse a ser uma anónima administradora de empresa. Apenas não reúne o último critério… mas isso não importa nada.
Aproveitando o espírito natalício que se começa a sentir resolvi trazer melhores energias a este espaço e dar as boas vindas ao novo Presidente… se a anterior teve direito a várias entrevistas fictícias, sempre com bom feed-back, é hora de testar o sentido de humor de Rogério Pinto.
Tentei imaginar uma entrevista de Artur Linha a Rogéry Pinthe, coisa que nos tempos que correm se apresenta pouco provável… como de resto, há pouco mais de 4 anos, também me parecia impossível que a “Voz de Silves” um dia se virasse contra a principal “patrocinadora”. Aqui fica o exercício, não editado, tal qual como haveria de estar na cassete do jornalista, com introdução e tudo:
Desde o passado mês de Novembro que o Dr. Rogéry Pinthe é o novo Presidente da Câmara Municipal de Silves. Este homem, natural de Faro, residente há décadas no concelho de Silves, substituiu a presidente e aceitou o desafio de levar o concelho de Silves a ser a Sevilha do Algarve. É vereador permanente deste 2002, professor de profissão e já foi convidado para Secretário de Estado da Educação, cargo que não pôde aceitar porque deixou o convite numas calças que foram à máquina de lavar. É divorciado, como está à vista.
Artur Linha – Senhor presidente, obrigado por conceder esta entrevista. Tem em mãos o cargo da sua vida?
Rogéry Pinthe – Não. Tenho nas mãos uma sandes de atum porque hoje não vou ter tempo de almoçar.
AL – Pergunto-lhe se o lugar de Presidente da Câmara era o que ambicionava?
RP – Cruzes homem?!! Quem é que pode ambicionar isto? Uma câmara falida e o concelho a cair de velho! Isto é castigo, isso sim. O que eu ambicionava era uma quintinha no Pechão para acordar às 6h da manhã, e labutar na terra até o sol se pôr, criar umas galinhas, plantar umas couves, umas ervas de cheiro, mas um homem tem que trabalhar, não se pode dar a esses luxos.
AL – É uma herança pesada aquela que José Viola lhe deixou?
RP – José Viola?! Não tou a ver! Será aquele tio afastado que estava na Suiça? Aconteceu-lhe alguma coisa?
AL – Não. José Viola foi o presidente de Câmara que antecedeu Isabel Soares, o grande culpado pelo estado do concelho.
RP- Sabe, eu antes do 25 de Abril ainda morava em Faro, não sei como é que isto foi entregue mas sendo assim já sei quem é o culpado.
AL- Mudando de assunto, como foi para si o dia mais negro do concelho de Silves até hoje?
RP- Foi uma chatice. Eu estava em Marraquexe, numa fest… ahh.. numa reunião importante e quando me disseram que o Armacenense não tinha subido de divisão até disse um palavrão. Vá lá que foi em português.
AL- Falava do dia, 16 de Novembro…
RP- Ah sim! E o que tem o dia 16 de Novembro?
AL- Foi o dia do Tornado que devastou a baixa da cidade de Silves!
RP- Ahh pois, já me lembro. Foi um dia mesmo negro, nem de noite tinha visto nuvens tão pretas. Estava a acabar de pregar umas molduras no meu novo gabinete e ainda tinha que carregar umas 200 caixas de facturas de € 4.999 que a ex-presidente tinha lá um canto, quando me entra a minha secretária, esbaforida, a dizer que já não tínhamos cobertura! Eu logo pensei que ela estava a falar dos cheques que andávamos a passar, mas assim que saí fora do gabinete dei-me conta que chovia mais do que o habitual lá dentro… olho para cima e vejo o telhado do Mac Gêto, aquela casa de hambúrgueres que se abriu lá em baixo ao abrigo do projecto Sevilha do Algarve. Fiquei assustado.
AL- Mas sente que lidou bem com a situação, sem nunca tentar tirar benefícios políticos da tragédia?
RP- O difícil foi convencer os senhores da televisão que era eu o Presidente da Câmara, antes de me deixarem falar ainda andaram pelos salões de cabeleireiro da cidade a ver se não estaria por lá a ex-presidente. Depois foi fácil, sabe que eu sou um homem talhado para manter a calma em situações de grande stress…
AL- Conta-se que seria esse o dia em que estaria preparado para anunciar o nome do Vereador que o iria substituir. A oposição e os bloggers do concelho dizem que não foi fácil encontrar quem quisesse aceitar o cargo, evidentemente isso é mentira, conte-nos como foi?
RP- O difícil não foi que aceitassem o cargo, como isto vai ter um ordenado fixo é engodo mais do que suficiente… o difícil foi encontrar alguém que não se metesse no meu caminho daqui a uns anos. Isto a malta anda toda à procura do mesmo…
AL- Refere-se à presidência da Câmara de Silves?
RP- Não, refiro-me a um lugar nas Águas do Algarve, ou na ALGAR, ou na Docapesca, ou no Turismo do Algarve... só para citar alguns.
AL- Os últimos anos ficaram marcados por essa campanha, orquestrada contra o executivo a que pertencia, chamada “Viga de Ouro”. Que impacto teve no concelho esse caso?
RP- O mais evidente foi um aumento no número de divórcios, espero sinceramente que tudo se resolva e que as pessoas voltem a casar… ninguém merece andar por ai abandonado.
AL- Falava-se de ilegalidades que lesaram o município em várias centenas de milhares de euros. O senhor que acompanhou tudo de perto o que tem a dizer sobre essas mentiras?
RP- Isso são minudências… coisas que foram empoladas pela oposição e por aquele antigo vereador “vermelho”. Há pessoas que só estão bem a querer saber de tudo o que andamos a fazer, como se a oposição tivesse alguma coisa a ver com o que andamos a fazer. O que posso dizer é que havia pouco dinheiro e mandava-se fazer as coisas aos bochechos. Não há mal nenhum nisso…
AL- Já que fala em oposição, sabe-se que a oposição local tem sido uma verdadeira força de resistência às políticas que poderiam salvar o concelho. Como tenciona gerir a sua relação com eles?
RP- A malta do PS já é da casa, a da CDU é colega de profissão e também se tem portado bem. Vou continuar a entretê-los e tenho a certeza que não arranjarão problemas. A gente vai-lhes dando umas migalhitas e eles vão fazendo que nos batem o pé, e é assim… tive uma boa professora! De qualquer forma neste ano de mandato quero melhorar a relação com eles, nunca se sabe se não tenho que passar por lá e nessa altura é melhor que me devam alguma coisa.
AL- E sobre o partido? Está na altura de assumir os comandos do PSD Silves. Que planos tem?
RP- Temos que dinamizar o partido, tenho um plano para fazer crescer o número de militantes. Vou oferecer um toldo na praia de Armação a cada novo militante… com a procura que os toldos têm até me parece que haveremos de crescer também em habitantes.
AL- Já que fala em Armação de Pêra, que planos tem para a vila?
RP- Armação de Pêra é a minha menina dos olhos, como é sabido… Eu bem sei que uso óculos e que sofro de miopia, mas estimo muito os meus olhos. Imagino Armação como uma espécie de Miami e é por isso que sou a favor de entregar os terrenos da Praia Grande aos crocodilos… sempre me disseram que Miami está rodeada de crocodilos, não é verdade?
AL- E para a cidade de Silves? Sabe-se, por exemplo, que era um fervoroso adepto da Feira Medieval. Esse evento é para manter? Que outros eventos?
RP- É claro que é para manter. Até porque o fato de Rei me assenta bastante bem… nunca gostei muito de monarquias comandadas por rainhas, o poder é uma coisa de homens. Silves tem forte influência árabe e o senhor não conhece nenhuma “Shéika”, pois não. A partir de agora a feira vai ter outra pujança, até estamos a preparar uns apedrejamentos e umas fogueiras para queimar infiéis na praça do castelo… mais masculinidade vai animar a malta. Mas vamos ter outros eventos, a começar pela Feira do Neandertal.
AL- Isso é interessante. Como funciona?
RP- É uma feira que se realizará uma semana antes da Medieval. O cenário vai ser a Barragem do Arade, que em Agosto está cheia de calhaus. Vamos escavar grutas, dar tangas e mocas aos visitantes e fomentar a troca de bens e a caça… vai dinamizar imenso aquela zona e vai dar pancada pela certa, o que é também muito másculo.
AL- E para Messines? Há projectos?
RP- Gosto muito de Messines, fui lá uma vez e fui muito bem tratado. Imagino aquela terra como um pólo de dinamização cultural da região algarvia. Penso que a aposta nos museus foi de grande visão e agora é continuar e diversificar. Existem contactos para criar o museu da laranja, para dar a conhecer às gerações mais novas o fruto que outrora ali nascia… tenho receio que colem esse museu ao PSD e apareçam algumas bocas, por isso pensei no museu do bivalve ou no museu do marisco… pelo menos assim os habitantes podiam saber o que é marisco!
AL- Sobre a fusão de freguesias, qual a sua posição?
RP- Entendo que as freguesias devem ser as que forem precisas.
AL- É portanto a favor do actual mapa autárquico?
RP- Tenho dúvidas que precisemos de tantas freguesias.
AL- Então defende a redução?
RP- Tenho dúvidas sobre se conseguiremos servir as populações com menos freguesias.
AL- Alguns comentadores acusam a Câmara Municipal de Silves de ter excesso de pessoal, concorda com essa análise? Faz parte das suas opções reduzir o número de efectivos na autarquia?
RP- Isso é um disparate. Ainda hoje de manhã tive que me levantar da secretária para ir buscar adoçante para pôr no café. E note que a pessoa que trouxe o açúcar e a colher foi a mesma, porque a funcionária que normalmente traz a colher está de folga e o colega que trás o pires está a fazer as férias da estagiária que abre a saqueta das cápsulas. E isto para já não falar de ontem, quando fui obrigado a chamar a senhora que abre os envelopes para vir lamber um selo, tudo porque a senhora que lambe os selos meteu baixa com aftas.
(continua... só mais um bocadinho)
Nem um mês tinha passado sobre a entrada em vigor de uma nova lei, que deveria simplificar o acesso aos vistos de residência em Portugal para quem investisse no país, e já Espanha aprovou uma lei que a “seca” totalmente.
Em Portugal quem investir € 500.000 terá direito a “5 anos de acesso ao espaço Schengen”, em Espanha “nuestros hermanos hecem lo mismo” por uns míseros € 160.000
E porquê 160.000?! Bem, porque os espanhóis são… como devo dizer… “pragmáticos”!!! Por lá o preço médio da “vivienda” é exactamente esse e o “marketing” conta.
Um pouco ressabiados dizemos: “Bahh, vão atrair toda a escumalha.” “Escumalha” essa que ansiávamos ter por aqui a “lavar” o “dinheiro sujo” e a receber como bónus um “free-pass” para a Europa.
Na verdade quem investe €500.000 procura coisa diferente do que quem investe €160.000… mas muitos dos que o “espírito” desta lei pretendia alcançar irão optar pelo visto mais barato. Os outros, os que interessam, não vêm para cá por outras razões: a carga fiscal, as taxas, a burocracia, as portagens, as leis laborais e agora até a “taxa turística” que alguns presidentes de câmara do Algarve querem lançar. Não deixa de ser anedótico que os mesmo presidentes que gastaram milhões e milhões de euros para trazer turistas agora os queiram taxar!!! Como diz o outro: “Se não sabes para onde vais, nunca estarás perdido.”
Tem o PDF do livro?
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Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...
Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...
O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...