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Uma pessoa evita fazer comentários sobre a vida política concelhia mas os amigos tratam de nos deixar em pleno desassossego, colocando perguntas, tecendo comentários, lançando palpites... decidi por isso postar a minha visão do cenário político que, aparentemente, irá a eleições. E faço-o de uma forma visual, usando o tradicional ordenamento da esquerda para a direita, para que todos possam apreciar. A reflexão é convosco. 

 

A candidatura para a Assembleia Municipal tem este aspecto:

 

Já a candidatura para a Câmara Municipal terá, mais ou menos, a seguinte configuração:

 

É fácil de intrepertar e também é relativamente simples prespectivar que tipo de políticas iremos ter se cada uma destas forças for a mais votada.
Sobre a restante campanha, apesar de já sabermos quem são os candidatos, ainda pouco se sabe. Ficam duas notas:
- Confirma-se que o logótipo do PSD "encolheu na lavagem", sendo necessária uma lupa para conseguir encontrá-lo no mar verde e laranja dos cartazes e outdoors de Rogério Pinto. Uma tendência que até já originou as primeiras candidaturas de "marca branca", como a de Rogério Bacalhau a Faro. 
- "Confiança na Mudança" é o slogan de Fernando Serpa. Sou obrigado a admitir que dificilmente encontraria um melhor slogan. Foi precisamente por ter confiança na mudança que ele avançou agora e empurrou outras pessoas para a fogueira antes. Foi precisamente por ter confiança na mudança que andou a "comer na mesma gamela" de Isabel Soares durante anos, confundindo-se com um "Boy" do PSD e concentrando-se na sua actividade profissional, apesar dos mandatos que sempre teve para representar os eleitores do PS. Parabéns pelo slogan.

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O MMS decidiu não se apresentar a eleições.

Sabíamos que era difícil quando pensamos avançar. Nós próprios tornamos tudo mais difícil ao não “enxergar”, no momento da constituição, a mensagem que a soma dos nossos rostos passava para o exterior. O resultado foi que perdemos o timming certo, resolvendo problemas internos e perdendo motivação a cada dia.

A decisão de não avançar prende-se com vários factores. A começar pela enorme dificuldade em reunir apoios, num concelho onde as pessoas temem desafiar o poder. Passando pela burocracia e falta de apoios financeiros a que os Movimentos Populares estão sujeitos. Não esquecendo a exigência árdua de conciliar as actividades profissionais de cada um de nós com o tempo que requer um projecto destes a meses de eleições. Terminando na enorme equação que seria a participação do MMS em eleições. Quem beneficiaria com um projecto mal estruturado?! Não arriscaríamos contribuir para a manutenção do actual sistema ao querer tanto derrubá-lo?

O projecto do MMS tinha já ideias definidas. Ideias que passavam por tornar Silves um concelho competitivo, atractivo e dinâmico. Como faríamos isso?! Posso resumir em traços gerais:

- Seria necessário assumir que a imensidão do nosso território torna inviável um Modelo de Desenvolvimento Económico, precisamos de vários. Precisamos de entender que seguir um único modelo de Armação de Pêra a São Marcos da Serra é um erro crasso (como está à vista). Cada freguesia, cada Presidente de Junta deve saber qual o seu Modelo, o que se espera de si… assim todos saberão para onde ir. Quem navega sem porto de destino invariavelmente acaba à deriva.

- Silves só poderá ser um concelho atractivo se conseguir ter uma melhor relação custo/beneficio para os seus habitantes. Ajustar aquilo que se paga àquilo que se obtém é imperioso.

- Trazer investimento para o concelho é uma prioridade. Criar riqueza, reter talento e criar novos postos de trabalho são o reflexo desse investimento. Para captar investimento não podemos ser um concelho passivo, acomodado e saudosista. Há que investir num modelo de promoção do concelho junto de investidores e empresas, à escala global. Isto não significa gastar mais, mas sim gastar de forma diferente.

- Valorizar o território. Da imensidão da serra, até ao valiosíssimo património natural da costa, passando pelo barrocal… o nosso território é o nosso bem mais valioso. É urgente retirá-lo da vista de especuladores e mercenários. Uma profunda revisão do PDM é urgente, colocando o território ao serviço das pessoas.

 - Defender com toda as forças as Associações Culturais e Desportivas do concelho. A nossa identidade está em jogo. Cubes e Associações não podem continuar a lutar pela sobrevivência diária. Essas Associações que nos representam podem, e devem ser, referências regionais e nacionais.

- Tornar o mérito e a capacidade individual nas principais razões para se contratar pessoas na nossa autarquia. Reforçar os quadros de pessoal em sectores onde manifestamente necessitamos de mais trabalho e reduzi-los nos sectores onde existem excedentes.

Estes são tempos excepcionais que requerem medidas excepcionais. Com isso em mente seguiremos em frente. Após as eleições, quando vencedores e vencidos estiverem devidamente instalados, lançaremos o desafio de debater este concelho.

Julgo falar em nome de todos quando digo que estamos disponíveis para ajudar o concelho, debatendo e sugerindo ideias. Não queremos ideias na gaveta, guardadas a sete chaves para que sejamos nós, um dia, a metê-las em prática.

Posto isto aceito as vossas criticas, tal como aceito também os vossos “eu bem te avisei”… aceito tudo isso tranquilo, porque, tal como os outros que comigo se predispuseram a fundar o MMS, saí do sofá e traduzi em actos as minhas palavras. 

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