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Uma das coisas que a chamada “maioria silenciosa” insistia em "gritar-nos aos ouvidos" era que, à excepção dos chamados partidos do “arco da governação”, não haviam em Portugal alternativas a PS, PSD e ao "complemento" CDS-PP. Isso reflectia-se depois na abstenção sempre crescente em Legislativas e na votação em massa nos “suspeitos do costume”, variando apenas a cor em função de quem estava no poder.

Nas próximas Legislativas vamos ter um cenário bem diferente. Haverá pela primeira vez alternativa. Tanto o PS, atolado numa luta interna vergonhosa que vai deixar marcas profundas, como o PSD, sujeito ao descontentamento gerado por 4 anos de políticas duras, vão ter que se preocupar com Marinho Pinto e com o "nobre" MPT. Marinho Pinto tem projecção mediática, tem um discurso populista que agrada ao centrão, é visto como alguém que sempre esteve contra os podres deste sistema político bipolar em que temos vivido e não hesitará em capitalizar o voto de protesto. O MPT é um partido sem características, sem ideais... que faz lembar uma "tinta-base", com a qual se pode fazer qualquer cor, dependendo do corante. O certo é que, consoante os adversários, e a forma como decorrer a pré-campanha, Marinho Pinto pode mesmo ser o mais votado, ficando depois no papel de escolher o seu “parceiro de governação”. Um cenário que tem tanto de tentador como de assustador.

Alguns dos mais argutos comentadores políticos que povoam a TV por cabo já dão conta do problema que pode estar para vir. Mas, a maioria continua entretida com os jogos de poder habituais sem vislumbrar que os tempos que correm são “solo fértil para a demagogia vir ao de cima e para os populistas aproveitarem”… 

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Eu, o infiltrado

20.08.14

 Já lá vão mais de 6 meses desde o último post… nunca tinha ficado tanto tempo sem escrever aqui no blog. Para muitos o Penedo Grande acabou, mas para mim apenas parou para reformas.

Na verdade estes meses não foram pródigos em acontecimentos políticos cá pelo burgo. Se tirarmos alguns arrufos ainda decorrentes da “acidez estomacal” provocada pela vitória de Rosa Palma, pouco mais haverá a referir.

Há claro os mexericos. O diz-que-disse. A intriga politica. Tudo normal quando os dois principais partidos da oposição em Silves procuram “culpados” para a derrota e contam espingardas para colocar gente nova ao comando.

Parece-me a mim que os mais lúcidos e experientes militantes do PS e do PSD Silves sabem perfeitamente que, se Rosa Palma não inventar e manter a postura, quem for a votos nas próximas autárquicas sofrerá uma derrota pesadíssima. Aquilo que aconteceu na Assembleia de Freguesia de Messines, onde após um primeiro mandato surpreendente o candidato CDU arrasou, é o cenário que se vislumbra mais provável quando olhamos o que poderá suceder à nossa Câmara Municipal a esta distância…

Muitos farão a leitura de que os “comunistas” estão a regressar… “para nos comer as criancinhas”. Soarão os alarmes, conspirarão e à medida que os meses passam haverão de tornar-se mais frequentes os ataques contra o partido e os seus líderes. Tenho pena que não compreendam que o povo não é muito exigente nos seus políticos… basta que sejam sérios, descomprometidos com sistemas estranhos, empenhados em servir a população… não precisa mais. Não se trata de ideologia, trata-se de entender que neste momento Silves tem gente séria à frente da autarquia, empenhada em dar o melhor e em construir.

Na cegueira e na lógica de “quem não está connosco, está contra nós” até já há quem tenha especulado que eu próprio faria parte de um plano comunista para destabilizar e ajudar o partido a conquistar o poder, razão pela qual o blog terminara logo após o objectivo cumprido. Seria um infiltrado. Mirabolante. Isto é apenas não querer enxergar a realidade e procurar culpados para continuar agarrado ao tacho.

 

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