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Acabo de ler as 3 “Moções Politicas de Orientação Nacional” em “jogo” no próximo congresso do PS e confesso que, apesar de totalmente diferentes, são completamente iguais na forma com cedem ao irresistível impulso de “capitalizar tolos”. De todas, a única que tem um pouco de genuidade e irreverência, é a de António Brotas, que nitidamente não “joga para ganhar”, preferindo apenas “destabilizar”.

 
Em boa verdade nas moções de António Fonseca Ferreira e de José Sócrates encontro boas ideias, óptimos diagnósticos e uma dose aceitável de dedicação ao partido e ao país. Esses pontos positivos são no entanto descompensados com a nítida cedência a interesses, a “clubites” e a “facções” que interpretam mal aquilo que os militantes e os “simpatizantes” pedem (ou pelo menos interpretam à sua maneira).
 
Se me pedissem para me situar dentro daquilo que é “universo” PS eu diria que estou longe, bastante longe, da facção esquerdista e “orgulhosamente marxista” do partido. Sou dos que acha que Manuel Alegre anda a “cantar de galo” sem razão. O milhão de votos que apregoa são muito menos que isso. As circunstâncias das últimas presidenciais favoreceram Manuel Alegre, não haja dúvida. Isso aconteceu porque muitos se recusaram a votar em Cavaco Silva, um antigo primeiro-ministro sisudo e socialmente desligado (que governou no período de maior crescimento económico de que há memória na Europa, beneficiando ainda dos fundos comunitários), e em Mário Soares, um outro ex-primeiro ministro que aos olhos do povo já tinha ultrapassado o seu tempo. O “povão” encarou Manuel Alegre como uma “hipótese gira”, sem consequências… um misto de “Gandhi” e “Pai Natal”. Não acredito que Manuel Alegre, ou qualquer partido que ele resolva criar, vá fazer grande mossa no PS. Fará mais no BE e PCP… seguramente.
 
Sou dos que pensa que na cena politica nacional o único espaço passível de representação parlamentar considerável é o centro… “Centro”. Uma espécie de “terceira via moderna”, composta por gente moderada e razoável, que não esteja (ainda) comprometida com os, absolutamente vergonhosos, interesses económicos instalados e que possa “semear” a pluralidade “q.b.” para representar, num curto espaço de tempo, todos os que encontram nos extremos políticos deste país um discurso inadequado a uma população que já não tem só a 4ª classe e a RTP1.
 
Arrepio-me cada vez que vejo Mário Nogueira na televisão! O sindicalismo, quando conduzido por “marionetas idiotas”, é perigoso e mau para todos nós. Arrepio-me quando vejo o Dr, Portas na televisão a pedir aumentos em reformas, em pensões, em tudo e mais alguma coisa! Sendo honesto não me “arrepio” quando vejo Jerónimo de Sousa… primeiro porque não consigo ver o comunismo como uma alternativa, depois porque o discurso é, de todos os partidos, o mais insultuoso para quem pensa, conhece e interpreta o Mundo.
 
Por estas, e por outras razões, lamentando desapontar o camarada Ricardo Adão, a apoiar alguém, apoiaria (sem sequer o conhecer) António Brotas. o que nem vai ser o caso. Por mim o Governo PS é para manter porque apresenta trabalho, o que é diferente de apresentar alternativas para o futuro do país. São pancadas, camaradas.
 
PS: Aproveito para dizer (a quem possa interessar) que resolvi seguir o concelho de um ilustre socialista lisboeta que me conhece bem: “Não deixes que uma má comissão política te afaste das pessoas que defendes, só estás a contribuir para que as coisas piorem.” Vai dai voltei à Secção do PS de São Bartolomeu de Messines.

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10 comentários

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De kubata a 27.01.2009 às 23:51

Por mim o PS podia acabar. Não é essa a razão do meu comentário. O que tenho a dizer é que fazia todo o sentido que os armacenenses acordassem e fizessem uma petição para tirar a vila deste concelho miserável. A sondagem é muito bem feita. Espero que todos os aramacenenses venham aqui votar.
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De Anónimo a 28.01.2009 às 15:50

Kubata,

Pareceu-me que o Paulo falava de São Bartolomeu de Messines e não de Armação? Qual das Vilas querem tirar a Silves?

Bernardo
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De Joaquim Santos a 28.01.2009 às 19:13

Srº Paulo Silva

Não acha aquela atitude de baixo nível do Srº Primeiro ministro, quando ele valoriza um relatório internacional sobre a educação em Portugal ?
Faço a pergunta porque se a memoria não me falha quando os relatórios são negativos á politica governamental o srº 1º Ministro diz que não tem credibilidade ou que os dados são antigos, etc...

Sabe os relatórios quando são bons ou seguem os nossos propósitos são os melhores do mundo quando nos mostram a realidade nos achamos sempre que a empresa que os realizou não tem experiência.

Com os melhores cumprimentos

Joaquim Santos
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De Paulo Silva a 28.01.2009 às 22:44

Evidente caro Joaquim Santos... Não será Sócrates o primeiro nem o último a fazer afirmações erradas. Nenhum homem está livre de cometer erros e na politica nacional assumir esses erros pode não ser boa ideia.

Quanto ao estudo... seja da OCDE ou de Peritos Internacionais, pouco me importa, penso por mim e entre o que era a educação e o que Sócrates quer que seja não tenho dúvidas em optar pela via do primeiro-ministro.
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De Voltaire a 29.01.2009 às 11:15

Eu se fosse professor tinha vergonha de fazer greves organizadas por esse Estalinista louco chamado Mário Nogueira. Só uma classe sem principios e apenas preocupada em fazer nenhum pode sair para a rua comandada por tamanha besta.
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De Serrenhita a 30.01.2009 às 11:29

Bem vindo de novo à secção de Messines, faz sempre falta quem tem coragem de se afirmar contra o poder instalado.
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De Joaquim Santos a 30.01.2009 às 18:47

Srº Paulo Silva

Camões criticava os velhos do Restelo, pelas sua visões limitadas. As condições na educação dos anos 30 e 40 podiam ser terríveis, pois não havia o Magalhães, mas a vida é a melhor escola que um homem pode ter. Possivelmente o Srº aprendeu mais no seu local de trabalho do que na escola. Aprendeu com a experiência e com os conhecimentos dos seus colegas mais velhos.

Olhando para a situação de educação do país e olhando para o futuro da próxima geração, sinto me triste e desanimado.

Presentemente e vendo algumas estatísticas e a realidade os quadros técnicos estão a sair de Portugal para ir para o estrangeiro ( Brasil, Angola, Dubai, Etc..), porque não há trabalho em Portugal ou então quando á as remunerações são uma vergonha.
Nas escolas a maioria dos professores que são os que saíram das universidades á menos de um ano, que não tem para onde ir ou seja temos uma classe de professores apenas teóricos e sem qualquer experiência quer de vida quer profissional. E são eles que vão ensinar os nossos futuros técnicos.

Pergunto o que vai ser de Portugal no futuro? Portugal num futuro próximo vai ser um país á procura de técnicos qualificados ou então vai busca los ao estrangeiros por valores insuportáveis.

Basta ver a qualidade da legislação que se faz em Portugal, sai uma lei e passado uns dias ou meses sai as alterações ou rectificações, porque se esqueceram de alguma coisa ou então sai despachos para esclarecer. Sim porque somos todos uma cambada de burros.
Quando sai a nova revisão do código penal, o que se viu crime a aumentar, insegurança, etc... Passado algum tempo alguém veio dizer que tem de haver alterações.

Srº Paulo Silva.
Não o critico nem a si nem a juventude, pois nunca viram nem nunca estudaram outras formas de educação nem os seus resultados.
“ Porque estamos habituados a comer sardinha, o caviar não presta”

Com os melhores Cumprimentos

Joaquim Santos
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De MAIS a 30.01.2009 às 22:37

ÚLTIMA HORA: JOSÉ CARLOS ARAÚJO (MAIS CONHECIDO POR ZÉ PIASCA) É O CABEÇA DE LISTA DA CDU À JUNTA DE MESSINES E CONTARÁ COM O APOIO DE VÁRIOS MILITANTES DO PS. É OBJECTIVO DO GRUPO CONGREGAR NESTA ACÇÃO O BE SILVES NUMA ESPÉCIE DE MOVIMENTO CÍVICO SOB A ÉGIDE DA CDU.
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De Paulo Silva a 31.01.2009 às 13:31

Cheira-me que isso é uma enorme mentira... a ver vamos.
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De Anónimo a 03.02.2009 às 13:41

Pagamentos a advogados de Fátima Felgueiras são ilegais e deve ser exigida a sua devolução
03.02.2009 - 09h27 José Augusto Moreira
Os pagamentos que têm sido feitos a advogados pela Câmara de Felgueiras são ilegais e deve ser exigida a devolução de todas aquelas verbas aos cofres do município. A conclusão consta de um parecer emitido pelo Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, onde é referido que "o eleito local apenas poderá exigir o pagamento das despesas [com processos judiciais] após a decisão final" e que "os pagamentos feitos noutras circunstâncias são ilegais, pelo que deve ser exigida a devolução das respectivas quantias". Um inquérito está já a correr no Ministério Público.

Considerando que o pagamento previsto na lei se refere aos casos em "que não se prove dolo ou negligência por parte dos eleitos", o parecer salienta que, "sobretudo em relação aos crimes imputados aos eleitos locais, não se vêem razões para que possa ser feito antes de o processo terminar (...) e não vemos que deva ser deixado ao critério dos órgãos autárquicos decidir, em cada caso, se o pagamento pode ser feito antes ou depois de o processo terminar, assim fazendo uma espécie de 'pré-julgamento'".

O parecer foi solicitado pelo procurador-geral distrital do Porto, na sequência de uma exposição apresentada pelos órgãos concelhios do PSD de Felgueiras, em Novembro de 2007, juntando documentos dando conta de que a autarquia tinha então despendido quantias à volta de meio milhão de euros para pagamento de despesas com os advogados de Fátima Felgueiras, de alguns vereadores e ex-vereadores da autarquia.

Considerando que o apoio a conceder "depende da verificação cumulativa de dois pressupostos", ou seja, que o acto que deu origem ao processo "tenha sido praticado no exercício de funções e por causa delas" e que ao mesmo tempo "não se prove que foi praticado com dolo ou negligência", o documento aponta para que essa avaliação implica que seja feita caso a caso e só depois de terminado o respectivo processo.

Referindo-se ao caso dos pagamentos que foram feitos ao advogado que a autarca contratou quando fugiu para o Brasil, o parecer deixa claro que em circunstância alguma tais despesas poderiam ter sido consideradas. "O arguido que se ausenta para o estrangeiro foge à justiça do seu país. O seu comportamento já não está relacionado com a condição de autarca, actuando completamente fora do exercício de funções."

No processo do "saco azul" Fátima Felgueiras foi condenada a uma pena (suspensa) de três anos e três meses, mas o caso está em recurso, estando agora a ser julgada pelos financiamentos ao futebol.

Então e em Silves?.
´São legais os pamentos que Isabel Soares já fez á firma de Advogados de Lisboa PMLJ por causa do caso Viga D'Ouro? Não vai já em cerca de 250 mil euros?

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