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Para quem ainda não sabe, saiu no jornal “O Algarve” desta semana uma “piquena” entrevista com as duas principais candidatas à Câmara Municipal de Silves, Dra Lisete Romão e Dra Isabel Soares.

 
Para a primeira Armação de Pêra é “a nossa menina dos olhos de ouro”, para a segunda um próximo mandato vai ser o do “grande investimento em termos de requalificação do Centro Histórico” de Silves. Em duas páginas de jornal a freguesia de Messines, que tem mais de ¼ dos habitantes do concelho e que tem sido a mais esquecida de todas desde o 25 de Abril, nem sequer foi referida.
Para a candidata socialista “a câmara tem tido uma gestão nada democrática” mas “o PS aceitou colaborar recentemente no empréstimo de 15 milhões” do Programa Pagar a Tempo e Horas; mesmo assim, com essa “guita” toda, “sabemos que será difícil fazer os pagamentos todos de repente” – diz a senhora doutora. Demonstra depois ter feito um levantamento exaustivo dos problemas do concelho quando diz: “Para os jovens ainda nada está feito. Não existe uma discoteca em Silves.” – aqui está! Constrói-se uma discoteca e todos os problemas da nossa juventude estão resolvidos! Continuam a não ter trabalho nem perspectivas de futuro, mas têm de certeza álcool, drogas, tabaco e razão para ir para a cama às 7 da manhã. Faltou dizer que para resolver os problemas da terceira idade propunha umas matines na sociedade com “chazinho e torradas” de cortesia.
Para a candidata social-democrata é preciso que Silves “entre na fase adulta e que se encontre de forma a ficar quase independente.” – frase maravilhosa esta! Temos aos comandos do nosso concelho alguém que ambiciona tornar-nos “quase independentes”, por certo anda aqui muita influência de Alberto João Jardim.  Em pleno século XXI, e na Europa, a professora de geografia continua a reivindicar ter feito “infra-estruturas como água e saneamento”, coisa que os “sacanas” que estiveram no poder nos dois anteriores mandatos não fizeram. Desgraçados! Mais adiante a actual presidente volta a lamentar-se da sua própria gestão aos dizer “Hoje em dia praticamente não devemos nada a qualquer fornecedor. Temos estado a liquidar a nossa dívida”, onde fica subjacente que algum “malandro” contraiu essas dívidas.
Para terminar deixo-vos os títulos das respectivas entrevistas, também eles reveladores dos dois estilos de fazer política que vão a votos em Outubro: “O povo está comigo” – Lisete Romão; “As contas nunca estiveram tão bem” – Isabel Soares. Política de verdade, na verdadeira acepção da palavra. Silves é de facto um concelho desgraçado, no ano em que seria possível mudar o rumo das coisas aparecem-nos duas candidatas iguais. Como dizia um camarada meu “este ano na hora de votar além da caneta e do boletim de voto vão ter que nos fornecer uns óculos de soldar”.
PS: Uma palavra para o senhor Catatau. A liberdade de expressão tem limites neste blog.

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25 comentários

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De Coronel Lacerda a 25.09.2009 às 00:28

Em democracia há votos! Todos úteis! Foi baseado no modelo que nem todos são úteis, que o Salazar ditou a politica de verdade e acabou com os que achava inúteis.
Viva a ROSA PALMA!

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