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Assisti por 3 vezes a intervenções políticas do Deputado (e presidente da Federação do PS Algarve) Miguel Freitas e afianço que nas duas primeiras senti que estava na presença de apenas, e só, mais um “politico”. Reconheço que os temas dessas intervenções não eram fáceis mas esperava mais. Talvez por isso baixei as expectativas e no “terceiro acto”, que decorreu na tomada de posse dos novos órgãos do PS Silves, fiquei agradavelmente surpreendido com o discurso e a coragem política que revelou.

Desde logo porque concordo com a sua visão do que deverá ser o futuro do Algarve: menos (mas melhor) turismo e mais trabalho na produção de bens transaccionáveis.  Depois porque partilhamos a repulsa pelo tratamento a que os algarvios têm sido sujeitos pelos últimos governos… cada vez nos empurram mais para a periferia anónima e vassala. Mas aquilo que mais me marcou, no discurso proferido em Silves por Miguel Freitas, foi a coragem de dizer com todas as letras que o desassoreamento do Arade não é, nem deve ser, uma prioridade para o Algarve e para a região. Valente! Ainda para mais quando no discurso do novo líder a navegabilidade do rio apareceu como reivindicação “sine que non”.

Incomoda-me que se deposite no afamado desassoreamento as esperanças de todo um concelho. É utópico pensar que tal empreitada será capaz de, por si só, resolver os problemas graves que temos. Mais, investir no desassoreamento do Arade é continuar a derreter dinheiro no delírio colectivo do turismo como estratégia única para Silves… e para o Algarve.

Evidentemente, em tempo de “vacas gordas”, sou a favor que se avance com a obra. Mas nesta altura, e nos próximos anos, é preciso ter a coragem de ser sério e pragmático: há mais onde gastar o dinheiro e se queremos mudar de rumo convém dar sinais disso mesmo. Bem sei que a minha opinião vale o que vale, mas ela é clara e subscreve inteiramente aquilo que defende Miguel Freitas: avance-se com o novo Hospital Distrital, avance-se com a requalificação da EN 125, avance-se com investimentos que potenciem a indústria, a agricultura e as pescas… o resto é secundário e acessório.

 Se querem fazer (qual Isabel Soares e Mendes Bota na célebre foto das “pazinhas de praia”) do desassoreamento do Arade uma bandeira, pois que façam. Não contem é comigo para alimentar “patranhas”.

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4 comentários

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De Anónimo a 17.05.2010 às 11:48

È mais urgente melhorar o mercado municipal, um edificio tão lindo, sem condições absolutamente nenhumas, depois arranjar um espaço para que o mercado tradicional de sabado possa funcionar com dignidade. È ver as pessoas tapadas com sacos plástico quando chove, seria conveniente encontrar um solução para que os produtos locais possam ser comercializados . È tão agradavel ao sábado passear pela rua, comprar frutas e legumes directamente do produtor, ver as galinhas, flores mel pão caseiro enfim tudo o que é nosso.
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De manuelfernandes9 a 18.05.2010 às 02:52

Seria bom lembrar alguns factos desde Agosto de 1985 quando foi elaborado o "Plano Integrado do Rio Arade"
e todos os episódios que se seguiram.Recomendo a leitura de um Memorando sobre o desassoreamento do rio Arade da autoria de Francisco Martins.
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De manuelfernandes9 a 18.05.2010 às 04:02

Palácio de Belem -Maria Cavaco Silva-Galeria Multimédia-Galeria de Imagens
Apenas um reparo.tudo perfeito,mas Isabel e Manuela deveriam ter viajado no autocarro,tenho a certeza que se teriam divertido com a plebe
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De Polar Paul a 18.05.2010 às 16:34

O desassoreamento do Arade... o investimento no turismo....que turismo....a agricultura....produção de bens transaccionáveis....investimento na agricultura....indústria.....pescas......enfim..... que rumo para o algarve?
Todos estes tópicos são de facto merecedores de consideração numa reflexão aturada sobre o que desejamos para o Algarve.
Todavia a exequibilidade de alguns deles, designadamente o propalado investimento na agricultura, pescas e indústria afigura-se díficil e até questionável.
Porque efectivamente as politicas de investimentos nessas áreas especificas são ditadas fora de portas, sem que possamos contestá-las ou até mesmo contraditá-las, o que significa que nada mais nos resta senão acatá-las sem reservas. É certo que há exemplos (tu prório já referiste noutro texto) sem dúvida meritórios e de sucesso que "furam" este esquema e nos fazem acreditar ser possível. Todavia não me parece responsável alavancar o rumo de uma região em casos isolados, sem real sustentabilidade e que nos impedem de extrapolar para além da sua própria existência.
Por outro lado, gostaria que considerasses na tua análise o facto de no tempo que apelidaste de "vacas gordas" terem chegado muitos milhões vindos da Europa com esse propósito, o investimento sustentado na agricultura, pescas, indústria e tudo o mais, os chamados "fundos estruturais" que em Portugal serviram sobretudo para a aquisição de jeeps e outros bens, desta feita, consumíveis pelos que a eles acederam. Tudo de acordo com a boa regra que nos guia, a impunidade, ou não fossemos um povo de brandos costumes!
É que o tempo da auto regulação já terminou e com ele lá se foi parte da nossa independência, a crise em que vivemos é o paradigma disso mesmo!

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