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Blog de discussão política do concelho de Silves. - "Porque um concelho que exige mais dos seus políticos, tem melhores políticas e é um melhor concelho."
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Um painel de politólogos juntou-se no final do ano passado para debater o futuro dos partidos políticos em Portugal. As conclusões a que chegaram foram claras:
É necessária uma profunda transformação nas estruturas partidárias para inverter o ciclo de afastamento face aos cidadãos em que os principais partidos entraram. São apontadas várias falhas graves no funcionamento interno dos dois principais aparelhos partidários – PS e PSD – que têm contribuído para um crescente isolamento e afastamento da realidade com consequências directas na qualidade da democracia que hoje temos.
Nada disto são novidades. Todos sabemos que as estruturas partidárias estão montadas para “blindar” o acesso ao poder e impedir que alguém estranho às cúpulas e jogos de favores estabelecidos consiga chegar a lugares de destaque. De facto todos aqueles que têm propostas de mudança nem sequer conseguem ser ouvidos.
No actual sistema contam mais os apoios - sempre dados em função do grau de ameaça que cada candidato representa – e o “carreirismo” do que as competências e as capacidades individuais de cada um. Um dos problemas detectados é precisamente a qualidade dos candidatos que representam cada partido em eleições. Raras são as vezes que o candidato representa uma mais-valia, leia-se: consegue captar mais votos dos que o respectivo partido tem garantidos.
Nas conclusões aponta-se como solução a abertura dos partidos à sociedade civil, dando voz às pessoas e aproximando-as dos centros de decisão. Isto é como um clube de futebol… se as pessoas tivessem que começar por ser sócias antes mesmo de se tornarem adeptos participantes nenhum clube vingaria. Primeiro é preciso dar a oportunidade de que participem, mesmo como espectadores, na vida do clube. Só depois vem o assumir da “paixão” e a participação mais activa enquanto associado.
Ninguém tenha dúvidas que a esmagadora maioria dos militantes partidários começaram por ser simpatizantes a quem foi dada a oportunidade de contactar de perto com os aparelhos partidários. Infelizmente nos últimos tempos as pessoas tornam-se militantes por outros motivos, mais relacionados com a ambição pessoal ou com o interesse de determinados grupos. É por isso natural que todos os “verdadeiros sócios” se sintam preocupados.
Muito antes de Francisco Assis apresentar estas ideias (e quiçá inspirado por este estudo) estes especialistas defendem que é preciso, numa palavra: ruptura. O PS prepara-se para desperdiçar, quem sabe irremediavelmente, a oportunidade de ganhar vantagem ao PSD na inevitável mudança que terão de sofrer. À semelhança de todos os governos dos últimos 20 anos, que apontavam a diminuição do peso do Estado como medida principal sem nunca terem conseguido inverter a tendência, também nos partidos as mensagens de renovação são uma constante mas rapidamente se desvanecem vencidas pelos hábitos e vícios instituídos. Será que é necessária uma grave crise (ainda mais grave que a que assola o PS) ou surgimento de outras forças para que essas reformas sejam verdadeiramente equacionadas? Infelizmente parece que sim…
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