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Blog de discussão política do concelho de Silves. - "Porque um concelho que exige mais dos seus políticos, tem melhores políticas e é um melhor concelho."
Tem o PDF do livro?
mais um profeta da desgraça
Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...
Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...
O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...
António Guerreiro é uma figura incontornável da política silvense. Um homem de esquerda, de convicções fortes e alguém que, talvez pela sua profissão (Professor de Matemática), lida bem com a "frieza" dos números e com o "calor" dos momentos. Obrigado pela participação.
É necessário implodir as práticas políticas deste concelho de Silves!
O PSD viveu à sombra da dra. Isabel Soares e da miragem económica da sua família numa lógica de aniquilação de todos aqueles que manifestaram desconfiança sobre a gestão dos negócios em torno da CMS e das empresas familiares e da insustentabilidade do Instituto Piaget. Agora a Fábrica do Inglês está fechada e a Universidade não tem alunos. A estratégia política da família Silva implodiu!
O PS tem vivido em torno dos mesmos protagonistas há 20 anos. Todos saíram derrotados com maior ou menor expressão. O PS não tem aderência à população do concelho de Silves. Num mar de rosas pelo algarve ficou reduzido a um humilhante terceiro lugar. O PS em Silves implodiu!
O BE patinou nas contradições entre gente jovem entusiasta sem experiência da política real e uma meia dúzia de homens que acreditam que os metalúrgicos de fato de ganda ainda vão tomar o poder. A fação UDP minou a vontade de jovens inexperientes e fez implodir o próprio futuro do BE.
A CDU ainda não implodiu, mas para lá caminha se não tiver a coragem de atrair, nestes próximos quatro anos, pessoas com reconhecido mérito pessoal e profissional, por todo o concelho, com especial incidência na freguesia de silves e no sul e litoral do concelho, para crescer e governar ligada com as pessoas reais. Se em quatro anos continuarem fechados no seu casulo, alimentado por camaradas militantes desde 74 – os mesmos de sempre, e não aproveitarem para renovar os seus quadros com mulheres e homens de elevado mérito social, acabarão por implodir daqui a 4 anos.
Contudo, para governar o concelho de Silves é preciso fazer implodir todos os vícios e os subterrâneos de negócios e negociatas entre o poder político e o poder económico e social. Só implodindo as práticas políticas deste concelho é possível governar para os cidadãos deste concelho e já agora implodir alguns dos negócios ruinosos para o futuro da humanidade e do concelho de Silves.
Anseio pelo dia que haja uma explosão de criatividade e modernidade para o concelho de Silves. Espero que a presidente mestre Rosa Palma esteja à altura para fazer implodir as velhas práticas políticas deste concelho e fazer explodir uma nova prática política no concelho de Silves.
António Guerreiro
Outras das pessoas que prontamente acedeu ao meu convite foi o Dr José Paulo Sousa, ex-vereador do PSD na CMS, actual Presidente e dinamizador da Associação Amigos de Messines e, entre muitas oiutras coisas, influente comunicador que "deambula" entre Messines e Silves. O meu agradecimento pela honra que me concedeu em partilhar neste blog a sua opinião.
antes de escrever quero fazer uma declaração de princípios...
este texto representa o pensamento de alguém que acredita que os sacrifícios que estão a ser feitos, são necessários.
de alguém que tem e assume uma visão neoliberal da economia e da politica e que tem uma aversão quase endémica ao Estado Social.
de alguém que tem, também, duas qualidades/defeitos;
aceita as ideias dos outros, mesmo não concordando com elas e diz abertamente aquilo que pensa seja politicamente correcto ou não.
nas linhas abaixo vai o que penso sobre a votação do dia 29 de Setembro no concelho de Silves.
no passado domingo o povo votou, no concelho de Silves, como votou em mais trezentos e sete concelhos.
no nosso torrãozinho ao contrario do que se diz aí não foi a CDU da Dr.ª Rosa Palma que ganhou, essa obteve escassos 5495 votos, quem ganhou foi o poderosíssimo partido da abstenção que arrasou com 14703.
dá que pensar!
se a estes se juntarem os 686 votos brancos e os 470 votos nulos, preto no branco de 30547 eleitores 25053 não votaram CDU nem na Dr.ª Rosa Palma.
podia fazer o mesmo exercício para os outros dois candidatos e a situação ainda seria mais gravosa ...
podemos ver isto por outro prisma as politicas que a troyca impõe ao povo Português foram sufragadas por 52,94 dos votantes soma das votações e percentagens dos Partidos do centrão PS e PSD, isto apesar de imensamente criticadas e empoladas pela comunicação social, avida de noticias e de sangue o povo Português é um povo tendencialmente honesto e que sabe que tem de pagar o que deve.
e dito isto, o povo de Silves alheou-se do futuro do concelho 48.13 não se dignaram a ir ás urnas e 7.29% deram-se ao trabalho de lá ir sem escolherem ninguém dos que se candidataram.
só posso dizer está bonito está.
ganhou a CDU e a Dr.ª Rosa Palma, porque conseguiu capitalizar o descontentamento das inevitáveis politicas de ajustamento impostas pelo governo central, esse mérito teve-o; conseguir capitalizar, mas também não se pode esquecer duas, ou três variantes;
- o concelho de Silves é um concelho sociologicamente de esquerda.
- a ultima força politica a governar ,antes dos dezasseis do governo da Dr.ª Isabel Soares, foi a CDU.
- o protesto de uma franja , mais ideologica do eleitorado ia no sentido de fossem quais fossem os candidatos apresentados pelo PSD, pois que o CDS/PP quase não existe, tinha que penalizar esses candidatos ou seja, o povo pensou e quanto a mim erradamente, podes até ser o melhor candidato, mas és da cor do Governo , não posso penalizar o Governo logo penalizo-te a ti.
por isso para quem tivesse olhos de ver saberia à partida que o desgaste do Governo;
o quase desmantelamento do PSD a nível local, pois que a politica da Drª Isabel Soares de se incompatibilizar ou ostracizar todos os quadros que com ela trabalharam ao longo dos anos deixou um vazio de experiencia e conhecimento, que não foi nem de perto nem de longe superado pela avalanche de apaniguados novinhos, com muita formação mas sem experiencia de vida;
mais a fraquíssima qualidade das listas apresentadas, excepção feita ao Professor Rogério Pinto, ao Sérgio Antão e ao Luís Cabrita, levaria a uma mudança de cor politica na Câmara Municipal, restaria saber que a cor seria Rosa ou Azul , longe vão os tempos em que o PSD era Laranja e o PCP Vermelho ...
o trabalho era das máquinas partidárias.
pois que as propostas eram, no meu modesto entendimento, muito iguais e quem é que perde tempo a ler aquelas letras pequeninas.
os candidatos, que sobravam e não contabilizo o David do Bloco de esqueda que não entrava desde logo nestas contas, eram os dois credíveis, tinham ambos anticorpos e combatiam para capitalizar os votos dos desempregados e dos descontentes e desiludidos com o PSD.
era um trabalho de paciência ... acho que ambos os candidatos a tiveram.
sobrava uma variante, o partido de onde cada um era oriundo, será que a Rosa segurava os votos da CDU? será que o Serpa segurava os votos do Partido Socialista?
aqui, uma vez mais no meu modesto entendimento, residiu uma das razões da vitória da Dr.ª da Rosa Palma.
os comunistas ( e não é depreciativo o titulo) são fieis ao Partido, depois de escolhido o candidato porfiam no mesmo sentido e ponto final honra lhes seja feita nisso , como certamente em outras coisas, são bons tem uma militância exemplar.
o Partido Socialista, daquilo que me deu a entender, pareceu um saco de primas donas com um instinto de lacrau, o Serpa não foi aceite, não sei e nem tenho de saber porquê por uma parte do Partido e quando há contra correntes , não há Vieira da Silves , Seguros ou Zorrinho que valham, uma parte do partido socialista , não trabalhou nem votou Fernando Serpa.
por isto posso afirmar o PSD apesar da valia do seu candidato, trabalhei com ele 5 anos sei do que falo, estava condenado.
a professora Rosa Palma e a maquina bem oleada da CDU trabalhou porfiou e ganhou , os meus parabéns ,aliás bem cedo endereçados.
o PS autoflagelou-se e perdeu uma oportunidade de ouro para reocupar uma câmara que lhe foge desde 1993 do mandato José Viseu/Francisco Matos.
honra aos vencidos, gloria aos vencedores.
a vencidos e vencedores tomem em atenção o fortíssimo cartão encarnado que levaram do concelho via abstenção e votos brancos/nulos.
para concluir posso dizer a vitória da cdu foi mais uma vitoria de transpiração que de inspiração, mas isso é o meu pensamento só isso.
até já!
José Paulo Sousa
Elisabete Rodrigues é um nome bem conhecido para quem segue a política local. A jornalista e Directora do Sul Informação segue atentamente e há vários anos as vicissitudes do poder local no Algarve. Para mim é uma honra poder partilhar com os leitores do blog a sua opinião. Obrigado.
A vitória de Rosa Palma, da CDU, em Silves, foi uma das maiores surpresas da noite eleitoral algarvia. Talvez não tenha sido tão grande surpresa para quem acompanha a par e passo as questões políticas e autárquicas de Silves, mas para mim, que acompanho esses temas com algum distanciamento, foi.
Mas, no fundo, pensando bem, foi uma vitória expectável, tendo em conta que as candidaturas quer do PSD (Rogério Pinto), quer do PS (Fernando Serpa), se apresentavam algo fragilizadas.
O PSD pelo facto de Rogério Pinto ter, no fundo, ficado com o menino nos braços quando Isabel Soares trocou a autarquia por uma empresa pública.
O PS pelo facto de Fernando Serpa, enquanto vereador nos quatro anos anteriores, não ter conseguido afirmar-se como o líder da oposição.
Além disso, na pré-campanha e depois na campanha, as candidaturas do PSD e do PS concentraram-se apenas em guerrear-se uma à outra...e esqueceram-se da candidatura da CDU...
O concelho de Silves sempre teve uma forte implantação dos comunistas, a Câmara já teve à sua frente um autarca comunista, havia já duas freguesias geridas por eleitos da CDU. E, mesmo assim, nem o PSD nem o PS se aperceberam do “perigo” que daí poderia advir...E foram ultrapassados pela esquerda.
Mas é óbvio que não foi apenas por desatenção dos outros que Rosa Palma levou a CDU à vitória. O seu trabalho ao longo de quatro anos como vereadora, ela, sim, verdadeiramente da oposição, o seu perfil calmo, algo discreto, mas muito interventivo, acabou por garantir-lhe a vitória.Nestas coisas das eleições, costuma sempre falar-se em vencedores e vencidos. Vencedora foi, claramente, Rosa Palma. Vencidos foram, obviamente, Rogério Pinto e Fernando Serpa.
O primeiro porque perdeu a presidência da Câmara e desceu para o segundo lugar entre as preferências dos votantes silvenses. O segundo porque não ganhou a Câmara, perdeu um vereador dos três que tinha antes, e até desceu para terceiro lugar em número de votos.
A terminar, direi apenas que a vida de Rosa Palma à frente da Câmara de Silves não será fácil, já que não tem maioria no executivo (três mandatos para a CDU), graças aos dois vereadores que tanto PSD como PS conseguiram eleger. E os comunistas não têm também maioria na Assembleia Municipal.
Ou seja, a sua governação autárquica terá de passar por muito diálogo, muita consensualização. Haja capacidade, de todas as forças políticas, para esse diálogo!
Elisabete Rodrigues
Jornalista, diretora do Sul Informação
No rescaldo das Autárquicas 2013, quando as “facas longas” começam a ser puxadas em pelo menos duas sedes partidárias locais, é tempo de postar a minha análise aos resultados. Enquanto alguns dizem que “já esperavam” o resultado destas eleições, eu assumo aqui que fiquei surpreendido. Foi uma boa surpresa.
Na verdade, e tal como aqui escreveu o António Guerreiro, as conversas que ia tendo com as pessoas nas ruas, e com amigos de todas as candidaturas, nas redes sociais ou pelo telefone, diziam-me que a campanha do PS estava a falhar redondamente. Quando, numa terra pequena e sem grandes ligações ao mundo exterior como São Marcos da Serra, idosos comentam a falta de ética da campanha socialista, é caso para se pensar que talvez tenham ido longe demais. À falta de propostas e de ideias concentraram-se em duas questões: apelar ao voto de protesto e apresentar defeitos dos concorrentes.
Mas a famosa sondagem, que dava uma vitória folgada ao PS, fez-me pensar que talvez o “mensageiro moldasse a mensagem” à minha pessoa, transmitindo-me aquilo que eu gostaria de ouvir. Olhando para outras sondagens, que davam boas indicações e sinais claros de que o PS iria ter uma noite triunfal a nível nacional, pensei que a coisa estaria quase decidida. Alguns sinais de confiança que foram chegando de gente da campanha socialista pareciam indicar que me estava a escapar alguma coisa. O próprio cabeça de lista parecia estar apenas focado em Rogério Pinto, com uma atitude de quem já tinha garantida a vitória… ao ponto de, por exemplo, ter enviado SMS a candidatos do PSD a órgãos autárquicos locais, a ironizar com o episódio do Kamov, esperando talvez que lhe retribuíssem a brincadeira.
Ao mesmo tempo que a sondagem fazia crer numa vitória previsível, a vertiginosa vinda a Silves de personalidades centrais do PS demonstrava que nada ainda estava ganho. João Proença (um apoio quase tão bom como o de Arthur Ligne, num concelho que já provou ter memória), Vieira da Silva, António José Seguro, Carlos Zorrinho… foram apenas alguns. A falta de entusiasmo e de pessoas nessas sucessivas visitas diziam que algo estava errado. E estava. A “Confiança na Mudança” não passou afinal de “Excesso de Confiança na Mudança".
Do lado do PSD as coisas sempre me pareceram mais claras. Com o fim de ciclo Isabel Soares, a insatisfação generalizada da população contra o Governo, as dificuldades de afirmação de Rogério Pinto como líder, a fraca qualidade das listas apresentadas (com militantes importantes a ficarem de fora) e as lamentáveis cenas do verão em Armação de Pêra, a derrota era o resultado que reunia maior probabilidade. As ruas confirmavam essa minha ideia e apenas alguns elementos do aparelho laranja aparentavam estar confiantes na vitória. Além disso, tal como nos tempos de Isabel Soares, a máquina do PSD começou a campanha muito tarde… o que para um Presidente com apenas 12 meses de activo e ainda desconhecido em algumas zonas do concelho me pareceu errado.
De qualquer forma a campanha do PSD foi leal, concentrando as suas atenções nas freguesias onde se reunia o eleitorado mais fiel e deixando de parte (ou pelo menos dedicando menos tempo) Messines. Algo que não é novidade no PSD.
A CDU fez uma campanha em crescendo, bem planeada, com objectivos bem definidos, com humildade e muito trabalho. Sem ter ainda (porque até é normal que assim seja) uma liderança carismática, apostou no trabalho de equipa. Gastando menos do que as outras duas principais candidaturas conseguiu envolver mais pessoas. Passou para o exterior duas mensagens importantes, que encaixaram como uma luva nos anseios da população e nas expectativas que todos tinham para estas eleições: “esta é a única candidatura que na realidade configura uma mudança”; “esta é uma candidatura acima de um partido, repleta de independentes e gente com provas dadas a servir as populações desinteressadamente”.
Como o trabalho de casa estava bem feito (desconfio que há dedo do Francisco Martins nisto :) ) focou-se em Messines e Silves, com “tiros certeiros” nas outras freguesias onde foi capaz de auto-reconhecer algumas limitações. Uma estratégia que resultou em pleno e que comecei a ver com maior clareza quando, perto das 20H, recebi os resultados de São Marcos da Serra: vitória do PSD para a Junta de Freguesia e da CDU para a Câmara Municipal! Nunca esqueçam que a votação de São Marcos da Serra para a CM sempre foi um excelente barómetro.
O BE teve um papel importante nestas eleições. Acredito que contribuiu imenso para os resultados, não pela sua votação, mas sim pelo trabalho de “despertar” as mentes silvenses para a necessidade de uma mudança. O David está de parabéns. Marcou o seu espaço, marcou a diferença… merecia ser eleito para poder contribuir mais activamente. Infelizmente, tal como aqui escrevi, o BE tem um espaço político exíguo em Portugal e David Marques foi a votos sem o apoio que merecia.
Espero sinceramente que esta equipa eleita dê o seu melhor. Tenho a certeza de que terão a capacidade, o conhecimento e o apoio de todos aqueles que, antes das suas ambições pessoais, querem o melhor para o concelho de Silves. Quero também felicitar todos os candidatos eleitos e agradecer a todos os que, com os valores da ética e a sua terra em primeiro lugar, participaram nestas eleições. Bem hajam.
PS. Fiquem atentos, teremos declarações importantes neste blog para breve.
Aqui ficam os resultados finais das Autárquicas 2013 no concelho de Silves. Problemas no apuramento da freguesia de Messines ditaram que tivessemos que esperar pelos resultados oficiais até ao meio-dia de hoje (ao que parece desapareceram alguns votos).
Eleição para a Câmara Municipal:
Eleição para a Assembleia Municipal:
Eleição para a Assembleia de Freguesia de Messines
Eleição para a Assembleia de Freguesia de São Marcos da Serra
Eleição para a Assembleia de Freguesia de Silves
Eleição para a Assembleia de Freguesia de Armação de Pêra
Eleição para a Assembleia da União de Freguesias Algoz / Tunes
Eleição para a Assembleia da União de Freguesias Alcantarilha / Pêra
Já é oficial: Rosa Palma é a nova Presidente da CM Silves. A CDU foi a grande vencedora da noite no nosso concelho.
Os meus parabéns à Dra Rosa Palma e a toda a sua equipa. Regozija-me saber que o meu concelho teve a capacidade de escolher a equipa certa para conduzir o concelho nos próximos 4 anos. Estou certo que a seriedade, a honestidade e a vontade de trabalhar da nova Presidente ajudarão a tirar este concelho do marasmo. Muitos parabéns também aos presidentes eleitos nas duas freguesias da minha vida, João Carlos Correia em Messines e Luís Cabrita em São Marcos da Serra.
20:52-
Ainda em contagem, todos os dados apontam para uma vitória confortável da CDU e de Rosa Palma.
Vitória do PSD em São Marcos da Serra, onde a CDU ganhou para a Câmara Municipal.
21:13 -
Ganharam as juntas:
Silves -CDU
Messines - CDU
São Marcos da Serra -PSD
Armação de Pêra - PSD
Tunes/Algoz - PSD
Pêra/Alcantrilha - PS
21:18 -
PSD ganha CM Albufeira
PS ganha CM Loulé
PS ganha CM Lagoa
21:40 -
CDU ganha CM Silves
21:57 -
CDU em primeiro, PSD em segundo, PS em terceiro e BE em quarto na eleição para a CM Silves. Rosa Palma é a nova Presidente da CM Silves.
Fecha hoje a “Sondagem do Penedo”. Aqui ficam os resultados obtidos através da votação dos internautas que visitam o blog. O meu muito obrigado a todos os que participaram nesta votação, independentemente de concordarem ou não comigo.
Bem sei que esta sondagem não terá muito que ver com os resultados finais. Mas também sei que, dos 3 grandes candidatos, ninguém está convicto da vitória. A democracia não é um sistema prefeito… “em democracia quem lê os jornais tem o mesmo número de votos de quem limpa o rabo com eles”. Dia 29 muitas variáveis estarão em jogo:
- Castigará o povo o (des)governo?
- Castigará o povo o bloco central?
- Aumentará a abstenção?
- O voto em branco será massivo?
Em boa verdade sobre estes temas apenas podemos especular. Em tempos normais, perante estas circunstâncias, o PS, de Fernando Serpa, ganharia sem qualquer margem para dúvidas. No entanto essa hipótese é, no quadro actual, apenas a que reúne maior probabilidade.
Na minha opinião Armação de Pêra vai decidir estas eleições. Se Rosa Palma conseguir ter valores recorde por lá, será a próxima Presidente de Câmara. À primeira vista Paulo Vieira parece ser um bom trunfo do PS, por certo terá uma excelente votação e poderá almejar a ser o próximo presidente de junta, levando por arrasto muitos votos para Fernando Serpa. Rogério Pinto terá um duro teste em Armação, parece-me que os mosquitos, o lixo e as praias interditas estão demasiado presentes na memória dos armaceneses. Somando uma derrota, ou uma “vitória de Pirro” em Armação, com as mais que certas derrotas em Silves (PS) e Messines (CDU), Rogério Pinto está, na minha opinião, fora da corrida.
Além de ter sido quem primeiro começou a campanha, quem mais gastou na campanha e quem teve maior apoio das cúpulas do Partido, o candidato do PS soube escolher bons candidatos (Fátima Matos, Luís Coelho, José Vítor Lourenço, João José, Paulo Vieira, Ricardo Guerreiro)… na mesma medida em que Rogério Pinto arriscou soluções pouco ortodoxas (Anabela Lourenço, Ricardo Pinto, Luís Reis). Já a CDU, que tem o meu voto e simpatia, apresenta uma grande lista à Câmara Municipal e à Assembleia de Freguesia de Messines, mas deixa muito a desejar noutras freguesias, arriscando perder Silves e baixar consideravelmente a representação na Assembleia Municipal.
Surpresa, ou talvés não, foi o BE. Fez uma campanha original, revigorante e fiel às suas origens. Apesar de não ser, na minha opinião, uma hipótese para vencer as eleições, passará por eles a decisão final... e mais importante do que isso, estão lançadas as bases para outros voos nas próximas "campanhas" eleitorais em Silves.
Foram várias semanas de pré-campanha e de campanha eleitoral. Foram inúmeras as informações e contra-informações a circular. Os candidatos bateram-se bem. Todos. Independentemente das intenções, todos apresentaram uma estratégia. Houve momentos tristes, houve momentos de humor, houve momentos de tensão… mas há vida depois das autárquicas. Daqui a algumas semanas, passadas as azias e azedumes da derrota, as coisas voltarão ao normal.
Amanhã é dia de reflexão. É isso que devemos fazer. As palavras que Joel Belchior, o actual líder da JS Silves, partilhou com os seus seguidores no Facebook merecem ser aqui repercutidas:
“CONFIANÇA NA MUDANÇA porque AGORA SILVES, DA SERRA AO MAR será um melhor concelho. Queremos MAIS SILVES, SEMPRE O MAIS POSSÍVEL onde se esteja a TRABALHAR SEMPRE para o progresso deste concelho. E isto só se consegue com o teu voto.
Portanto, dia 29 vai votar!”
Para rematar, e antes do comentário de Domingo, apenas dizer que assumo tudo o que aqui escrevi. Não gosto de quem não gosto, pelas razões que invoco para não gostar. Se estivesse calado era mais um, mas como falo arrisco-me a ser um alvo fácil. A minha primeira professora de jornalismo ensinou-me uma vez uma frase de Voltaire que me ficou para sempre: “Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de dizê-las.” Por isso sempre aceitei todos os comentários e tive o cuidado de manter a máxima: o meu blog é para quem quiser ver, não irei impor a minha opinião a ninguém. Sou tolerante, mas, por favor, não me mandem calar…
Tem o PDF do livro?
mais um profeta da desgraça
Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...
Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...
O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...