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Traumatizados...

16.08.13

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Ninguém pode acusar Rogério Pinto de ser mau estratega, nem tão pouco de pensar pequeno! Combater mosquitos com um helicóptero pesado é de grande visão estratégica…

Pensem como mosquitos:

- Epá, em Silves usam helicópteros para nos atacar!!! Não volto a meter lá as patas!

Com isto Rogério Pinto consegue que, enquanto toda esta geração de mosquitos for viva, nunca mais tal insecto se volte a ver em Armação de Pêra.

Ao que consta Fernando Serpa, o candidato do PS, terá questionado a utilização do Kamov, conhecido helicóptero russo, nesta missão. Para ele, homem sempre aliado do império americano, teria sido preferível usar um F16… bastariam alguns voos rasantes para os mosquitos entenderem que não são bem-vindos. É bom  saber que temos dois homens de grande visão a concorrer à liderança deste concelho.

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A praia...

26.01.13

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Deixo-vos aqui o Editorial da Paula Bravo na última edição do Terra Ruiva. Muito bom, parabéns à directora!


Há pouquíssimos meses, a Câmara Municipal de Silves candidatou a Praia Grande, na freguesia de Pêra, ao concurso das Praias Maravilhas da Natureza, que tem estado a decorrer a nível nacional. Uma candidatura merecida e justificada de uma belíssima praia, de dunas impolutas, um longo areal e um mar seguro, tudo isto encostado à Lagoa dos Salgados, hoje reconhecida internacionalmente pelos amantes das aves e um local que atrai todos os anos mais turistas.
Um dos pressupostos da candidatura era a sua beleza selvagem. Muito bem dito! Mas três meses depois, a mesma autarquia apresentou o seu projeto para esse local: três hotéis, aldeamentos, zona comercial, campo de golfe, tudo somado - mais de 4000 mil camas! Tudo isto por cima da tal beleza selvagem condenada ao desaparecimento assim que começarem as obras. Em muitos de nós, restarão as memórias. Assim como me lembro da praia da Galé quando não havia estrada alcatroada e o caminho era uma vereda onde dois carros dificilmente se cruzavam; assim como me lembro dos Salgados sem qualquer construção e um imenso areal onde era possível toda a privacidade, também me lembrarei do último reduto natural, entre Armação de Pêra e Albufeira.
Mas para lá desta nostalgia, sinto bem maior uma perplexidade / indignação. Numa altura em que o turismo no Algarve funciona a meio gás, sobrevivendo a praticar pacotes de férias cada vez menos lucrativos, como é possível estar a apostar-se no mesmo tipo de oferta que abunda em toda a região? Temos uma das últimas belezas naturais da costa algarvia e vamos atulhá-la com aldeamentos e zonas comerciais? Destrui-la com campos de golfe e hotéis em tudo iguais às centenas que já existem?
É este o caminho que queremos?
Mesmo ao lado, o empreendimento dos Salgados, inaugurado há tão pouco tempo com pompa e circunstância, está falido, fechado e com ordenados por pagar. E junto a Alcantarilha, o famoso empreendimento das Amendoeiras, que também iria ser decisivo para o desenvolvimento do concelho, trazendo turistas e empregos, está há muito adiado e parado.
E então, enquanto ao nosso lado todo este modelo de desenvolvimento entra em colapso, nós avançamos de braços abertos na direção do desastre?
Todos os dias ouvimos o nosso primeiro ministro e os outros governantes, com um ar muito sério de quem não ganha ordenados de 500 euros, a dizerem que é necessário tomar medidas difíceis. Que se tomem medidas difíceis e se diga que não a este empreendimento, que se diga que não aos 35 milhões de euros que se anunciam que a Câmara de Silves irá receber de impostos.
Tome-se a decisão de defender o futuro, decida-se defender um património único que, não edificado, se manterá um motivo de atração muito maior do que um aglomerado de construções.
Imagino que ao chegar aqui, os caros leitores, se estarão a perguntar. Mas em que mundo é que vives, paula bravo? E uns irão dizer-me, não te preocupes que aquilo é só fogo de vista, nada irá avançar, que não há dinheiro. Outro dirão, por causa de uma dúzia de aves e de umas dunas espetaculares queres que Silves perca mais esta oportunidade?! Os de mais perto, podem até acrescentar, só porque estás habituada a ir para uma praia onde podes estender a toalha sem atingir o vizinho, e onde não precisas de estar em filas nem para toldos, nem para estacionar, queres manter esses privilégios para sempre?! (Sim, sim, sim!!! Diria eu ).
Seja como for, o que me parece, caro leitor, é que estamos tramados. Se em julho de 2012 quem governa no nosso concelho e na região tem a mesma ideia de desenvolvimento que se tinha nos anos 80 - à exceção da altura das construções que já não atingem tantos andares - estamos tramados. Encalhados. Adiados. Em marcha atrás em relação ao futuro.
E lamento. Lamento a falta de visão, a ausência de imaginação, o arrojo em defender a diferença. Nesta, como noutras questões essenciais, estamos todos no mesmo barco e este há muito que mete água.

 

Autora: Paula Bravo - in Terra Ruiva, Junho de 2012

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“Nos idos” de Novembro do ano de 2007 uma Reunião de Câmara realizada em Silves aprovou aquilo que agora está no chamado “ponto de não retorno”: o Plano de Pormenor da Praia Grande. Nessa altura os votos favoráveis do PSD, a abstenção da CDU (representada pelo meu estimado amigo Manuel Ramos, a quem desafio a comentar este post) e os votos contra do PS (com Lisete Romão e Fernando Serpa na “trincheira”) viabilizaram a urbanização massiva de um dos poucos locais do Algarve onde ainda reside alguma da verdadeira essência desta região. Já nem falo das questões ambientais, sabendo nós que a Lagoa dos Salgados é internacionalmente conhecida como um santuário da natureza, falo apenas das questões culturais e sociais que atingem os algarvios.

Em suma, usando a ironia, o projecto que aquelas almas aprovaram tratava-se de abdicar de uma reserva natural, algo em que “somos excedentários no Algarve”, para viabilizar 8 novos empreendimentos turísticos numa área de 270 hectares de dunas e zonas húmidas. Como todos sabemos a solução para as taxas médias de ocupação no Algarve, que rondam os 50%, só pode passar por mais hotéis… adoptando uma lógica que me arrepia: “que se lixem os hoteleiros do concelho vizinho, eles podem ter menos desde que nós tenhamos mais”. Vamos longe!

Como em todos os casos do género “PIN” este foi empacotado usando o sempre lustroso papel de embrulho chamado “criação de emprego”. Ao todo anunciavam-se mais de 1.500 novos postos de trabalho. Todos nós conhecemos o rigor destes números. Aliás, se todas as projecções de criação de emprego feitas desde a década de 90 fossem concretizadas… Portugal teria 10.000.000 de empregados, sem precisar de uma única PME. As empresas que fazem estas projecções são seguramente as mesmas que fornecem os dados para viabilizar coisas como a A13, a A41 ou a CREP.

Voltando à Praia Grande… lendo esta acta (clique aqui) fico com a ideia de que todos caíram como uns patinhos. Não entendo a abstenção da CDU e muito menos entendo o voto contra do PS quando se percebe que a única razão invocada para votar contra foi a protecção dos interesses dos proprietários dos terrenos!!! Importam-se de explicar?!

É claro que nestes 5 anos o Dr. Serpa já deve ter visto “inegáveis vantagens” neste projecto (da mesma forma que os promotores já devem ter reconhecido “o seu valor político”, numa antecipação das próximas eleições… “it’s business”)… as suas últimas posições conhecidas vão nesse sentido. O próprio promotor tem “escarrapachado” no seu sítio online a “orgulhosa viabilização do projecto”… na euforia até deixa escapar algo que a mim me preocupa por antecipação: “…o futuro resort terá 3Km de praias privadas…”. Podem ver o “print-screen” na imagem abaixo (pode ver aqui também):

 

 

 

Julgava eu que praias privadas era algo “inconstitucional”?!!! Ajuda-me Cavaco!! Se eles já vêm com “tamanha sede ao pote” palpita-me que ainda vamos pagar portagem para ir de Albufeira a Armação de Pêra sem passar pela EN 125!

 

Aproveitem e consultem aqui alguns dados que ajudam a entender a posição destes oportunistas que nos Governam, e que insistem em imaginar um o Mundo movido a "consumo e hotéis" no médio/longo-prazo!!! Ohhh gente pequena e ignorante! No médio prazo mais pessoas viriam à Praia Grande ver as aves e as dunas do que as que virão ver cimento e piscinas!


Post Scriptum:

- Deixo aqui a tomada de posição do PCP sobre este tema (clique aqui). Agardeço ao Manuel Ramos pela sinceridade e integridade.

- E aqui a prova de que para o PS de Silves apenas conta a defesa dos proprietários dos terrenos (clique aqui). Ainda gostava de saber quem são os advogados que os representam?!!!!!!! Será mais um caso do partido ao serviço da clientela?!!!

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Lanço hoje uma sondagem, que irei manter até que os factos justifiquem a sua retirada, sobre a discussão que, finalmente apareceu, da futura divisão administrativa do concelho de Silves. Todos podem votar num dos 4 mapas que criei pensando nas soluções mais lógicas. Podem também fazer-me chegar (usando o formulário na barra da direita) as vossas sugestões para a divisão do concelho.

Na última edição do Jornal "O Algarve" a senhora presidente da Câmara Municipal de Silves declarou que a reorganização do concelho, no seguimento das medidas previstas no plano acordado com a troika, passa por "juntar três freguesias pela sua proximidade: Alcantarilha, Pêra e Armação de Pêra numa só, com sede a decidir". Esta é desde à muito a posição que defendo, só não compreendo o "com sede a decidir". Será que passa pela cabeça da senhora presidente outra sede que não seja Armação de Pêra?! Não creio. Para mim o "com sede a decidir" foi a forma que ela encontrou de diminuir a resistência das populações que vão perder protagonismo, mantendo-as na expectativa até tudo estar cozinhado. Faltou-lhe coragem, foi o que foi.

Mais adiante a senhora presidente diz que a freguesia de São Marcos da Serra sofrerá "uma integração na freguesia de Silves ou São Bartolomeu de Messines". Aqui veio à "tona" toda a sua coragem. Como são menos de 900 os eleitores de São Marcos da Serra (a grande maioria nem sabe o que se passa fora da terra) a senhora presidente não tem pejo em dar a coisa por garantida. Neste aspecto estou contra e espero que as forças políticas da nossa terra façam alguma coisa pelas gentes de São Marcos da Serra. Retirem-lhes a "Estalagem e o Museu do Azeite" mas não lhes retirem a Junta de Freguesia. Para quem não sabe a Junta de Freguesia de São Marcos da Serra, além de todas as tarefas próprias das suas congéneres, desempenha muitos outros papéis vitais para quem vive afastado de tudo. A junta cumpre o papel dos CTT, dos Bombeiros (no combate aos fogos e no transporte de doentes) e em muitos casos é lá que os idosos vão procurar ajuda para tudo o que hoje em dia consideram "modernices".

A avançar a ideia de juntar São Marcos da Serra a uma das duas freguesias referidas estaríamos a criar uma "mega-freguesia" que teria praticamente o dobro da área do concelho e traria uma série de incómodos. De São Bartolomeu de Messines até à Azilheira (no extremo leste da freguesia de São Marcos) distam 35 Km que levam cerca de 50 minutos a ser percorridos. De Silves à Azilheira, pelo caminho mais rápido, são cerca de 50 Km que levam mais de 1 hora a ser percorridos. Já de Tunes ao Algoz, duas freguesias que quanto a mim deveriam ser uma só, distam cerca de 6 Km que podem ser percorridos em menos de 10 minutos, com excelentes acessos. Não podemos olhar apenas para o número de eleitores na tomada destas decisões, é preciso entender o papel social que cada junta de freguesia desempenha na sua região.

Estou certo que muita tinta vai correr ainda no que a este assunto diz respeito. Mas é importante que as pessoas deixem de lado a "sua sardinha" e se concentrem em encontrar uma solução que tenha em conta aqueles que mais desprotegidos estão. Este Blog está veementemente contra a extinção da freguesia de São Marcos da Serra e prometo fazer o que estiver ao meu alcance para evitar tamanha injustiça para com uma terra que foi sempre o "patinho feio" da actual gestão autárquica.

Espero que as restantes forças políticas do concelho entrem na discussão e tornem públicas as suas ideias. O que tenho visto são alguns políticos locais resumir a sua actividade a "colar-se" às causas de associações, cooperativas e grupos de trabalhadores. Essa é a política fácil, normalmente usada a poucos meses de eleições. Toda a gente é a favor que os pescadores de Armação tenham condições de trabalho, que os trabalhadores da ALICOOP vejam a sua situação resolvida ou que os habitantes de Alcantarilha tenham uma farmácia… agora quero ver quando for preciso mostrar determinação, coragem e enfrentar os interesses de alguns. Por aqui se conhecem os políticos… a ver vamos.

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Messines está a “definhar”?! Aqui está uma boa pergunta, que me tem atormentado nos últimos tempos. A princípio comecei por dizer que não, socorrendo-me dos indicadores demográficos, mas aos poucos fui compreendendo o verdadeiro alcance da questão e agora acho que é uma real e assustadora ameaça.

 

Temos assistido, numa tendência que é global, à morte lenta do comércio local da vila. Muitos dos espaços comerciais que ainda estão abertos sobrevivem, com imensas dificuldades, porque os seus proprietários sabem que, fechando a porta, nada mais haverá a fazer por cá. Um ou outro negócio vinga, mas a maioria não consegue competir com o efeito “ralo de banheira” que os Centros Comerciais exercem sobre tudo o que existe em volta. Alcantarilha e Guia vão ter mais dois centros comerciais de grande dimensão e em Loulé o IKEA promete “secar” de vez um sector já demasiado exposto, como é o do mobiliário.
Apesar de não ser um ideia agradável ver Messines tornar-se num dormitório do desenvolvimento litoral, confesso que ainda consigo viver melhor com essa ideia do que com a de ver a vila “definhar” até se tornar em apenas mais uma localidade do interior algarvio. Presentemente o trabalho para os messinenses está fora de Messines. Diria que bem mais de metade trabalham fora do concelho. Seguramente a Câmara Municipal de Silves terá estes dados e é por isso que, conseguindo compreender a falta de ideias e de soluções para criar novo ânimo na vila, não entendo porque razão não se investe em dar a todas estas pessoas, que saem da vila pela manhã e voltam ao fim do dia, condições para que o façam com dignidade e o mínimo de conforto.
O “terminal rodoviário” local – onde todos os dias centenas de pessoas passam – resume-se a uma cabine de chapa, igualzinha à de qualquer paragem de beira de estrada no mais recôndito sítio. Talvez seja por isso os expressos nem por lá parem e optem por apanhar os passageiros em frente à praça. O acesso à estação de comboios é uma “vergonha” e faz com que um grande número de pessoas nem sequer considere essa possibilidade para se deslocar. Dir-me-ão que a responsabilidade pelos utentes dos caminhos-de-ferro é da Refer, eu contraponho dizendo que a responsabilidade de tornar os munícipes possíveis utentes dos comboios é da autarquia. Ainda no campo da mobilidade temos a estrada Messines – Algoz, uma aventura diária para quem tem que a fazer. Ali, ao ultrapassar um camião, sentimos a mesma “adrenalina” que o Carlos Sousa na mais difícil prova do Dakar. Bermas “suicidas”, total ausência de espaço para peões, ausência de sinalização no pavimento são apenas alguns dos ingredientes, mas existem muitos mais. Se é ponto assente que para causar um grave acidente é necessária a conjugação de vários factores, eu afirmo que naquela estrada eles “conjugam-se” diariamente.
Não podemos continuar a fingir que Silves é igual, e tem os mesmos problemas e desafios, a Albufeira, Loulé ou Portimão. Não podemos continuar a investir dinheiro que não temos a tentar “ficar parecidos” com esses concelhos sem antes resolver os problemas graves que temos em mãos. Não podemos continuar a “comprar” este discurso demagógico e hilariante que tem dizimado as esperanças no futuro de cada freguesia. Em Armação de Pêra, por exemplo, esta actual questão do apoio de praia no meio do areal veio por a nu 12 anos de “gula” e “exploração” camarária que deixaram Armação a parecer “Gotham City” (apenas falta o Batman pendurado no topo das “Torres Iberus”). A praia, que é a grande mais-valia daquela freguesia, tem sido mal tratada, ano após ano, chegando ao ponto de ser a única da região que não se qualifica para receber a Bandeira Azul, os habitantes tem sido privados de equipamentos que já mereciam (quer pelo número, quer pelo facto se ser aquela freguesia a financiar em grande parte a CMS) e completamente esquecidos, a freguesia contínua a ser um mau exemplo de planeamento urbanístico… o concelho é, ele próprio e no seu todo, um péssimo exemplo de tudo. Será que não é altura de por termo a isto?
In. Jornal "Terra Ruiva" - Junho de 2009

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