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Blog de discussão política do concelho de Silves. - "Porque um concelho que exige mais dos seus políticos, tem melhores políticas e é um melhor concelho."
Tem o PDF do livro?
mais um profeta da desgraça
Para Marinho Pinto chegar a uns 15% não precisará ...
Fico satisfeito por ver que o rapaz ainda está viv...
O que eu gostei mais da entrevista foi de saber a ...
O Engº Carlos Cabrita será porventura o mais conhecido "bloquista" deste concelho. Conheço-o há vários anos e considero-o um pensador político brilhante. Quando nos sentamos para falar sinto-me como se estivesse perante o Kasparov com um tabuleiro de xadrez pelo meio: todas as jogadas ou movimentações que penso, ele já as antecipou! Tem sido persistente e com pouquíssimos meios conseguiu criar um espaço politico para o Bloco de Esquerda no concelho de Silves. Apesar de nestas eleições a votação não ter correspondido às suas expectativas, sei que está satisfeito com o que foi conseguido... mais importante do que umas centenas de votos é o respeito e admiração dos líderes de opinião e das forças vivas da terra. Obrigado Carlos pela sua participação.
O BE nas Eleições Autárquicas 2013: em SILVES, no ALGARVE, no CONTINENTE e na MADEIRA
Nos últimos 4 anos não fizemos suficiente trabalho sócio-politico local que justificasse a votação em nós…… A Juventude e a abstenção “deixaram-nos”.
Os outros fizeram esse trabalho!? …
--- A CDU fê-lo sobretudo a partir na JF de São Bartolomeude Messines e do contexto Nacional da votação nestas eleições;
-- o PSD fê-lo no Governo, pela negativa e na Câmara de Silves nos últimos 16 anos;
--- o PS teve Fernando Serpa como vereador na CMS durante mais de uma década e este nos últimos 4 anos, até teve um Blog, faltou-lhe……
Estas eleições autárquicas de Setembro de 2013 realizaram-se na conjuntura sócio-política que todos vimos sentindo “na pele e já no osso”.
O BE em Silves, muito cedo percebeu essa conjuntura e não deu empenho significativo a estas eleições autárquicas. Preferimos concentra-nos na luta contra as políticas do “Governo da Troika” que vem sendo “encabeçado” pelo PSD.
Em face desta situação, pareceu-nos politicamente ajuizado, definir como objectivo principal a luta contra o PSD, como a mais importante e decisiva para pôr termo a estas políticas que actualmente nos (des)governam.
Nesse sentido, enquadrou-se também, outro objectivo de fortalecimento desta luta, contra o PSD. Tentámos agrupar forças com a chamada esquerda (CDU e PS) e encetamos contactos formais e informais para o efeito. Idem com o movimento “independente”, entretanto surgido o MMS.
Tal não foi possível. Em geral não tem sido concretizado. Coube-nos e cabe-nos tentar.
No Funchal concretizou-se e foi infligida uma grande derrota ao PSD, depois de várias décadas de domínio deste partido na Câmara da capital da Madeira.
Em Silves o PSD também sofreu pesada derrota. Penso que também demos o nosso contributo para o efeito tal como mencionámos no texto acima.
A CDU venceu as eleições autárquicas para a Assembleia Municipal e Câmara de Silves, concorrendo de forma isolada, sem coligações, não aceitou o(s) nosso(s) repto(s) para conversações ou coligações. Tal como no Funchal não integrou a coligação vitoriosa.
Quiçá o entendimento BE & CDU em Silves, tivesse obtido a maioria absoluta na votação para Câmara. O concelho e os munícipes teriam muito a ganhar com isso.
Aguardamos o que irá acontecer e com quem a CDU privilegiará os seus entendimentos nos próximos 4 anos e quem lucrará com isso!?...Outra curiosidade, dentro da CDU, será “observar a balança(o)” São Bartolomeu Messines / Silves e se penderá para algum lado!?...
Parabéns à CDU que conseguiu a simpatia dos eleitores. Obrigado aqueles que também nos confiaram o seu voto e que permitiram a manutenção de 1 eleito na Assembleia Municipal. Tentaremos não os defraudar.
Em face do cenário que se nos deparou: concorrer de forma isolada, sem acordos ou coligações; pouco tempo para preparar a candidatura; pouco dinheiro disponível; pouco trabalho local desenvolvido nos últimos 4 anos; pouco militância local; …. Ainda admitimos concorrer só à Assembleia Municipal, não concorrendo à Câmara nem a nenhuma freguesia.
Apesar destes constrangimentos o “Grupo” (BE e Independentes) ganhou ânimo e força e encetou o processo de construção da candidatura que foi apresentado e com os resultados também conhecidos.
Um resultado muito honroso no contexto do Algarve (3.º lugar) e Nacional. Um pouco acima dos 5%, tendo ficado por exemplo, Lisboa e Porto abaixo desta fasquia.
Ficamos sem o eleito (por 4 votos) na Assembleia de Freguesia de Silves e mantivemos a eleição de 1 elemento para a AM, agora Carlos Cabrita.
A campanha do BE em Silves apesar de tudo conseguiu ser “engraçada”.
Fizemos uma boa pré-campanha em que a acção de distribuição do papel higiénico pelos serviços da CMS deu que falar. A outra acção principal de pré-campanha a distribuição dos “Mata-Mosquitos”, pelo litoral do concelho, nem tanto.
Na campanha propriamente dita sobrepuseram-se as nossas fragilidades, os nossos problemas e fomos ofuscados pelo mérito dos vencedores, a CDU.
Só o “Facebook” foi insuficiente… e suficiente para mostrar desentendimentos.
A CDU conseguiu a enorme proeza de vencer as eleições para a AM e CM de Silves a partir sobretudo da actividade da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines e do contexto nacional desta votação autárquica que a favoreceu aqui e noutros concelhos.
A mensagem passou, espalhou-se desde São Bartolomeu de Messines.Inicialmente a Silves, depois a todo o concelho. Paulatinamente de “boca em boca”, “sem ondas” ou polémicas, contrariando os “especialista locais” que diziam que esta vitória seria impossível e sob a “direcção” de um seu grande especialista local, nesta matéria.
O PSD foi penalizado pela conjuntura Nacional, pelos seus 16 anos de liderança local, pela mudança (recente) dessa liderança, Isabel Soares por Rogério Pinto.
O PS apesar da intensa campanha e pré-campanha não conseguiu capitalizar em Silves o que conseguiu noutros concelhos apesar de também ter perdido noutros concelhos do País ( Beja, Évora, Loures,) na sua disputa com a CDU.
Quiçá o candidato em Silves!?...
Perdemos TODOS, perde o País, perde a Cidadania: muito embora uns mais que outros, PERDEMOS para a abstenção e os votos brancos e nulos.
No concelho de Silves a abstenção foi acima de 50% e os votos brancos e nulos somados passam em muito os do BE. A Juventude foi uma das responsáveis por isso….
O BE, claramente em Silves e no País não conseguiu atrair votantes descontentes com as politicas em curso. A CDU parece ter sido quem capitalizou desta vez, esse descontentamento.É necessário perceber porquê!
O BE terá que trabalhar, sempre mais, ao longo do tempo, para conseguir crescer e implantar-se…se conseguir sobreviver…as lutas e o desenvolvimento precisam de protagonistas. Este é o “caldo” para a Esquerda trabalhar a Direita “move-se noutra águas”.
Carlos Cabrita, 10-10- 2013
PS - O autor deste texto, não é da UDP nem entrou para o BE por quaisquer das outras
duas“correntes fundadoras”… embora assuma as suas preferências e opções.
Numa altura em que começam a aparecer os primeiros candidatos a “candidato” às Autárquicas 2013 achei interessante agarrar na “bola de cristal”, a que chamamos imaginação, e traçar cenários. Depois de reflectir durante algum tempo cheguei à conclusão que temos em Silves todas as condições reunidas para uma “batalha épica” nas urnas, ao estilo mouros contra cristãos, bastando para isso que surja um Movimento capaz de cativar os descontentes com um partido, com todos os partidos ou com a política em geral.
No final do ano 2013, altura em que se realizarão as eleições, Portugal estará num clima de “desitoxicação” socialista. O PSD estará no Governo (muito provavelmente com o CDS como parceiro) e beneficiará ainda do estado de graça que geralmente acompanha os novos governos até meio do mandato. Isto, apesar de nacionalmente configurar um cenário pouco favorável ao PS, pode ser um bom “terreno” a nível autárquico. Ou seja o PS poderá conseguir um bom resultado em 2013 fazendo jus à máxima de que os portugueses tendem a castigar o Governo nas autárquicas.
Mas olhemos para o nosso concelho e tomemos em conta os dados disponíveis (e algumas crenças pessoais) para prever aquilo que serão as autárquicas em Silves:
- Pelo PSD teremos como candidato o actual vice, Dr. Rogério Pinto. Apesar de no interior do partido haver quem queira caras novas e um novo projecto, até os mais optimistas afiançam que o mais provável é termos a continuidade “mascarada” por um discurso de ruptura.
- Pelo PS teremos como candidato o Dr. Fernando Serpa (para já é o único, mas espero bem enganar-me). Tal como tem sido tradição dentro do PS esta não será uma candidatura consensual. Os 20 anos que leva de vereação, pela oposição, dão-lhe muita experiência mas também muitos motivos para não esperarmos muito de um executivo por si liderado. Apesar de tudo a candidatura será teoricamente mais forte que a anterior por duas razões. Primeiro porque seguramente, o Dr. Serpa não cairá no erro de “outros candidatos socialistas” fomentando divisões partidárias após ter sido nomeado como candidato. Depois porque o entusiasmo crescerá nas hostes socialistas com Isabel Soares fora de cena.
- Pela CDU teremos o Dr. Manuel Ramos (esta é a minha aposta pessoal, apesar de se afigurar igualmente provável a continuação da Dra. Rosa Palma) o que configura uma candidatura politicamente mais capaz mas publicamente menos apelativa aos jovens e abstencionistas crónicos que nas últimas eleições engrossaram os resultados do partido, somando-se aos seus sempre fiéis eleitores ditos “camaradas”.
- Pelo BE teremos novamente Carlos Cabrita, um outsider que pouco pesará na altura de contar os votos mas com importância vital na forma como decorrerá a campanha.
- Não arrisco dizer se haverá candidatura do CDS em Silves. Parece-me que as sondagens locais forçarão o PSD em Silves a pedir “reforços” e a propor também por cá a coligação que por essa altura terá o país, acrescentando assim alguns votos da direita mais “vincada” ao seu score.
Ora, resumindo temos:
- Uma franja considerável do eleitorado PSD descontente com a continuidade. Esses eleitores dificilmente votarão PS ou CDU… já nem falo BE
- Uma franja considerável do eleitorado do PS descontente com uma lista que, aposto, será a sombra do líder com as mesmas caras de sempre…
- Um apetecível eleitorado CDU em 2009 que, não sendo comunista, votou na diferença, na juventude e na “inocência”… coisas que agora já não são valores da candidatura…
- Um considerável número de abstencionistas e votantes em branco, que apesar de desejarem acção e mudança, ganharam já uma aversão a partidos políticos e a projectos partidários que lhes impede de votar em qualquer destes “concorrentes”…
Se a tudo isto somarmos tudo o que temos visto a nível nacional, e que configura um desdém crescente dos portugueses em relação ao sistema político-partidário (a votação de Fernando Nobre, a Manifestação da “Geração à Rasca”, os Homens da Luta na Eurovisão, etc…), a mim parece-me, e que me ajudem os especialistas, que uma lista independente, de gente desvinculada dos partidos iria buscar o seu “quinhão” a todos os lados e tornar-se-ia na principal favorita a chegar ao poder em Silves. Estarei enganado ou o leitor também acha que faz sentido?
In Jornal "Terra Ruiva" - Março de 2011
Imaginem o seguinte cenário nas autárquicas em Silves: O PS, apesar de conseguir mais alguns eleitores que nas últimas autárquicas, perde as eleições para o PSD e a CDU não consegue alcançar os seus objectivos ficando muito aquém do conseguido em 2005… Este é um cenário bem possível, senão mesmo o mais provável.
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