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Bola ao Centro

30.11.12

No seu novo programa "Bola ao Centro" o meu amigo Carneiro Jacinto deu um "empurrãozinho" ao Silves FC, dando vizibilidade ao clube e trazendo para os ecrãs o também amigo Rui Amador, o Presidente do clube. Aqui fica o programa para quem não viu:

Daqui a algumas horas, em Faro, o Sporting jogará contra uma selecção de jogadores algarvios no Estádio São Luís com o propósito de angariar fundos para a reconstrução do Estádio do Silves FC. Grande iniciativa... mais vão aparecer, porque este concelho não pode deixar de apoiar o seu mais emblemático clube. 

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O dia 16 de Novembro trouxe Silves para os noticiários pelas piores razões possíveis. O tornado que devastou parte dos concelhos de Silves e Lagoa foi motivo de muitas horas de emissão televisiva e de primeiras páginas em toda a imprensa nacional.

Ficamos sempre tocados com estas situações e mais ainda quando elas envolvem pessoas que conhecemos e um município já de si devastado. Não bastavam as dificuldades económicas do concelho, agora há também que reconstruir uma série de infraestruturas públicas devastadas pelo fenómeno meteorológico sem precedentes na região.

Pelas razões que certamente não terá desejado, Rogério Pinto assumiu o protagonismo como o novo líder silvense e saiu-se muito bem. Curioso o facto de em Lagoa, provavelmente na preparação da sucessão (digo eu, sem saber se o presidente estava de facto impedido de dar a cara), ter sido o vice-presidente a aproveitar o “mediatismo” que a tragédia trouxe. Mas voltando a Rogério Pinto, as suas palavras foram importantes e, na minha opinião, demonstraram um estilo totalmente diferente das “lágrimas de crocodilo” que Isabel Soares sempre carpiu nestas situações. Pareceu-me genuinamente consternado e preocupado… sem querer aproveitar a situação.

Da sua boca saiu um importante apelo à mobilização do concelho e o reconhecimento da falta de capacidade financeira para pagar a reconstrução. Na verdade o orçamento silvense pouco mais comporta do que os custos com pessoal e responsabilidades básicas da autarquia. Um exercício curioso, com base nos orçamentos municipais dos concelhos vizinhos em 2011, demonstram que em Silves a divisão do orçamento anual pelo número de funcionários autárquicos dá € 52.000/por funcionário. Em Albufeira o valor é € 74.300/por funcionário, em Loulé € 94.600/por funcionário e em Lagoa de € 82.600/por funcionário. É por isso normal que não exista margem para imprevistos nem dinheiro para investir no concelho.

Deixando de lado as “politiquices”, agora é tempo de o concelho se unir. Hoje mesmo centenas de pessoas ajudaram na limpeza dos estragos deixados na baixa de Silves, num sinal de solidariedade que merece admiração. Nos próximos tempos estou certo que as forças vivas locais dirão presente e a ajuda aparecerá. Já tenho conhecimento de algumas ideias em curso e deixo aqui uma outra ao cuidado do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Messines e dos Restaurantes locais: que aproveitem a proximidade da “Semana Gastronómica” e contribuam com um valor por refeição a favor das vítimas do tornado. Seguramente os media divulgarão a medida e muitas mais pessoas sairão de casa para provar as iguarias messinenses sabendo que com isso estão a contribuir para uma boa causa.

Quem pode também dar uma ajudinha ao concelho é o “regressado” Carneiro Jacinto, que estreou ontem na SIC Notícias, um programa seu, “Bola ao Centro”. Não seria demais pedir-lhe que visitasse o “seu concelho” e procurasse dar visibilidade ao Silves FC, um clube que sobrevive no fio da navalha e vê agora as suas infraestruturas devastadas. Se o objetivo do programa é falar dos bastidores do desporto seria interessante divulgar o trabalho daquelas pessoas e contribuir para que surjam apoios.

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A entrevista da Dra Lisete Romão, hoje na Algarve FM, pode ter duas leituras distintas:
Para quem não está por dentro das questões partidárias e politicas do concelho (que, acredito, são a maioria dos ouvintes) a Dra Lisete Romão esteve muito bem. Marcou a diferença face ao estilo de Isabel Soares, procurando transmitir a ideia de que com ela a presidente as pessoas serão ouvidas, a oposição respeitada e o rigor na gestão restabelecido. Ficou patente que a candidata está melhor preparada que há 4 anos e que as quezílias partidárias que teve (e tem) que enfrentar a tornaram melhor politica.
Para quem conhece minimamente o que se passa no PS Silves e na cena política local a prestação da Dra Lisete Romão foi o retrato fiel daquilo que podemos esperar dela como presidente: outra Isabel Soares. Mentiu a “jorros”, foi falsa, “sacudiu do capote” responsabilidades importantes e manipulou informação a seu bel-prazer.
Começou por dizer que “não conhece as pessoas que apoiaram o ex-candidato Carneiro Jacinto”, escamoteando assim a acusação de não ter convocado para as listas socialistas pessoas que apoiaram o jornalista. Ora a verdade sobre este assunto é que, além de não ter aceite incluir nas suas listas essas pessoas (os proscritos), ainda efectuou pressões (quase todas bem sucedidas) para que nenhum entrasse nas listas da Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia. Disse de seguida que “manteve com Carneiro Jacinto amigáveis conversas” quando na realidade quebrou uma série de compromissos políticos assumidos com ele apenas com o objectivo de “agarrar o lugar”.
Depois disse que “era falso que a sondagem encomendada pelo PS tivesse resultado num empate técnico”. Eu tive oportunidade de ver a sondagem e a minha formação em sociologia é mais do que suficiente para poder dizer que a sondagem deu um empate técnico (isto foi confirmado por uma autoridade na matéria). De facto a Dra Lisete Romão estava à frente de Carneiro Jacinto mas a sua vantagem era inferior à margem de erro da sondagem o que, estatisticamente, é designado por “empate técnico”. Deixo para outro “esmiuçar” se um empate técnico naquela altura podia significar que Carneiro Jacinto estaria em melhores condições de ganhar a câmara.
Disse ainda “que tentou fazer uma coligação de esquerda”. Outra mentira de todo o tamanho. De facto sei que ela no início do ano contactou o BE para saber da disponibilidade para a apoiar. Depois disso só se voltou a falar de coligação de esquerda quando eu e outros dois amigos tentamos (e conseguimos) reunir os líderes das principais forças políticas para discutir a possibilidade de uma coligação de esquerda liderada por um nome de consenso. A Dra Lisete Romão compareceu a esse jantar (tal como o líder do BE e 2 representantes da CDU) mas deixou no ar a ideia de que apenas lá foi porque julgava que a proposta era toda a esquerda apoiá-la a ela. De facto ouve duas “Lisetes Romão” nesse jantar: uma agradável e calma enquanto ainda pensava que todos iríamos propor que os outros 2 partidos ali presentes apoiassem o PS; outra, mais nervosa e apressada em sair dali, quando percebeu que a coligação proposta era um movimento de esquerda em que os 3 partidos apoiavam um candidato independente. Tanto quanto sei apoiar o PS não é uma coligação, logo ela nunca propôs nenhuma coligação.
Ainda em relação à proposta de coligação, a Dra Lisete Romão disse, na altura, que iria envidar esforços no sentido de fazer chegar a nossa proposta ao partido e à distrital, nomeadamente ao Dr. Miguel Freitas… coisa que nunca fez. Já na entrevista disse (e acho curioso que fale na terceira pessoa) “que o PS Silves nunca apoiaria outro candidato que não fosse o seu”, leia-se que “A Dra Lisete Romão nunca apoiaria outra pessoa que não fosse… a Dra Lisete Romão”. Podia ter dito logo... mais uma atitude "à Isabel Soares".
Depois tivemos as questões das freguesias. “Colou-se” ao Zé Vítor na questão da Alta Tensão e da Central de Lamas, mas nas duas acabou por demonstrar incoerências de discurso. Primeiro disse ter ido “várias vezes a Lisboa” por causa da Alta Tensão, mas depois acabou por dizer que o Zé Vítor foi lá sozinho, em representação do PS, para resolver o problema. Depois manifestou que, a ser eleita, cancelará de imediato a Central de Tratamento de Lamas em Messines, mas acabou por reconhecer que afinal se absteve na votação e o Zé Vítor foi o único (de todos os presentes, incluindo partidos) que votou contra!!!
Da questão do apoio de praia não falo… deixo para a malta de Armação que por certo estará solidária com a "explicação" do "mamarracho" e da falta de informação.
Estão lançados os dados. Vamos ver no dia 8 o debate com todos!

PS. Agradeço que não me venham cá com tretas de dividir o partido e etc… é óbvio que ninguém do partido vai ficar dividido com o que eu escrevo e que apenas uma minoria esclarecida de pessoas consulta este blog. É também evidente que não escrevo para ninguém porque se assim fosse estaria do lado da maioria, como é mais fácil. Considero até que é vantajoso para todos ter alguém que acrescente factos "esquecidos" a estes discursos...

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Já que hoje arranjei tempo para “postar” aproveito e explico aqui o apoio que manifesto publicamente, desde a semana passada, à Candidatura de António Carneiro Jacinto.

 
Tive a oportunidade de conhecer António Carneiro Jacinto, de trocar algumas ideias com ele, de ouvir muitos dos seus projectos para este concelho, de conhecer muitas pessoas que estão com a sua candidatura, de perceber que ele tem noção do enorme sarilho em que se vai meter quando ganhar a Câmara de Silves.
 
Não podia negar-lhe apoio. Não porque esse apoio lhe faça muita diferença, mas porque a minha atitude critica para com a Dra. Isabel Soares e para com o PS Silves encontra nele a solução perfeita. Porque o descrédito que a politica concelhia me suscitou encontra nesta candidatura um remédio eficaz. Porque o “enorme buraco” em que estamos enfiados encontra nesta candidatura uma oportunidade histórica de começar a diminuir.
 
Sendo que a minha opinião ainda prevalece no meu blog deixem que lhes diga que Carneiro Jacinto está perfeitamente identificado com esta terra, com estas gentes e que só os “desinformados” podem trazer à “praça” o seu desconhecimento e desenraizamento do concelho. O certo é que dele podem esperar trabalho árduo, rigor e, essencialmente, muitas e boas ideias para Silves… o que não podem esperar é que entregue de bandeja à actual presidência substância e bons projectos que naquelas mãos terão dois fins: o aproveitamento em benefício próprio e da família; o “boicote preventivo” mesmo que para isso seja necessário usar recursos públicos.
 
A partir de agora considerem este blog um espaço apoiante desta candidatura, deste homem e desta equipa. Daqui a sensivelmente um ano vamos ver no que deu!

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O passado mês de Junho trouxe à vila enorme agitação, tal como aqui escrevi na última edição deste jornal. Para além de acontecimentos como o início das obras da rotunda Messines - Algoz ou o anúncio de que a nossa Câmara Municipal é a pior pagadora do país, destaco “movimentações” políticas também dignas de registo, como a “colagem” cada vez maior de Carneiro Jacinto ao PS ou o “regresso à carga” de Isabel Soares no que diz respeito à “propaganda” junto dos nossos idosos. É sobre essas questões políticas que vou opinar este mês.
 
Começando pela candidatura de Carneiro Jacinto e a sua “aproximação” ao PS, já esperada de resto. Parece-me evidente que os socialistas deste concelho “suspiram” pela oficialização do apoio do PS ao candidato. Essa oficialização só ainda não aconteceu porque algumas “lapas” continuam agarradas ao “tacho” e não parecem dar sinais de querer sair. Podem dizer os mais afoitos que o partido se ganha por dentro, concordo… mas com excepções. Uma delas é quando o vazio do partido é tão grande que só nos resta esvaziá-lo completamente para depois voltar a encher, parece-me que é este o caso em Silves. Facilmente em Messines, em Armação de Pêra ou em Silves se conseguiam formar “Grupos de Amigos do Partido Socialista” com mais membros do que filiados tem neste momento a concelhia de Silves do PS. Isto reflecte o descrédito e a falta de confiança que os socialistas têm no seu partido por cá, e se os socialistas não confiam no PS então quem irá confiar?
 
A outra “candidatura”, a do poder, demonstra que já vai bem mais à frente e aposta forte na conclusão de todas as “obras paradas” nos últimos 3 anos para ver se muda a má imagem reinante. É isso e o inevitável assédio aos mais idosos na tentativa de lhes caçar o voto. Devem perguntar os mais distraídos: “mas porquê tanta importância aos idosos?”. A verdade é que, além de um concelho envelhecido para além da conta, somos um caso típico de município em que no dia das eleições os jovens - e os pais dos jovens - ficam em casa em vez exercer o seu direito cívico, esperando pelo dia seguinte e por mais 4 anos de lamúrias e criticas à gestão camarária. Essa é a verdade. É isso que urge mudar, começando por interiorizar que é possível mudar as coisas e as caras neste concelho.
 
Por entre as diversas obras privadas que “correm” no concelho temos o “resort” do Grupo Oceânico às portas de Alcantarilha, um projecto grandioso como é apanágio desse importante grupo económico que muito tem “investido” no Algarve. Além de Silves existem projectos importantes em Lagos e Loulé. O que é curioso é que nestes dois municípios as respectivas câmaras municipais “exigiram” importantes contrapartidas – sempre em prol dos concelhos e dos munícipes – em troca da aprovação e agilização dos projectos, enquanto em Silves se desconhecem “exigências” por parte da câmara… se as há são secretas ou “específicas” demais para que sejam divulgadas. Sabe-se apenas que a Câmara de Silves “aceitou” ser responsável pela manutenção de parte da zona envolvente ao projecto… com dinheiros de todos nós. Posso estar a ser má-língua, vai na volta o Grupo Oceânico tem nos seus estatutos uma cláusula que prevê contrapartidas só para concelhos começados com a letra “L”… se for o caso então as minhas desculpas.
 
E já que falo em “manutenção” gostava de deixar uma pergunta a quem souber responder: Quanto custa por mês regar e cuidar de todas as flores e palmeiras que a Câmara Municipal plantou em Silves? Se a sua resposta é “uma pipa de massa”, eu ainda pergunto: e será que essa “pipa de massa” não dava para mandar reparar e substituir as pontes da freguesia de São Marcos da Serra?! Seguramente dava e assim evitava-se que idosos e crianças se vissem obrigados a atravessar diariamente pontes sem o mínimo de segurança que fazem lembrar cenários de guerra. Uma vergonha escondida no “quintal das traseiras” deste concelho que se tivesse olhos - e esses olhos fossem nos paços do concelho - seria um “concelho zarolho”… com uma pala no olho esquerdo, a olhar alegremente para sul.
 
Boas férias a todos e até Setembro.             
 
In. Terra Ruiva - Julho 2008

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