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Ainda o cheiro de alcatrão não desapareceu do troço Messines – Algoz da EN 264 e já uma nova ameaça paira sob a cabeça dos automobilistas que por ali têm que circular diariamente: a “introdução de portagens”!

Não se tratam das habituais “portagens”, com pórticos, via verde e tickets… mas sim de um modelo mais rebuscado que se encontrou para que o cidadão pague rapidamente as obras que os seus impostos deveriam ter pago com juros. Falo-vos da caça à multa que se instalou por aquelas bandas, com a GNR e a BT a frequentarem assiduamente a zona em busca dos incautos que passam no Fica Bem a 70Km/h. Ninguém escapa… automóveis ligeiros, pesados, tractores e motociclos… há que surripiar às pessoas todos os tostões que têm no bolso. Há que virá-los de pernas para o ar e sacudir até que caia o último centavo, porque isto de usar uma estrada nova sem pagar são coisas para alemães ou dinamarqueses.

Esta esforçada aplicação da lei por parte das autoridades seria de louvar num país em que Oliveira e Costa, Duarte Lima, Armando Vara, José Sócrates e muitos outros larápios estivessem atrás das grades. Como não estão é apenas mais uma gota no copo que um dia há-de transbordar.

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Novembro vazio

26.11.10

Nada tenho para vos dizer neste vazio mês de Novembro. Comecei várias vezes a escrever mas acabei sempre por fazer “delete” ainda antes de terminar o primeiro parágrafo. Não sei se por falta de assunto, de opinião ou de paciência… o que sei é que desta vez não saiu nada. Eu explico:

Primeiro pensei em falar sobre o orçamento municipal para 2011. Mas, o que posso dizer de um documento que, ano após ano, é feito “sobre o joelho” sem que ninguém seja chamado à responsabilidade quando, no final, se verifica que nada bateu certo. O normal em Silves é uma execução orçamental “vergonhosa”, fruto de projecções que “empolam” as receitas e subestimam as despesas. O resultado de anos “disto” é visível em todo o lado. Ainda há bem pouco tempo éramos a Câmara Municipal do país que mais tempo levava a pagar aos fornecedores, hoje, um ano apenas após um recebimento extraordinário de 15 milhões de euros do Programa “Pagar a Tempo e Horas”, a dívida a fornecedores “galopa” a um ritmo impressionante e os prazos de pagamento dilatam-se a cada mês.

O próximo orçamento vai ser de contenção. Diz-se que o corte na despesa será na ordem dos 35%. Fala-se que as responsabilidades financeiras acumuladas pela CMS poderão “estrangular” as contas municipais. Especula-se que a grande “facada” está guardada para a as Juntas de Freguesia, algumas nem para pagar salários irão ter. Não me apeteceu nada falar disto, por isso decidi procurar outro tema e esquecer esta questão. Afinal de contas, nos tempos que correm, as pessoas estão tão habituadas a ouvir falar em dificuldades que já nem ligam.

 

Depois pensei na Fábrica do Inglês. Ouvi dizer que a autarquia se preparava para investir um avultado montante na realização de um “Estudo de Viabilidade” para aquele espaço privado. Montante suficiente, por exemplo, para equilibrar as contas de algumas Juntas de Freguesia do concelho. Não sei o que seria feito depois do estudo concluído, mas calculo que o argumento da criação de emprego e da preservação do edifício nos voltasse a “vir ao bolso” por altura da implementação das medidas que haveriam de ser apontadas pelos “estudiosos”. Uma vez que acredito na igualdade de tratamento entre munícipes pensei em seguida que seria bom se a CMS encomendasse estudos de viabilidade para todas as empresas em dificuldades no concelho. Imaginem quantos postos de trabalho se salvariam e quantos edifícios lindíssimos veríamos reabilitados?! Como sei que isto é utópico, e que a oposição não deixará avançar tal estudo, resolvi também “saltar” sobre este tema e não o trazer a estas páginas.

Passou-me em seguida pela cabeça trazer “à baila” o estado das ruas de Messines e Algoz. Parece-me a mim que a CMS está a fazer um “esforço” para colocar as ruas destas duas vilas a condizer com a estrada que as une, tal como uma senhora combina os sapatos com a mala e com o cinto. Depois de ter tido, durante anos, sob sua administração a EN 264 a CMS devolveu o “brinde” ao Estado e agora exige, e muito bem, que se ponha termo àquela vergonha. De facto não consigo entender como é que se gastam milhões a substituir pavimentos ainda em excelentes condições, em algumas auto-estradas desertas, e depois se mantém uma estrada vital para economia da região no estado lastimável em que se encontra a EN 264 (entender, até entendo… explicar é que já é mais complicado). Mas fora este parêntesis, o que me assola o espírito é o facto da mesma câmara que reclama a reparação da estrada nacional não olhar para o estado deplorável em que estão as ruas, essas de sua inteira competência (pelo menos não dei conta que as tivessem atirado para a alçada do Estado).

Passaram-me ainda outros temas menores pela frente… tais como os custos exagerados do “Lince Ibérico” para o erário público, as alterações de trânsito um pouco por todo o concelho ou a contratação de novos “técnicos superiores” anunciada recentemente. Nenhum me inspirou o suficiente para que escrevesse mais do que uma linha. Por estas e por outras este mês não tenho nada para escrever… vamos ver se o Natal me trás luz e bom material.

 

In. jornal "Terra Ruiva" - Novembro de 2010

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Estou de volta após uma passagem pela bíblica Jerusalém onde, como testemunha a imagem, os resultados das autárquicas em Silves também ainda não foram digeridos.
 
No regresso surgem notícias de que a vergonhosa EN 264 poderá vir a sofrer uma intervenção que permita aos utentes por lá circular sem ter um 4x4. Grande presidente de Câmara temos que, desafiando todas as leis (excepto a da gravidade), se imiscuiu numa marcha lenta organizada pelo Bloco de Esquerda e reivindicou a plenos pulmões que aquela “era uma luta em que também queria participar!” Esqueceu-se foi que, ainda nem há um ano, teve a oportunidade de resolver o problema enquanto a dita estrada esteve na alçada da CMS e não mexeu uma palha.
Não há dinheiro para estradas, não há dinheiro para escolas, não há dinheiro para pontes, não há dinheiro para limpar matas e ribeiras… Compreendo isto tudo. São tempos de “vacas esqueléticas” e aceito que a CMS cobre 200 (!!!!) vezes mais que a de Monchique (por exemplo) pelo levantamento de uma licença de construção, aceito que tenha as taxas mais altas do Algarve em quase tudo, até aceito que corte nos apoios ao desporto e à cultura… Só espero que todas essas taxas e cortes não sejam a forma de arranjar dinheiro para pagar honorários à tal super-firma de advogados que anda a defender a presidente das “alhadas” em que se meteu por iniciativa própria. Era bom que se publicasse de vez quem paga e quanto custa a defesa da senhora presidente. Este blog apoia essa causa!

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