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Para muitos Joana Cabrita será um nome desconhecido no panorama político silvense. É uma jovem, natural de São Marcos da Serra, que está no segundo ano da Faculdade de Medicina de Lisboa, e que, na minha opinião, tem pela frente um futuro promissor... Não só como médica, mas também como cidadã influente deste concelho. Apesar de a conhecer desde pequena, apenas recentemente lhe conheci os dotes de liderança, as ideias bem definidas, a garra e o gosto pela política. É assumidamente uma mulher de direita e alguém que temos que nos habituar a ouvir, para bem do nosso concelho. Obrigado Joana.


 

Encerrada a agitação em torno das Eleições Autárquicas 2013, chega a altura de reflectir sobre tudo o que se passou, nas últimas semanas, no concelho de Silves. Das várias eleições a que assisti na minha vida, foram talvez as mais imprevisíveis, sobretudo importantes. Não só para mim, que votei pela primeira vez, mas também por aquilo que representam as eleições, face a actualidade do país. Estive a par, desde cedo, das campanhas dos vários candidatos do concelho, para a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, sobretudo daquela que me diz respeito, São Marcos da Serra. E tenho que admitir que os resultados me surpreenderam.
Em relação ao PSD, notou-se a diferença de investimento na campanha deste ano em relação a campanhas passadas. Deveria ter começado mais cedo. Apesar de acreditar que Rogério Pinto tinha capacidade para continuar como presidente, reconheço que era preciso mais. Mais força, mais mobilização nesta campanha. O melhor e o pior de vários mandatos PSD em Silves, nas últimas décadas, em conjunto com a imagem actual do PSD no país, influenciaram decisivamente o desfecho. Quanto à Junta de Freguesia de São Marcos, foi imensa a felicidade na hora do resultado final (esta minha apreciação vale o que vale, seria a mesma caso não fosse tão próxima do candidato): finalmente fomos capazes de votar pelos candidatos e de dar oportunidade a quem quer fazer algo.
Do lado do PS, a festa foi grande. Sim, a festa pré-autárquicas, pois a posterior fora cancelada pelos resultados. De facto, este foi o grande erro da campanha. Se o PSD começou um pouco tarde demais, o PS foi o extremo oposto e cansou as pessoas. Quem observasse de fora diria que seria o vencedor do concelho, tendo em conta o que investiu na campanha. Porém, faltou conteúdo. Além disso, não foi uma campanha isenta, como considero as restantes, na generalidade. Houve intrigas e descredibilização de listas adversárias, referindo-me a certos episódios. Portanto, acho que o desenlace falou por si, e mostrou que a democracia ainda sabe ser justa.
Quanto à CDU foi, sem dúvida, a grande vencedora do concelho. Foi uma campanha serena, idealista, que moveu as pessoas. Ainda que não seja apoiante do partido, penso que os candidatos mostraram credibilidade (e em autárquicas os candidatos são o fundamental). Tal facto, em conjunto com a situação do país e o sentimento das pessoas em querer mudar, proporcionou o resultado final. Parabéns, espero que Rosa Palma seja uma boa autarca, gosto de ver uma mulher a comandar Silves.
Por fim, mas não menos importante, o BE afirmou-se nestas eleições. Ainda que não tenha obtidos os resultados pretendidos, acho que foi um passo para aqueles que acreditaram no projecto. Desde início, simpatizei com a campanha. David Marques tinha boas propostas, de futuro. Conheço vários membros das listas e sei que poderiam trazer imenso ao concelho. Tenho pena que a votação não tenha sido mais expressiva para este candidato.
Enfim, após estas reflexões, é altura de pensar no futuro do concelho. Houve mudança, foi bom, a democracia é assim mesmo.
Espero que os próximos 4 anos marquem a diferença, e que Silves tenha a oportunidade de mostrar o que vale, que é imenso.

 

Joana Cabrita

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