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Goste-se ou não de Macário Correia, o facto é que a sua visão de uma autarquia assenta em critérios que permitem disponibilizar, para o bem-estar das populações, os recursos que outras gastam em alimentar as dinastias que durante anos foram criando.

Conta-se que mal tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Faro terá seguido durante a noite o pessoal da recolha de lixo e comprovado com os próprios olhos que as horas extraordinárias pagas pela autarquia a esses funcionários resultavam do total desaproveitamento das horas de trabalho contratualizadas. De imediato o problema foi resolvido e autarquia poupou muito dinheiro que pode canalizar para o apoio a idosos, escolas e outros serviços municipais.

Na semana passada ficamos a saber que a Câmara Municipal de Faro reduziu em 15% o número de funcionários, passando a ter menos de 800. Aqui ficam os números para que os nossos iluminados políticos locais, sempre adeptos de manter tudo na mesma, vejam que mais uma vez Silves está a ficar para trás e irá sofrer na pele as consequências da sua incompetência:

 

Silves | 37.000 habitantes | 43.000.000 de orçamento anual | 900 funcionários autárquicos

Faro | 65.000 habitantes | 93.000.000 de orçamento anual | 800 funcionários autárquicos

 

Devemos olhar para os bons exemplos e procurar aprender com os erros. Manter tudo na mesma e entrar na demagogia e populismo não resolvem nada, como se provou ao longo dos últimos 15 anos neste concelho.

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O Algarve

12.02.09

O jornal “O Algarve”, pertença do Grupo Lena, vem desde o início do ano encartado no “Expresso”. Uma excelente ideia e um excelente jornal, cheio de iniciativas engraçadas e de surpresas. Temos por exemplo Mendes Bota a citar “os 5 estágios do colapso” de Dmitry Orlov!!! Uma surpresa, sem dúvida. Diz Orlov que o colapso total de uma civilização se divide em 5 estádios: primeiro o colapso financeiro, depois o colapso comercial/industrial, depois o colapso politico, depois o colapso social e finalmente o colapso cultural. Estamos neste momento a debater-nos com o segundo e segue-se o colapso político. Detesto admitir, mas concordo com Bota.

 
Da passada semana destaco outro artigo, de um outro social-democrata, que se aplica como uma luva ao concelho de Silves (apesar de ter sido escrito tendo na mira José Apolinário e a futura luta pela Câmara de Faro). Passo a citar:
 
Quem não faz obra que se veja e que o povo reconheça, adopta por vezes uma solução alternativa ilusória: espalha dezenas e dezenas de tabuletas por tudo quanto é sítio, anunciando tudo e mais alguma coisa para amanhã.
Quem pagará as tabuletas serão os contribuintes. Os mesmos que sofreram pelo facto de as obras reais não terem sido feitas no tempo oportuno. (…) No fundo as tabuletas servem apenas para aparentemente resolver um problema de consciência de quem as manda colocar” - Macário Correia dixit.
 
Na última página temos uma crónica de opinião de Miguel Freitas, o presidente da Federação do PS Algarve, onde ficamos a saber que “há um caldo de cultura” em efervescência e que o progresso de uma sociedade “assenta em três elementos-chave: sustentabilidade, inovação e inclusão.” Tudo conceitos tão vastos como o Oceano Pacífico, como convêm a alguém que não tem nada para dizer aos algarvios…

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