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FIM DE FESTA...

03.03.10

 

A crise do sub-prime começou quando alguém perguntou “mas o que raio está dentro deste pacote financeiro que estou a comprar?”. Isso levou a que alguém se questionasse se os imóveis e activos financeiros desse pacote valiam mesmo aquilo que os “peritos” diziam e a posterior enxurrada de perguntas fez com que todo o sistema fosse colocado em causa… dando origem à actual crise.
E eis que alguém pergunta “as previsões de receitas das câmaras municipais nunca batem certo porquê?!” E vem o “bom” do Macário dizer que é porque se inventam receitas (uma prática generalizada que todos os que acompanham a vida autárquica nacional sabem que existe) para compor o ramalhete e permitir que os orçamentos passem no tribunal de contas. Era bom que esta pergunta fizesse desabar o actual modelo autárquico de vez, mesmo que isso trouxesse muita dor e sofrimento.
 
 
O nosso modelo autárquico empurra as câmaras para o caminho que tem destruído este país. Vivem da construção e da especulação imobiliária e por isso cometem crimes ambientais (como este vídeo de 2008 e os factos do mês passado demonstram) ou sociais (que o post anterior aborda). De facto cobrar taxas de construção e exigir que as empresas construtoras prestem contrapartidas pelo direito a construir/destruir o património (seja arranjando estradas, fazendo escolas ou rotundas) é a única forma das câmaras municipais (carregadas de jobs for the boys até ao limite do irresponsável) poderem sobreviver e apresentar obra com os parcos recursos que um Estado, ainda mais “mal aviado”, disponibiliza.
Cada vez mais me convenço que vivemos num clima de final de festa… a seguir pagaremos a conta!

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