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Deixo-vos aqui os resultados do Inquérito do Penedo, que decorreu este Verão. A ideia era ter uma noção da opinião dos visitantes deste blog sobre o estado do concelho de Silves.

1 – Qual o principal problema do nosso concelho?

Na primeira questão 71%, dos 116 IPS únicos que participaram no Inquérito, consideram que a falta de planeamento é o grande problema de Silves. 17% acham que o modelo económico seguido por Isabel Soares é o grande “mal”, 7% dizem que o problema é a escassez de recursos humanos e materiais. 5% apontam a desertificação como a resposta correcta.

2 – Hoje em Silves vive-se:

40% dos participantes não hesitam em dizer que se vive hoje pior do que há 15 anos, 31% acham que tudo está igual e 29% consideram que estamos melhor agora.

3 – O que pensa da compra da Fábrica do Tomate pela CMS?

80% é contra e 20% acham que se trata de uma boa medida.

4 – As verbas destinadas à cultura são:

Para 60% dos inquiridos essas verbas são mal distribuídas. 29% acham que são insuficientes , 11% acham que são suficientes e nenhum dos inquiridos achou que eram bem distribuídas.

5 – O lugar ideal para o Festival da Cerveja é:

O Castelo de Silves reúne 59% das preferências dos votantes, contra 38% que vêem na zona ribeirinha de Silves o local ideal para a realização do evento. Apenas 3% acham que a Fábrica do Inglês é o sitio indicado para a festa mais famosa do concelho. A Fissul foi apontada como alternativa mas não recebeu qualquer voto.

6 – Concorda com a realização do “Opera no Castelo” na actual conjuntura?

79% não concorda contra 21% que não viram qualquer impedimento.

7 – (Nesta parte do questionário era pedido que fossem avaliadas algumas obras, acções e infra-estruturas da CMS.)

MUSEU DO TRAJE – 28% acham muito mau, 19% acham mau, 29% acham razoável e 24% consideram bom investimento. Ninguém achou excelente.

ESTALAGEM E MUSEU DO AZEITE – 33% acham muito mau, 26% acham mau, 24% acham razoável e 17% acham bom. Ninguém achou excelente.

RECUPERAÇÃO DO TEATRO MASCARENHAS GREGÓRIO – 24% acham muito mau, 5% acham mau, 26% acham razoável, 31% acham bom e 14% acham excelente.

FEIRA MEDIEVAL – 5% acham muito mau, 5% acham mau, 40% acham razoável, 26% acham bom e 24% acham excelente.

PISCINAS MUNICIPAIS – 2% acham muito mau, 3% acham mau, 14% acham razoável, 41% acham bom e 39% acham excelente.

CENTRO DE REPRODUÇÃO DO LINCE IBÉRICO – 27% acham muito mau, 24% acham mau, 20% acham razoável, 17% acham bom, 12% acham excelente.

FEIRA DOS SALDOS – 27% acham muito mau, 29% acham mau, 29% acham razoável, 10% acham bom e 5% acham excelente.

ÓPERA NO CASTELO – 43% acham muito mau, 29% acham mau, 17% acham razoável, 5% acham bom e 6% acham excelente.

SILVES FASHION – 37% acham muito mau, 24% acham mau, 17% acham razoável, 17% acham bom e 5% acham excelente.

CELAS – 17% acham muito mau, 10% acham mau, 37% acham razoável, 22% acham bom e 15% acham excelente.

REPARAÇÃO DO TELHADO DA SÉ DE SILVES – 10% acham muito mau, 5% acham mau, 12% acham razoável, 33% acham bom e 40% acham excelente.

FESTIVAL DA CERVEJA NA FÁBRICA DO INGLÊS – 57% acham muito mau, 24% acham mau, 14% acham razoável, 3% acham bom e 2% acham muito bom.


 

Evidentemente este estudo vale o que vale (pouquinho) mas só a hipótese de que possa contribuir para algum debate e para a tomada de posição de algumas pessoas em relação a assuntos do nosso concelho… vale o esforço.

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Manuel da Luz, o presidente da Câmara de Portimão, termina um artigo de opinião no Jornal Barlavento com a seguinte frase: “…temos de dar especial atenção às economias da criação, por contraponto às economias de especulação ou de ilusão.”

É precisamente isso que a Câmara de Portimão tem feito. Digam o que disserem Portimão é hoje a cidade mais fervilhante do Algarve, uma cidade onde está sempre a acontecer qualquer coisa. No reverso da medalha temos Silves, a cidade onde nunca acontece nada apesar do discurso de quem a comanda.
Armação de Pêra, Alcantarilha e Messines são 3 exemplos de vilas entregues à economia da especulação e da ilusão. Por aquelas bandas nada de criação, nada de mais-valias para as pessoas. As 3 estão demasiado expostas à crise financeira e só por milagre as coisas não se tornarão mais graves. Grande parte da actividade de Armação de Pêra e Alcantarilha tem a ver com o imobiliário. Construtores, investidores, mediadores, especuladores, administradores, etc… todos sentem o chão a fugir-lhe debaixo dos pés e o fantasma do “boom” com consequências imprevisíveis. Há bancos que consideram aquelas freguesias como “pontos negros” com demasiado risco mesmo para financiamentos a 80% do valor de avaliação (já de si em baixa considerável).
Alheia a tudo isto a Câmara Municipal continua a sua travessia e, ao contrário das suas vizinhas Lagoa e Albufeira, pressiona os construtores a avançar com os projectos ameaçando não renovar licenças. Desta forma salvaguarda algumas empresas e os cofres da autarquia (pelo imposto pago no levantamento) mas ao mesmo tempo rega o “incêndio” com “gasolina”. É que pressionar um já saturado mercado com mais oferta nova pode conduzir a uma baixa de preços vertiginosa que vai afectar todos… os não residentes e os munícipes.
Em Messines as coisas não são muito diferentes. Descaracteriza-se de forma quase criminosa o Penedo Grande construindo condomínios e aprovando loteamentos enquanto “cá em baixo” aumentam a cada mês os edifícios abandonados e em risco de ruir. Messines tem mais movimento e mais residentes a cada dia que passa mas continua a ser uma enorme rotunda ladeada por “mau gosto urbanístico” e ruínas.
A sul da vila, em pleno barrocal algarvio, vivem milhares de pessoas (muitas delas reformados ou em idade de reforma) em pequenas localidades (Benaciate, Mouricão, Barrocal, Fica Bem, Calvos, Foral, etc,,,) que para vir à vila são obrigadas a entrar numa estrada inacreditável ou a sujeitar-se a transportes públicos que as levam para Albufeira ou para a Guia.
Enquanto tudo isto acontece nas vilas, em São Marcos da Serra constrói-se uma Estalagem e um Museu (do Azeite). Ilusão ou especulação?! Bem, para ser sincero, eu acho que é estupidez.

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Museu. Continua nos orçamentos da Câmara Municipal de Silves uma verba de cerca de 1 milhão de euros destinada ao Museu do Azeite de São Marcos da Serra! É curioso que se queira fazer um museu do Azeite em São Marcos! Apenas vislumbro a hipótese de essa honra se dever ao facto de os “serrenhos” apreciarem o azeite nos temperos do dia a dia, porque se o motivo do museu é o facto de aldeia ter um Lagar então muitos mais terão que ser feitos por esse Algarve fora. Abrir um Museu não pode ser uma “vulgaridade”, tem que ter critérios e um suporte histórico ou económico que realce a importância do espaço.

 

Parece que os exemplos de Foz Côa e do Palácio do Trigo não serviram de nada? O problema de São Marcos não se resolve atraindo 50 “gatos-pingados” por ano a um Museu deslocado e caro demais para o concelho. O problema de São Marcos resolve-se criando condições para as pessoas se fixarem na freguesia… quem sabe investindo esse milhão de euros na plantação de oliveiras e na recuperação do lagar, deixando o museu para daqui a 100 anos…

 

 

“Roullotes”. Parecem cogumelos plantados pelo barrocal e litoral algarvio. São em parte viajantes que escolheram este meio como o mais barato para “palmear” a Europa. Há depois aqueles que vieram para ficar mais ou menos definitivamente. Fixam a “roullote” com uns tijolos, fazem um esgoto, uma vedação… eventualmente uma piscina e por cá vão vivendo – quase sempre em reservas agrícolas e ecológicas – sobre terrenos que compraram por “mil contos”, livres de licenças camarárias e de taxas, quase como se para eles as regras não se aplicassem. Há ainda os outros, os perigosos... ninguém sabe bem quem são nem o que vieram fazer. Ninguém sabe o que levam dentro da “casa ambulante” ou as intenções que os trouxeram a estas paragens. Podem ser assassinos em fuga, pedófilos, ladrões, traficantes de droga, etc… ninguém sabe e ninguém parece querer saber. Desde que conduzam uma “roulotte” e apresentem um ar de “bom e afável cámone” ninguém se preocupa em pensar em mais nada. Sugiro que se aproveite um dos muitos funcionários da CMS, “arrumados” nos “calabouços” do edifício da Câmara à espera de serventia, para fiscalizar as “roullotes” deste concelho e cadastrá-las. As que estão permanentes, as que passam e as que ficam só uns dias. Isso sim era serviço que interessava aos cidadãos e que podia evitar males maiores.

 

Torneios. A Casa do Povo e a UD Messinense mostraram o melhor e o pior de cada uma neste recente episódio dos Torneios de Futebol em Simultâneo (TFS). Quero acreditar que foi por coincidência que, numa vila com 4 mil habitantes, se organizam 2 eventos iguais, destinados ao mesmo público, com o epíteto Torneio de Verão… em simultâneo e numa altura em que o Verão – padrinho de ambos os torneios – ainda nem sequer tinha começado. O resultado foi que as equipas eram as mesmas nos dois torneios, os jogadores eram os mesmos e até houve necessidade de certas equipas decidirem a que jogo iriam comparecer por jogarem nos TFS à mesma hora.

 

Faz lembrar a guerra TVI vs SIC em que o Moniz combate as 3 novelas da SIC com… 3 novelas na TVI precisamente à mesma hora. Franscisco Vargas Mogo, se fosse vivo, não iria gostar nada desta situação, ainda mais sendo o seu nome usado para engrandecer um dos torneios.

 

Se os TFS foram por coincidência é sinal que há uma gritante falta de diálogo entre as duas instituições (que ao que consta até partilham inúmeros colaboradores). Se foi para ver quem é o melhor… tenho que dizer que existem melhores formas de provar a superioridade institucional. Deixo a sugestão: Que tal uma corrida, do Café Aliança à Casa do Povo, entre o José Piasca e o Pedro Masdcarenhas?!! Quem ganhasse levava à taça e para o ano não “se vingavam” no torneio! Bom Verão a todos.

 

In: Terra Ruiva - Julho de 2007

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