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Pedi a vários amigos, conhecidos e "players politícos" locais que escrevessem sobre as Autárquicas 2013 e sobre o futuro político do concelho. Começo com o texto da Sónia Oliveira, a Presidente e fundadora da Associação Amigos d'Armação, um "fervorosa" armacenense que nunca escondeu a sua simpatia pelo PS. O meu obrigado à Sónia.


Fui de certo modo surpreendida pelo amigo Paulo Silva que me endereçou o convite para "opinar" sobre os resultados destas eleições. Ena! Pensei, mas porque raio alguém há-de querer saber a minha opinião sobre estas autárquicas, bem, mal não faz, aceitando o desafio, aqui vai:

 

Aquando da pré-campanha, já tinha em mente que não iria meter-me nestas andanças, daí que decidi ficar de fora. Eu tinha o pressentimento que finalmente iria acontecer uma mudança neste concelho, por todas as razões e motivos que o Paulo já explanou aqui no seu blog, tinha o pressentimento que a luta seria travada entre Serpa e Rosa Palma. Qualquer que fosse o vencedor, a mim agradava-me, não que seja alérgica ao Prof Rogério, mas sinceramente com tanta trapalhada que houve, o meu espanto foi há 4 anos, a reeleição de Isabel Soares, é que a minha veia de esquerda não me permite imaginar que o povo eleja pessoas que estão sob suspeita de coisas como Vigas D'ouro, PLMJ's etc.

 

A surpresa destas autárquicas para mim veio mesmo de Armação de Pêra, terra em que tenho hoje a certeza que quem ambiciona ser Presidente de Junta terá de candidatar-se pelo PSD, ou então nem vale a pena o esforço. Ricardo Pinto pode até ser um excelente director desportivo, no entanto esteve 4 anos na Junta e nada se notou de diferente, ou então eu sou muito distraída...

Mas o povo elegeu e com maioria, para além disso, também votaram no Rogério Pinto o principal personagem do inesquecível Verão 2013, mais mediático ainda que o tornado de Silves, o que reitera a minha tese de terra PSD não importa porquê! Sugiro então que a Rosa Palma ressuscite a festa da laranja tendo como palco Armação de Pêra, ficava muito bem!

 

Eu acho que esta campanha pautou pelo baixo nível, pelos comentários que via na net baseados somente em pura difamação, era notório que o alvo a abater era Fernando Serpa. Pouco se falou de Rogério Pinto que era o Presidente atual e tinha sido o Vice-Presidente de Isabel Soares, se calhar também não merecia a atenção, todos já interiorizávamos a ideia que a sua jornada já estava terminada. Enfim faltou o debate de sugestões e ganhou o dos ataques pessoais.

 

O arranque precoce de Fernando Serpa, ou o tardio de Rogério Pinto, não justificam a meu ver estes resultados, para mim ganhou quem na realidade fez um jogo de equipa, com uma estratégia bem definida, essa foi sem dúvida a equipa de Rosa Palma.

O David fez o papel de relâmpago, lançando uma lufada de ar fresco e uma maneira inovadora de estar em campanha, por esses momentos valeu a pena.

 

Para mim, para além da campanha no terreno que pouco acompanhei, o debate foi decisivo, espelha um pouco o que foi a campanha, pois apesar de nem toda a gente o ouvir, muita gente o comenta, e o passa palavra meus amigos, é uma coisa arrasadora. Meio debate, se repararam, esteve envolto em Armação de Pêra, com as trapalhadas do Verão, Rosa Palma arrumou o debate nas coisas mais elementares, o "complexo" desportivo de Armação em que o chama de campo de futebol com contentores em volta, e o caso da falta de seguro das piscinas Municipais, outra coisa elementar.

O David esteve um pouco fora, o Serpa ao ataque sem sentido e o Rogério tentando fazer do pesadelo que é o estado do concelho num conto de fadas, quando já todos sabemos que a verdade é negra.

 

Estas coisas ficam no ouvido do povo que não está com pachorra para discursos cheios de nada, explicações que não entende, não porque não as consiga perceber, mas porque não fazem qualquer sentido.

 

Por isso para mim surpresa só mesmo em Armação de Pêra e de algum modo a discrepância enorme em Messines.

Que ia haver mudança, isso já eu sentia há muito, e estou contente por isso, não só por mim, mas por todos!

 

E confesso com pena que o Serpa não tenha convencido.

 

Bem hajam.

 

Sónia Oliveira, Armação de Pêra

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