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Gostei da entrevista que a Presidente Rosa Palma deu ao Terra Ruiva este mês. Gostei sobretudo da franqueza do seu discurso, do pragmatismo com que encara os problemas e da boa vontade revelada.

Capa 151 -

 

Evidentemente,  em 4 páginas de entrevista, não podia ficar agradado com tudo. Notei alguma resignação em relação ao facto de a CDU não ter a maioria dos votos com os quais se tomam as grandes decisões. .. é preciso acreditar que é possível envolver e seduzir outras forças políticas.  Acredito que, mantendo o rumo, daqui a 4 anos o executivo deixará de precisar do favor alheio. .. mas para já há que "calçar as galochas" e entrar no "lodo político" deste concelho.
Também não me agradou, apesar de compreender, a cedência política às pressões do PCP, e dos sindicatos que o orbitam, na questão das 35 horas semanais. Esta é uma questão nacional da qual um executivo independente se deveria abster. Diz a Presidente que "não é preciso ter formação em Economia para ver" que tal medida não trás vantagens. Voltamos à questão do "cafezinho por dia" vindo dos tempos da "outra senhora". Se aumentarmos em  15% as horas de trabalho produzimos mais 15%, se produzimos mais 15% necessitamos de menos mão-de-obra. Se necessitamos de menos mão-de-obra precisamos de menos dinheiro para pagar ordenados, logo temos mais dinheiro para investimentos ou para aliviar os encargos das pessoas. Admitindo que o custo com pessoal é, em média,  800 euros mês por funcionário,  teríamos uma poupança anual de 1.200.000, valor que significaria um aumento tremendo na verba disponível para investimento no concelho… investimento que cria trabalho e dinamiza a economia local.

 

Bem sei que estou a ser simplista, que mais horas de trabalho não significam maior produtividade e motivação dos funcionários, na verdade a motivação e a produtividade advêm em grande parte dos exemplos que temos em redor e é óbvio que, nem com 10 horas semanais, alguém trabalha com vontade enquanto outros, mesmo ali ao lado, se “encostam” e ganham muito mais.

E já que falamos de escritos em jornais, não pude deixar de reparar no “vazio ideológico” que se abateu sobre a Voz de Silves. Alguns “figurões”, que diziam escrever em prol da causa pública perderam a “inspiração” assim que a “causa própria” deixou de fazer sentido. A vitória de Rosa Palma foi tão boa para este concelho que “saneou” até aquilo que se julgava para sempre insano. É a vida…

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New Silves Mayor vows to protect Salgados Lagoon

BY CARRIE-MARIE BRATLEY, IN NEWS · 31-10-2013 14:29:00 · 0 COMMENTS

In one of her first interviews since taking the reins at Silves Council, newly-elected Mayor Rosa Palma addresses the surprise victory of her Communist-Greens alliance (CDU) and tells The Portugal News she will endeavour to protect the Salgados Lagoon – “one of the Algarve’s last remaining ecological oases” – from mass construction.

New Silves Mayor vows to protect Salgados Lagoon

After sixteen years in Silves’ driving seat the PSD social democrats were ousted in this year’s local elections, on 29 September, by CDU, a coalition made up of the PCP communist party and the greens ‘Os Verdes’.
It was seen by many as a surprise result, but not to the new Mayor of Silves Rosa Palma, who was sworn in last week Monday (21 October).
“Throughout the electoral campaign we noticed more and more that it was in fact possible for us to win Silves, which proved right”, Rosa Palma tells The Portugal News.
Known for “keeping their word” and being “entirely immune to corruption and promiscuous connections”, Palma claims CDU candidates highlight the party’s “uncompromising defence of public interest and spirit of mission.”
Their victory in Silves, she says, is “mainly due to the quality and credibility of the team, as well as CDU’s credibility as a political force and broad coalition (made up by an independent majority), which stands out for the humble and serious way it makes contact with the population.”
Given that the CDU coalition also incorporates green party ‘Os Verdes’, many were quick to question whether this would bear any influence on the advancing of a controversial development project at the Salgados Lagoon in Pêra, or Pêra Marsh, which falls under Silves’ domain.
It was announced last year that the local authorities had given their backing to a massive tourist resort including three hotels and a golf course, to take shape at the natural beauty spot, which is popular among bird-watchers and nature lovers from all over the world.
“Evidently it will [influence the on-goings]”, Rosa Palma replies, pledging that the party’s position on the matter has not changed in light of the electoral win; “Rather the contrary, it has only further legitimised our aspirations to safeguard one of the last ecological ‘oases’ in the Algarve.”
As the Mayor of Silves, Rosa Palma vows she will “seek to protect the unique ecological habitat which, from a tourism point of view, should be valued and used in a way that does not involve mass construction.”
She continues: “We know there are urban commitments for that area, but we will keep an eye on the situation because the community has realised that building for building’s sake does not necessarily bring wealth and employment, particularly when we are referring to worn-out formulas that imply the destruction of areas that are ecologically sensitive and which, for being so rare in the Algarve, justify being safeguarded and protected.”
News of the project caused an immediate backlash, with the Portuguese Society for the Study of Birds (spea), part of global organisation Birdlife International, calling it a “mega-attack on the environment.”
A petition was launched in June last year to protect the Salgados lagoon from any development and has so far amassed more than 22,000 signatures.
On Wednesday this week a spokesperson for CCDR-Algarve, which was responsible for carrying out an Environmental Impact Study (EIA) on the project, told The Portugal News that the finished file has been dispatched to Lisbon and is currently waiting to be signed off by the State Secretary for the Environment. 
Once it has the State Secretary’s stamp of approval construction can begin.
The EIA’s initial conclusions were vehemently contested by those opposing the project during a phase of public consultation which ended earlier this year on 26 July.
Meanwhile, Rosa Palma says her immediate priority is “getting to know, in a thorough and detailed manner, the economic and financial situation of Silves, so we can restructure municipal accounts and elaborate, from here on in, serious, credible and transparent budgets.”
Once that objective has been achieved the Silves Mayor believes it will help “wipe out the bad image” that has been built up of Silves “over the past 16 years, of a county with pot-holed roads, with rubbish to be picked up, with a lack of cleanliness and public hygiene, and degraded or abandoned places of collective use.”
She is also aiming to boost the local economy “which at the moment is paralysed”, to guarantee more job opportunities and help the underprivileged, “limiting as much as possible the harmful effects of the serious and profound economic and financial crisis affecting our country and the county.”
The restoration of degraded areas such as the Caixa d’Água neighbourhood, the Silves castle hillside, the renovation of Armação de Pêra Casino and interventions in the historic centres of Silves’ parishes will happen, Mayor Rosa Palma says “as and when the council’s financial difficulties are resolved.”

Um texto publicado no Portugal News (site e jornal), onde a nova Presidente assume a vontade de proteger a Praia Grande da betonização. Resta saber se terá força e condições para travar a malta "dos aventais"... é que nesta matéria, e neste ponto de situação, o poder local pode fazer muito pouco. Por isso mesmo inventaram os PIN - Projectos de Interesse Nacional, uma "inovação" de José Sócrates que permite ao Governo fazer aquilo que as autarquias não querem fazer. 

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Já é oficial: Rosa Palma é a nova Presidente da CM Silves. A CDU foi a grande vencedora da noite no nosso concelho.

Os meus parabéns à Dra Rosa Palma e a toda a sua equipa. Regozija-me saber que o meu concelho teve a capacidade de escolher a equipa certa para conduzir o concelho nos próximos 4 anos. Estou certo que a seriedade, a honestidade e a vontade de trabalhar da nova Presidente ajudarão a tirar este concelho do marasmo. Muitos parabéns também aos presidentes eleitos nas duas freguesias da minha vida, João Carlos Correia em Messines e Luís Cabrita em São Marcos da Serra. 

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Numa altura em que começam a aparecer os primeiros candidatos a “candidato” às Autárquicas 2013 achei interessante agarrar na “bola de cristal”, a que chamamos imaginação, e traçar cenários. Depois de reflectir durante algum tempo cheguei à conclusão que temos em Silves todas as condições reunidas para uma “batalha épica” nas urnas, ao estilo mouros contra cristãos, bastando para isso que surja um Movimento capaz de cativar os descontentes com um partido, com todos os partidos ou com a política em geral.

No final do ano 2013, altura em que se realizarão as eleições, Portugal estará num clima de “desitoxicação” socialista. O PSD estará no Governo (muito provavelmente com o CDS como parceiro) e beneficiará ainda do estado de graça que geralmente acompanha os novos governos até meio do mandato. Isto, apesar de nacionalmente configurar um cenário pouco favorável ao PS, pode ser um bom “terreno” a nível autárquico. Ou seja o PS poderá conseguir um bom resultado em 2013 fazendo jus à máxima de que os portugueses tendem a castigar o Governo nas autárquicas.

Mas olhemos para o nosso concelho e tomemos em conta os dados disponíveis (e algumas crenças pessoais) para prever aquilo que serão as autárquicas em Silves:

- Pelo PSD teremos como candidato o actual vice, Dr. Rogério Pinto. Apesar de no interior do partido haver quem queira caras novas e um novo projecto, até os mais optimistas afiançam que o mais provável é termos a continuidade “mascarada” por um discurso de ruptura.

- Pelo PS teremos como candidato o Dr. Fernando Serpa (para já é o único, mas espero bem enganar-me). Tal como tem sido tradição dentro do PS esta não será uma candidatura consensual. Os 20 anos que leva de vereação, pela oposição, dão-lhe muita experiência mas também muitos motivos para não esperarmos muito de um executivo por si liderado. Apesar de tudo a candidatura será teoricamente mais forte que a anterior por duas razões. Primeiro porque seguramente, o Dr. Serpa não cairá no erro de “outros candidatos socialistas” fomentando divisões partidárias após ter sido nomeado como candidato. Depois porque o entusiasmo crescerá nas hostes socialistas com Isabel Soares fora de cena.

- Pela CDU teremos o Dr. Manuel Ramos (esta é a minha aposta pessoal, apesar de se afigurar igualmente provável a continuação da Dra. Rosa Palma) o que configura uma candidatura politicamente mais capaz mas publicamente menos apelativa aos jovens e abstencionistas crónicos que nas últimas eleições engrossaram os resultados do partido, somando-se aos seus sempre fiéis eleitores ditos “camaradas”.

- Pelo BE teremos novamente Carlos Cabrita, um outsider que pouco pesará na altura de contar os votos mas com importância vital na forma como decorrerá a campanha.

- Não arrisco dizer se haverá candidatura do CDS em Silves. Parece-me que as sondagens locais forçarão o PSD em Silves a pedir “reforços” e a propor também por cá a coligação que por essa altura terá o país, acrescentando assim alguns votos da direita mais “vincada” ao seu score.

Ora, resumindo temos:

- Uma franja considerável do eleitorado PSD descontente com a continuidade. Esses eleitores dificilmente votarão PS ou CDU… já nem falo BE

- Uma franja considerável do eleitorado do PS descontente com uma lista que, aposto, será a sombra do líder com as mesmas caras de sempre…

- Um apetecível eleitorado CDU em 2009 que, não sendo comunista, votou na diferença, na juventude e na “inocência”… coisas que agora já não são valores da candidatura…

- Um considerável número de abstencionistas e votantes em branco, que apesar de desejarem acção e mudança, ganharam já uma aversão a partidos políticos e a projectos partidários que lhes impede de votar em qualquer destes “concorrentes”…

Se a tudo isto somarmos tudo o que temos visto a nível nacional, e que configura um desdém crescente dos portugueses em relação ao sistema político-partidário (a votação de Fernando Nobre, a Manifestação da “Geração à Rasca”, os Homens da Luta na Eurovisão, etc…), a mim parece-me, e que me ajudem os especialistas, que uma lista independente, de gente desvinculada dos partidos iria buscar o seu “quinhão” a todos os lados e tornar-se-ia na principal favorita a chegar ao poder em Silves. Estarei enganado ou o leitor também acha que faz sentido?

 

In Jornal "Terra Ruiva" - Março de 2011

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Acredito que os “rumores”, vindos de outros blogs, de que a Dra. Rosa Palma se prepara para um “acordo pós-eleitoral” com o PSD, viabilizando a governação Isabel Soares são infundados e meramente destabilizadores. Seria, a meu ver, uma “traição” ao eleitorado que demonstrou nas urnas querer mudar alguma coisa, sobretudo em Messines.
Outros rumores trazem à baila a questão dos parquímetros. Questão essa que já foi abordada neste blog e que não se apresenta necessariamente má para Messines. A colocação de parquímetros na Rua da Liberdade obrigaria a que muita gente, que ali deixa o carro todo o dia, pensasse duas vezes, ao mesmo tempo que representaria um estímulo para os comerciantes daquela rua, quer pela satisfação dos seus clientes, quer pelo aumento do número de pessoas que ali parariam diariamente. Está provado que os parquímetros, quando instalados em zonas comerciais com poucas opções de estacionamento, aumentam o movimento e as receitas dos empresários e comerciantes implicados.
Quanto à possibilidade, avançada pelo “Terra Ruiva”, de a Prisão já não vir para Messines é importante que os responsáveis políticos deste concelho façam tudo o que estiver ao seu alcance para que tal não se verifique. 100 milhões de euros em investimento e os postos de trabalho subsequentes não podem ser atirados para outro concelho e para outra freguesia, sob pena de nunca mais voltarmos a ter semelhante oportunidade.
Para terminar esta breve passagem pelo blog deixo duas mensagens:
Uma de rápidas melhoras ao, ainda futuro, presidente da Junta, João Carlos Correia. Como é público ele sofreu um acidente no dia em que seria empossado presidente. Felizmente parece que tudo se resume ao susto e corpo dorido. Ainda bem.
Outra de sinceras condolências à Paula Bravo pelo falecimento da sua irmã.

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É hora de felicitar a CDU pela vitória incontestável na freguesia de Messines. João Carlos Correia é o novo presidente da Junta e a ele endereço também os meus sinceros parabéns.
Acho que a vitória da CDU na nossa freguesia foi essencialmente uma vitória da equipa. Já tinha dito que as listas da CDU estavam cheias de gente com competência, integridade e honestidade comprovada. Tenho o privilégio de conhecer muitos deles, e até de trabalhar com alguns dos membros dessas listas, e sou por isso o primeiro a reconhecer valor e a competência que têm. Espero que continuem, em equipa, a apoiar o futuro presidente.
Os 34 votos que separaram a CDU do PS são uma margem curta e deixam na lista socialista um sabor amargo que, evidentemente, partilho. Acredito que José Vítor era o homem mais bem preparado para levar a junta a “bom porto” nos próximos 4 anos. Acredito também que foi penalizado por dois factores fundamentais (que pude comprovar na rua e que já tinha aqui mencionado): a incompreensão popular do “timming” dos notáveis messineneses (com o Mundo e o país mergulhados num sentimento de aproveitamento de recursos sem paralelo); a questão da rotunda Messines – Algoz e o seu comportamento na noite da manifestação, que muitos nunca perdoaram (e outros tantos nem sequer compreenderam).
No próprio dia das eleições alguns amigos voltaram a reivindicar estes factores (que acabei de apresentar) como os determinantes na sua decisão de não votar PS. Outra questão que não pode ser escamoteada é a importância do voto jovem nesta eleição de João Carlos Correia.
Na eleição para a Câmara Municipal de Silves o PS, tal como se previa, não foi capaz de aproveitar a evidente fragilidade do PSD para marcar pontos e ganhar a câmara. Ganhou votos e obteve um terceiro vereador mas não foi capaz de se afirmar como uma alternativa credível aos olhos dos eleitores. Acredito que uma equipa unida, bem liderada e composta por gente que acrescentasse alguma coisa de novo ao concelho sairia vitoriosa na noite eleitoral. Acredito que um projecto de interesse público, como era a coligação de esquerda proposta, não daria sequer hipóteses a Isabel Soares. Tenho pena que os interesses pessoais tenham prevalecido sobre o verdadeiro interesse dos silvenses.
Muita “água vai correr por baixo da ponte” nos tempos que se seguem. Coligações de esquerda estão fora de questão nas próximas eleições, daqui a 4 anos. Por isso acredito que o partido que começar já a trabalhar, a “calcar terreno”, a fazer oposição de verdade, a aparecer e a reunir apoios será o sucessor natural do PSD e, ainda mais importante, ajudará imenso o concelho nesta nova fase de ausência de maioria absoluta nos paços do concelho. Espero que o “trio” de vereadores socialistas assuma, conjuntamente com a Dra. Rosa Palma, a responsabilidade de fazer oposição a sério e que não volte às trapalhadas do último mandato em que, nos dois casos mais polémicos do mandato (Central de Lamas e Apoio de Praia), viabilizou de pronto as propostas do PSD com prestações “anedóticas” nas votações.
Endereço os meus parabéns pela vitória também ao José Folgado em São Marcos da Serra e uma palavra de conforto ao João José no Algoz, ao João Lourenço em Silves e ao Dr. João Ferreira na Assembleia Municipal de Silves que não conseguiram os resultados que desejavam. Um abraço também ao Eng. Carlos Cabrita que não conseguiu ser vereador mas ainda assim duplicou a sua votação, e outro para o Dr. Manuel Ramos que agora sai de cena. Muita falta nos fará meu caro. Espero que volte daqui a 4 anos.

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"Javardices"...

02.10.09

 

O povo português, e os silvenses em particular, estão já imunes à “javardice” política. Esta sempre foi a minha opinião e agora fica comprovada com a ausência de reacção pública à entrevista de Aleluia Cherondo na Voz de Silves. As pessoas acham normal que se façam ajustes directos escandalosos, que se fraccionem facturas para contornar a lei, que se faça a gestão de uma câmara municipal como se de um quiosque de bifanas se tratasse… isto é espantoso. Num país normal esta senhora teria que retirar a sua candidatura, ou pelo menos, seria fortemente penalizada pelos eleitores!
Na entrevista o empresário, que seguramente não foi “anjinho” no meio disto tudo, revela situações comprometedoras e até mesmo alguns crimes fiscais graves. Chama os “bois pelos nomes” e desmente muita da argumentação do actual executivo. Está lá tudo!!! Porque é que ninguém faz nada?! Que raio de país é este?!  
Não se pense no entanto que a “javardice” fica por aqui e é exclusividade do executivo camarário. O facto de o “invertebrado jornalista” Artur Linha publicar esta entrevista na véspera de eleições é também ele uma “javardice”. O facto de “alguém” ter “pago” uma tiragem gratuita de 23.000 exemplares, dando a ideia (ou a certeza!!) de que o “servicinho” foi encomendado, é, também ele, uma enorme “javardice”.
Lembro-me de ouvir todas as forças de esquerda clamar aos céus pela falta de isenção do “jornal do regime”, como lhe chamavam, quando levava Isabel Soares ao colo e reforçava as tiragens para passar a propaganda do PIS. Nessa altura Artur Linha cheirava o poder e garantia a sobrevivência do seu jornal, e dele próprio, sendo um servo fiel de Isabel Soares. Deduzo por isso que o vento deve ter mudado e que o “jornalista” deve ter recebido alguma “sondagem” a indicar-lhe que eram horas de mudar de ares e… ele mudou. O curioso é agora ninguém reclamar com este jornal e com este “jornalista” e ninguém se perguntar quem ele serve?!
Ainda antes de toda a azáfama eleitoral começar eu sabia quem ele servia… até me lembro de um congresso partidário em Lagoa onde uma figura de proa do concelho andou a fazer de ardina, distribuindo aos congressistas exemplares do “pasquim” com uma entrevista sua (quando tinha um pacto, com a liderança desse partido, de não manifestar publicamente quaisquer opiniões). Lamento a todos os que possa ferir ou desiludir mas eu não sou assim. Sou capaz de cometer alguns exageros de discordar e criticar veementemente, mas também sou capaz de reparar os erros e de pedir desculpas… o que não sou capaz é de “virar o bico ao prego” sempre ao sabor de conveniências.

Vamos aos “apartes”:
- Parabéns ao responsável pela campanha do PS Silves. Estes novos outdoors estão incomparavelmente melhores. Aliás, todos os materiais de campanha melhoraram face às últimas eleições. Esta é a prova de que afinal vale a pena criticar.
- Parabéns também ao Engº Carlos Cabrita e à Dra. Rosa Palma pelas boas prestações na Algarve FM. Julgo que ambos conseguiram passar para os ouvintes algo mais que a mensagem política: a sua boa vontade e genuinidade.
- Ainda sobre as entrevistas à Algarve FM, podem ouvir todos os debates na página da rádio em www.algarvefm.pt

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A visita Dra. Isabel Soares a Messines, para inaugurar o Museu do Trajo e o Jardim Municipal (ou, como eu lhe chamo, Jardim Perigo de Morte), fez lembrar a visita de um presidente americano às suas tropas estacionadas num país inimigo… foi uma visita "relâmpago", "secreta" e rodeada de "fortes medidas de segurança".
Demonstra isso que a senhora sabe bem que terrenos pisa. Sabe que os messinenses têm razões de sobra para questionar o seu trabalho e sabe que esse trabalho foi mal feito, ao ponto de nem sequer procurar explorá-lo em época de eleições, preferindo convidar a “trupe laranja” para garantir segurança e “palmadinhas nas costas”. Caberá por isso ao próximo presidente de câmara (nem que isso leve 20 anos) reconhecer Francisco Vargas Mogo e reconstruir o espaço, dando-lhe a dimensão e qualidade que Messines merece.
Do lado da CDU os candidatos à junta e à câmara trabalham com afinco para recuperar a desvantagem com que se apresentaram para esta corrida. Já vi flyers do João Carlos Correia e os cartazes da Dra. Rosa Palma (com muito melhor “ar” do que nos outdoors que circularam na net) já estão por todo o concelho. Na rua comenta-se que “poderá ser uma surpresa”.
O PS perde o gás, caindo no erro, de muitos partidos em autárquicas, de “correr como um louco” no início para terminar “esbaforido” e sem acção para nada. Comenta-se na vila que as atitudes “menos éticas” da Dra. Lisete Romão, ao procurar usar o seu posto na sociedade civil para apelar ao voto, podem custar-lhe caro. Somos um “pequeno concelho” onde todos se conhecem e, apesar do que muita gente pensa, os silvenses não são “burros” ou “atrasados”. Diz-se também que alguns membros das suas listas se sentem postos de parte e são os primeiros a colocar em causa a capacidade da líder, manifestando descrença em relação ao resultado final destas autárquicas.
Ainda no PS, não deixa de ser curioso que o Programa Eleitoral “escarrapachado” no site da candidata seja totalmente virado para os idosos, como se fossemos um concelho “com os pés para a cova”. A opção é disputar o eleitorado “fiel” de Isabel Soares em vez de procurar conquistar o eleitorado descrente que engorda, ano após ano, os números da abstenção.
Quanto ao BE, sabe-se que apresentou ontem as suas listas mas pouco mais tem saído para fora. É aguardar para ver o que nos reserva o Engº Carlos Cabrita e como pretende comunicar com as pessoas nesta recta final.

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Nós por cá...

26.08.09

 

O mês de Setembro está à porta e este ano, além do “regresso às aulas”, teremos também a “loucura” política aqui no concelho… vários “derbies” prometem aquecer o mês de Setembro e levar a que os primeiros dias de Outubro sejam verdadeiramente frenéticos. Ainda bem… o concelho precisa disso.
Isabel Soares ainda não “saiu da toca”, revelando algum excesso de confiança que lhe poderá sair caro no final. Nesse aspecto todos os candidatos estão de acordo (pelo menos no comportamento que têm tido): “Nunca interrompas o teu adversário quando estiver a cometer um erro”.
A candidata do PS tem, pelo menos a julgar pela agenda que publica no site, estado bastante activa… a propósito de site gostava de deixar aqui claro que acho que o facto de a sua candidatura estar no Twitter e no FaceBook é bastante positivo (não entendo é porque foi colocado o meu comentário em destaque, será que desde Julho mais ninguém comentou???). Já o tinha dito várias vezes e não será por desconfiar das suas capacidades políticas que não reconhecerei os sinais positivos que dá.
Muita coisa tem sido dita nesta blog, entre elas algumas asneiras, mas ainda ninguém me convenceu das vantagens políticas de trazer o Dr. Fernando Serpa para reeditar a dupla que esteve na oposição até agora (há coisas que é melhor esquecer). Tenho a certeza de que este será um caso (como existem muitos) em que o nome sugerido pelo cabeça de lista lhe tirará mais votos do que aqueles que lhe dará. Ainda uma palavra sobre as listas para dizer que concordo com a opção de Lisete Romão em não chamar para o seu “grupo” todos os que estiveram envolvidos na candidatura de Carneiro Jacinto… faz sentido. Além disso acho que nenhum aceitaria. Apenas discordo com o afastamento em relação ao Ricardo “Adão”… merecia mais apoio da concelhia, por todas as razões.
Pelo meio temos os outdoors… novamente com o “tal azul esquisito” a que desta vez se junta o cor-de-rosa que veste a candidata. Não sei quem é o responsável pelo marketing do PS Silves mas azul-bebé com rosa “clarinho” são duas cores fraquinhas, fraquinhas… que ainda por cima jogam muito mal juntas. Os textos, há que ser franco, este ano estão melhores (e a foto também)… num fundo branco ficariam muito melhor.
Também não são felizes os outdoors da CDU. A foto da candidata Rosa Palma podia ter sido melhor conseguida e o fato que veste, daquele ângulo, faz lembrar um anúncio da Molly Maid. Quanto ao site… aquele “yolasite” no endereço era evitável com uns “míseros” 60 euros, que se pagavam pelo alojamento e domino, seguramente teriam um sítio com muito mais impacto.
Sobre o BE ainda nada se viu, a não ser que Carlos Cabrita labutou com todas as forças para “impressionar” o partido. É, contudo, normal que seja o último partido a entrar em cena.
Voltando aos comentários que aqui tenho lido gostava de terminar com dois apontamentos:
Primeiro, está provado que essa “teoria”, defendida pelos nossos políticos de forma transversal, de que “é preciso atrair mais gente para a política” não passa de demagogia e conversa da treta. Só aceitam que haja mais gente a interessar-se pela “coisa pública” se estiverem calados… quando se interessam e falam (entenda-se: criticam o que está mal) são uns “pulhas”, oportunistas e maus militantes que urge escorraçar.
Segundo, não acredito em socialistas de segunda e socialistas de primeira. Acredito sim que dentro da doutrina socialista as pessoas elejam diferentes prioridades e que a força do PS vem do debate que essas opções suscitam. Ao contrário do que alguém aqui disse não apelei ao voto no BE (apesar de ser pública a minha estima pelo Engº Carlos Cabrita, que tive a oportunidade de conhecer melhor nos últimos tempos)… apenas disse que, tendo em conta meramente os desempenhos conhecidos dos “players” que vão a votos, haveria muito mais a esperar do BE do que do PS. Poderá a afirmação ser injusta para a Dra. Lisete Romão?!! Sim, pode. Poderá ser injusta para a Dra. Rosa Palma?!! Sim, é. Mas, no primeiro caso há que reconhecer que a performance foi fraquinha e no segundo caso é preciso ver que a “herança” é demasiado pesada.

(Espero que a Tânia Mealha e o Dr. Manuel Ramos não me processem por usar as fotos dos seus blogs neste post...)

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