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Na última edição do, agora “instrumentalizado”, jornal O Algarve Mendes Bota acusa Mário Soares de usar a sua “memória selectiva” para fomentar o descontentamento dos portugueses em relação ao actual estado do país. No mínimo caricato se, no parágrafo anterior, atentarmos aos casos que Deputado Social-Democrata chama para a praça pública na sua inusitada tentativa de desviar os “holofotes” do PSD: Freeport – onde José Sócrates é figura de cartaz (e que eu gostaria de ver na prisão); Casa Pia – onde tentaram “linchar” Ferro Rodrigues; Face Oculta – onde Vara e Penedos “abrilhantam” o espectáculo (e onde eu também sonhava com justiça). Se isto não é memória selectiva então, meus amigos, encontre-se já outra definição para a coisa.

 Sobre o BPN, a licenciatura de Relvas, o escândalo das PPP’s, as privatizações encomendadas… nem uma palavra. É por estas e por outras que o povo vai dizendo, para descontentamento do Dr. Bota, “Tudo é mau. São todos maus. Eles. Os outros.”

 

Sobre a crónica, que partilha em regime de rotação com o socialista Miguel Freitas na última página do dito “pasquim”, pouco há a dizer. Reflecte o estado de espírito da nossa classe política quando confrontada com a crítica, com os apupos e com a liberdade de expressão. Essa “porra” da liberdade de expressão “aleija”… na verdade é na forma como se lida com os que estão descontentes que a democracia se separa da ditadura. Estes governantes que temos lidam muito mal com isso. Agora a culpa é da imprensa, dos blogs, das redes sociais, do Soares e do Torgal… sim, porque “eles”, políticos da nação, são muito sérios! Todos estudaram em óptimas universidades e frequentam as melhores lojas maçónicas. Os seus filhos estudaram em Nova Iorque e hoje são administradores das melhores empresas que o contribuinte pode pagar. E nós temos que calar… não podemos ter memória selectiva. Ou por outra, não nos podemos lembrar de quando tínhamos um bom sistema de educação e de saúde… isso é selectivo. O que temos que nos lembrar é de quando todos eram analfabetos e as pessoas morriam de “uma doença ruim.”

O grande problema deste país são PS (Partido do Sistema) e PSD (Partido do Sistema Dois)… a partidocracia instalada é a raiz de todos os males e tenho dúvidas que ainda seja possível acabar com ela. Dizia Rui Rio, um político que muito estimo e que reforça a ideia de que nem todos são iguais, que “a Democracia acabou e estamos a entrar numa Ditadura muito pior do que aquela que experimentamos no século passado. A anterior ditadura tinha um rosto, alguém contra quem conspirar e a quem derrubar. Esta não tem rosto, não tem por onde lhe pegarmos.” No próprio jornal O Algarve (publicado, para meu espanto) Paulo Morais, um ex-vice da Câmara do Porto (expulso por socialistas e odiado por sociais-democratas), tem transcritas as seguintes citações: “O Parlamento é um escritório de advogados em open-space.” – “Há quatro ou cinco escritórios de advogados a vender alçapões às leis criadas por eles próprios, enquanto deputados.” – “As parcerias público-privadas são esquemas mafiosos para ir buscar dinheiro ao Orçamento de Estado.” Isto revela um pouco os motivos que tanto apoquentam a classe politica quando confrontada com manifestações, abaixo-assinados ou comentários nas redes sociais!

Mendes Bota, esse ícone da coerência, que ficou imortalizado na minha mente com uma pazinha de praia na mão a desassorear o Arade (na companhia de Isabel Soares), é o actual Presidente da Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação. Por certo tal cargo político dar-lhe-á umas belas equivalências, se optar por fazer algum Mestrado. Infelizmente não terá consequências para qualquer português porque, basta ler este seu artigo agora publicado, para entender que Ética não tem, Cidadania não precisa e Comunicação é uma chatice. É apenas mais um “tacho” para fazer curriculum, digo eu que tenho uma memória selectiva.

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Verdade seja dita… devemos agradecer a Isabel Soares por não ter “embarcado” no embuste das Empresas Municipais (apesar de o seu destino poder passar pela administração de um desses sorvedouros).

É mais ou menos consensual que a principal função das tais Empresas Municipais é “albergar” tudo o que é “parasita” do sistema. Escudando-se no estatuto de Empresas “semi-privadas” recrutam quem querem, gastam como querem, favorecem os amigos e ninguém lhes pode apontar o dedo. Quase todas vivem do crédito e secam receitas que de outro modo entrariam nos cofres das autarquias, fazendo com que essas mesmas autarquias tenham que “carregar” nos impostos para poder sobreviver.

Numa altura em que se preparam já, nos bastidores dos partidos, as próximas autárquicas é-nos fácil constatar que o “bloco-central” continua a agir como se nada tivesse mudado. Desde Lagos a Faro, passando por Portimão e Silves, as movimentações vão no sentido de eleger para Presidentes de Câmara gente totalmente comprometida com o sistema, que deve favores a meio mundo, que tem na ambição pessoal o seu único motor. Perante tal cenário só nos resta esperar que a situação piore, que “mudem apenas as moscas”.

Rui Rio, que juntamente com António Costa se perfila como um dos mais sérios políticos deste país, disse recentemente que todos os municípios que recorressem à ajuda do Estado para sobreviver não deveriam ter eleições. A solução seria criar uma comissão administrativa que fosse responsável por viabilizar o município. Uma boa ideia, que pode poupar muito dinheiro aos contribuintes… desde o “rapar do tacho” para apresentar obra que sempre ocorre antes das eleições, até à colocação dos “boys” que vem depois, estamos a falar de muitos meses e muitos milhões de dinheiro mal gasto.

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